Agronegócio

Com apoio da gestão Fabio Faria Canarana sediou Road Show de integração e desenvolvimento do corredor centro-norte

O objetivo do encontro foi fomenta o porto de Itaqui no Maranhão como rota para escoar produção agrícola de Mato Grosso, em especial das cidades do Vale do Araguaia.

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A cidade de Canarana-MT sediou o Road Show – Integração e Desenvolvimento do Corredor Centro-Norte, que apresentou o potencial do Porto de Itaqui em São Luís-MA, para o escoamento da produção do agronegócio de Mato Grosso.

A região de Canarana está a dois mil km do Porto de Itaqui, um pouco mais do que os portos de Santos-SP ou de Paranaguá-PR. Porém, São Luís fica muito mais próximo dos Estados Unidos, Europa e a Ásia através do Canal do Panamá.

Entre as vantagens apresentadas, está a profundidade do Porto de Itaqui, que possibilita a atracagem de grandes navios, diferente de outros portos da região Norte. Outro ponto de destaque é o espaço para a construção de novos berços para ampliação das operações.

O complexo portuário de São Luiz, além de Itaqui, compreende a mais dois portos privados, entre eles um da Vale, que é utilizado para a exportação de minério. Esse complexo já movimenta mais do que o dobro, por exemplo, do Porto de Santos.

Para aumentar a destinação da produção do agronegócio do Mato Grosso para o Porto de Itaqui, é preciso continuar investindo em logística na direção norte. A construção da Ferrovia Fico até Água Boa-MT, interligará a região do Araguaia com São Luiz através da conexão com a Ferrovia Norte Sul. A conclusão da pavimentação da BR-158, principal rodovia ligando a região com o Pará, também é essencial para escoar a produção via rota norte.

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Ao todo serão realizados 13 eventos em cidades do Piauí, Maranhão, Tocantins, Pará, Mato Grosso, Goiás, São Paulo e Distrito Federal. Após, será apresentado para o Governo Federal, um relatório informando as vantagens e sugerindo investimentos em logística para promover o Corredor Centro-Norte.

As palestras ocorreram de forma presencial e virtual. O professor Afrânio Filho, analista de Planejamento do Porto de Itaqui, falou sobre as potencialidades do complexo portuário de São Luís. As palestras online foram da Apex Brasil (ramo da exportação), da Antaq (Agência Nacional de Transportes Aquaviários), da Valec (estatal de construções de ferrovias) e VLI (empresa de logística).

Road Show apresentou o potencial do Porto de Itaqui para o escoamento de Mato Grosso

Em Canarana o evento teve o apoio do prefeito Fabio Faria através da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Socioeconômico e Turístico que tem a sua frente Marilei Bier, do Sindicato Rural através do presidente Alex Wisch e da Acecan através do presidente Mário Câmara.

A realização foi da Adecon, uma organização da sociedade civil, criada para apoiar o desenvolvimento do Corredor Centro Norte. A Agência de Desenvolvimento Sustentável do Corredor Centro-Norte foi representada no evento pelo seu presidente, Rolando Klein Junior.

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Também estiveram presentes os vereadores Sancler Santarém, Márcia Luft, Celsinho Morais, Soni Porsch e Rafael Govari. Empresários, produtores rurais e representantes do setor financeiro acompanharam o Road Show, que aconteceu no Sindicato Rural.

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Agronegócio

Agricultura brasileira ultrapassa R$ 1,14 trilhão no Valor Bruto da Produção

Nos últimos cinco anos o VBP cresceu influenciado pela cana-de-açúcar, cacau, arroz e mandioca. Hoje, o milho, a cana-de-açúcar e o café disparam na produção

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O mês de março registrou elevação no Valor Bruto da Produção (VBP). No total, foram mais de R$ 1,14 trilhão. Nesse período, os destaques vão para a soja, o milho, a cana-de-açúcar, o café e a laranja. Eles foram responsáveis por 52% do valor total, enquanto na pecuária, bovinos, aves e suínos representaram 25%. Para o advogado especialista em direito agrário Francisco Torma, foi um resultado satisfatório.

“Em termos gerais, o valor bruto da produção agropecuária tem crescido consideravelmente no Brasil nos últimos cinco anos, indicativa de que ele cresceu 12,5%, mostrando que o nosso agronegócio está sempre em desenvolvimento e trazendo melhores condições econômicas para o país”, destaca.

Ainda conforme o especialista, o valor bruto da produção só não foi maior por conta da estiagem, que diminuiu a produção de soja e milho brasileira, principalmente em relação aos estados produtores do Centro-Oeste. Além disso, ele acrescenta ao cenário a redução expressiva no valor das commodities.

“Nós estamos trabalhando com o valor de uma saca de soja, valor da saca de milho muito abaixo da expectativa e considerando que o custo da produção continua sendo alto, isso que ele obtém com a venda desse produto menor do que o esperado”, aponta.

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Produções em destaque

Em março, a soja, o milho, a cana-de-açúcar, o café e a laranja foram responsáveis por 52% do valor total. Na pecuária, bovinos, aves e suínos representaram 25%. O arroz aumentou 21,8%, o feijão 18,2% e o café 17%, por conta da alta nos preços no mercado externo para o arroz e café e, redução na estimativa de produção do feijão, na segunda safra.

No caso das lavouras, a cultura que teve maior redução no VBP foi a soja, com 19,8%, seguida pelo milho com 10,8%.

“Nós observamos um percentual maior em relação ao VBP das culturas da soja, por conta da época de colheita, o milho também passa pela fase colheita, o milho e a soja são commodities, culturas de verão, portanto agora no final do verão é a época que mais vemos eles participarem do VBP. O milho que vem basicamente dos estados do Mato Grosso, do Pará e de Goiás, embora assim como a soja é cultivada em quase o Brasil inteiro, tendo maior representatividade nesses estados mencionados”, aponta Francisco Torma que ainda acrescenta:

“Fora a agricultura, nós temos também uma grande participação aí no VBP em relação a aves e suínos, que são produtos oriundos, principalmente dos estados da região sul, e tem tido uma excelente participação no agronegócio da pecuária”, ressalta.

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Produção em recuperação

Ao comparar o VBP de 2024 com o mesmo período do ano passado, o resultado apresenta redução de 1,4%. As lavouras sofreram diminuição no VBP de 4,4% no mês, influenciada por clima desfavorável e queda de preços, principalmente soja e milho. Já a pecuária apresentou aumento de 5,5%, favorecido pelo crescimento na suinocultura (65,4%) e avicultura (9,2%).

O coordenador de pecuária da consultoria SAFRAS & Mercado, Fernando Iglesias, avalia o cenário:

“O produtor rural brasileiro, em especial quem trabalha com soja, está apresentando perda de margem operacional. Então isso é consequência, basicamente, de um cenário difícil, que estivemos em relação à produtividade média”, salienta.

A atividade da agricultura e pecuária, vem conseguindo desempenho relevante mesmo nestes momentos de crise climática e de rebaixamentos preços dos grãos, mantendo, pelo 5º ano seguido, valor acima de um trilhão de reais, segundo a Secretaria de Política Agrícola do Mapa.
 

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