Policial
Jovem de 19 anos é morto com vários tiros no rosto em Barra do Garças
Vítima aguardava a chegada de uma encomenda quando foi surpreendida por dois homens em uma motocicleta.
Policial
Jhonata Daniel Rodrigues Correa, de 19 anos, foi morto a tiros na tarde desta quinta-feira (31), no bairro Cidade Jardim, em Barra do Garças.
A informação repassada à polícia, é que o jovem estava em sua residência, na rua 10, aguardando a entrega de uma encomenda, quando o chamaram do lado de fora da casa.
Ao sair, ele foi surpreendido por dois suspeitos, que estavam em uma motocicleta e atiraram diversas vezes contra ele.
De acordo com a Polícia Militar, tudo indica que a arma utilizada no crime seja um revólver, já que no local, não foram encontradas cápsulas deflagradas.
A equipe do Corpo de Bombeiros chegou a ser acionada, porém, o jovem já estava em óbito.
A informação inicial é que os tiros atingiram o rosto de Jhonata.
A Polícia Técnica esteve no local levantando dados periciais que auxiliarão nas investigações da Polícia civil
Equipes da PM fazem rondas em busca dos suspeitos.
Policial
Veja a participação de cada um dos investigados por rombo na Unimed
Na denúncia contra os 6 alvos da Operação Bilanz, que apura um rombo de R$ 400 milhões na Unimed Cuiabá, o Ministério Público Federal (MPF) detalha a função de casa membro do esquema criminoso. Segundo o órgão, Rubens de Oliveira Júnior, Suzana Aparecida Rodrigues dos Santos Palma, Jaqueline Proença Larrea, Eroaldo de Oliveira, Ana Paula Parizzotto e Tatiana Bassan realizaram ações conjuntas e outras específicas para promover a fraude.carr
Durante o quadriênio 2019/2023, Rubens Carlos de Oliveira foi diretor presidente da Unimed Cuiabá. Junto com Suzana ele teria determinado a gradual implementação de um modelo de “governança” na cooperativa, realizando alterações na estrutura e no organograma da entidade para propiciar a prática de fraudes e desvios patrimoniais. No ano de 2016 ele e Suzana celebraram um contrato de prestação de serviços com a advogada Jaqueline Larrea, para cuidar de todos os assuntos entre a Unimed Cuiabá e a Agência Nacional de Saúde (ANS).
Para implantar este novo modelo de “governança” na Unimed, os 3 contrataram Eroaldo de Oliveira como o CEO (Chief Executive Officer). Rubens e os demais ainda designaram a funcionária da Unimed Cuiabá, Tatiana Bassan, para atuar como assessora do CEO. Rubens dava ordens e orientações a Eroaldo e Tatiane sobre como deveriam proceder com relação às informações contábeis e operacionais da Unimed. Ele também assinou ofícios da Unimed Cuiabá com informações econômico-financeiras e documentos falsos, em resposta a questionamentos da ANS. Em uma ocasião ele se irritou com uma contadora que apontava inconsistências.
Suzana Aparecida Rodrigues dos Santos Palma foi diretora administrativo-financeira da Unimed Cuiabá durante o quadriênio 2019-2023. Ela teria agido em conjunto com Rubens em diversos atos ilícitos. Suzana participou das contratações de Jaqueline Larrea, Eroaldo de Oliveira e Tatiana Bassan. Foi Suzana quem designou Ana Paula Parizotto para o cargo de superintendente Administrativo Financeiro, com a concordância de Rubens. Ela fazia parte das decisões sobre como as informações deveriam ser registradas pela contabilidade e depois enviadas à ANS. Junto com Rubens, Suzana ainda assiniu o balanço contábil de 2022, que apresentava um falso resultado líquido positivo de R$ 371.866,62.
Jaqueline Larrea é a advogada que representava o escritório Larréa, Larréa & Associados e foi contratada por Rubens e Suzana para cuidar dos assuntos relacionados à ANS. Ela chefiava o Departamento Jurídico que coordenava o núcleo ANS da Unimed Cuiabá. Ela teria participado ativamente da implantação do novo modelo de “governança”. A nomeação de Ana Paula Parizotto, por exemplo, só ocorreu após ajuste prévio com Jaqueline e Eroaldo.
As determinações de Rubens e Suzana eram baseadas nas orientações de Jaqueline. Para o MPF, Jaqueline foi a grande autora intelectual do esquema de fraude contábil da Unimed Cuiabá, pois, além de ser a representante constituída da operadora, era ela quem comandava o departamento jurídico da cooperativa, setor responsável pelo envio dos ofícios à ANS. Ela teria pedido, inclusive, que a ANS “flexibilizasse” o seu entendimento, alegando que a cooperativa estava sendo vítima de “falácias”.
Eroaldo de Oliveira é dono da empresa AH2 – Oliveira Assessoria e Consultoria Empresarial. Ele foi contratado para a funçao de CEO, como prestador de serviço. Ele também participou da escolha de Tatiana como sua asessora. Ele passou a controlar a gestão das mais relevantes informações contábeis e operacionais da Unimed. Muitas das decisões que tinham influência sobre a contabilidade passavam por um prévio ajuste com Eroaldo. Junto com Tatiana ele dava a palavra final sobre o resultado que poderia. Segundo o MPF, Eroaldo “foi quem ficou responsável por defender a desobediência da Unimed Cuiabá quanto ao regime de competência para o fechamento das contas médicas”.
Tatiana Gracielle Bassan Leite foi a funcionária da Unimed nomeada para o cargo de assessora do novo CEO. Ela chefiava o Núcleo de Monitoramento de Normas Legais e Executivas. A área de “controles internos” era subordinada ao núcleo representado por Tatiana. Uma testemunha apontou que o núcleo de Tatiana intervia constumeiramente na Superintendência, com o intuito de manipular os números, especialmente de custos e contas médicas. Em 2021 ela passou a se envolver com mais frequência com a Gerência de Contas Médicas, que estava a cargo de outra funcionária. Segundo o MPT Taviana dava ordens diretas à gerente de contas médicas e realizava pressão psicológica nela. Tatiana também realizava cobranças com bastante eficiência.
Ana Paula Parizotto foi nomeada por Suzana para ser a superintendente Administrativo Finencairo. Segundo o MPF ela tinha um papel de grande importância no esquema, já que “o esvaziamento e isolamento ocorrido na área de contabilidade da operadora de saúde, que estava inserida e subordinada à superintendente Ana Paula. Ela era superior hierárquica de uma contadora que apontava inconsistências na contabilidade.
Ana Paula ignorava os pareceres da contadora e também exercia pressão psicológica sobre ela, proibindo qualquer tipo de correção na contabilidade sem sua prévia autorização, inclusive com ameaças de demissão. Ela participava de reuniões com Rubens e Suzana e repassava as decisões que tinham influência sobre a contabilidade. Ana Paula também teria determinado outras irregularidades.
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