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Bom Futuro compra duas fazendas da Proterra em Mato Grosso

As áreas, que produzem soja, milho e algodão, já eram arrendadas pelo grupo

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O grupo Bom Futuro, da família Scheffer, comprou duas fazendas da Proterra Investment Partners, uma firma de private equity separada da Cargill, em Mato Grosso.

Ambas já eram arrendadas pelo grupo. O valor do negócio não foi divulgado.

Uma das fazendas fica em Ipiranga do Norte e a outra em São José do Rio Claro. Juntas, elas têm 43 mil hectares, sendo 35 mil agricultáveis.

Na fazenda Itaipu, localizada em São José do Rio Claro, o Bom Futuro produz soja, algodãoe milho. A unidade tem um armazém com capacidade de armazenagem de 500 mil sacas.

Na fazenda Tupi Barão, em Ipiranga do Norte, o grupo planta os mesmos produtos.

O grupo Bom Futuro tem 35 unidades de produção, com um total 600 mil hectares de cultivo, onde se destaca produção e beneficiamento de 1,9 milhão de toneladas de grãos, 360 mil toneladas de pluma de algodão e 440 mil toneladas de caroço de algodão.

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Querência: Chuvas animam produtores com expectativa de 110 sacas/ha no Milho e 64 Sacas/ha na Soja

O presidente da instituição, Osmar Frizzo, expressou otimismo em relação à safra de milho na região

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Durante o Café da Manhã com Produtores Rurais, realizado nesta quarta-feira (16), no Sindicato Rural de Querência (MT), o presidente da instituição, Osmar Frizzo, expressou otimismo em relação à safra de milho na região. A recente chuva, considerada “abençoada” e muito bem-vinda, cria condições favoráveis para o desenvolvimento da cultura, que se encontra em fase de florescimento.

Frizzo destacou a importância da umidade neste período, ressaltando que os próximos 15 dias serão cruciais para definir o potencial produtivo do milho. Querência possui uma das maiores áreas de plantio do estado com 300 mil hectares dedicados ao cultivo do grão, após o plantio de 420 mil hectares de soja. Caso o clima se mantenha favorável, a expectativa é de uma safra razoável, com uma média histórica de 110 sacas por hectare, podendo alcançar até 120 sacas.

O presidente do Sindicato Rural também abordou as perspectivas de mercado, mostrando-se otimista tanto para a soja quanto para o milho no segundo semestre. Ele mencionou a influência da guerra comercial entre Estados Unidos e China, que tem impulsionado a demanda pela soja brasileira. As vendas já ultrapassam 100 milhões de toneladas, de uma estimativa de 170 milhões colhidas, gerando um aumento no preço do frete.

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Em relação à soja, Frizzo informou que a média de produtividade estimada para Querência é de 64 sacas por hectare. Os dados do IMEA (Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária) apontam para uma média estadual de 66 sacas por hectare. A área total de soja em Mato Grosso é de 4,2 milhões de hectares.

Frizzo lembrou que a frustração da safra passada, com quebra de cerca de 20%, torna a expectativa para este ano ainda mais positiva. Os preços da soja, que iniciaram em torno de 100 reais por saca, já apresentam alta, variando entre 110 e 115 reais.

Houve também um aumento de 11,5% na área de plantio de milho em Querência, com produtores optando pela cultura devido aos seus benefícios para o solo e para a rotação de culturas na safrinha. A área estimada inicialmente era de 270 mil hectares, alcançando agora 300 mil hectares.

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