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MERCADO AQUECIDO- MT se consolida como potência global na venda de carne bovina, com 3% das exportações mundial da proteína

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Mato Grosso é responsável por aproximadamente 3% das exportações globais de carne bovina. Se fosse um país, ocuparia a 9ª posição no ranking mundial de exportadores, segundo dados do Serviço de Inspeção Federal (SIF) e do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).

Em 2024, o estado produziu 1,7 milhão de toneladas de carne bovina, liderando o ranking nacional com 17,1% da produção brasileira. Foram abatidos 6,6 milhões de animais no período, consolidando a liderança de Mato Grosso como maior produtor da proteína animal no Brasil.

“Mato Grosso é um importante polo de produção de carne bovina e tem ganhado destaque no mercado internacional não apenas pelo volume de carne in natura, mas também pela exportação de miúdos e subprodutos de origem animal. O crescimento contínuo das exportações nos últimos anos tem deixado o setor cada vez mais otimista”, avalia o diretor de Projetos do Instituto Mato-grossense da Carne (Imac), Bruno de Jesus Andrade.

Em 2025, o ritmo de produção segue aquecido, com perspectivas de abertura de novos mercados. De janeiro a maio, o estado já abateu 7,3 milhões de bois, com destaque para o mês de maio, quando mais de 553,2 mil cabeças foram processadas.

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Entre os fatores que sustentam o otimismo do setor está a recente autorização, concedida em junho, para a exportação de subprodutos de origem animal destinados à fabricação de extratos para uso farmacêutico aos países da União Econômica Euroasiática.

De acordo com o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), Rússia, Cazaquistão, Belarus, Armênia e Quirguistão passam agora a importar itens como retina, próstata, cartilagem escapular, ovários e glândulas do timo de bovinos brasileiros.

“A União Econômica Euroasiática representa um mercado de 185 milhões de habitantes e tem ampliado sua demanda por insumos farmacêuticos de origem animal. Essa nova autorização faz parte da estratégia de diversificação da pauta exportadora, com o objetivo de reduzir a dependência de poucos países compradores e ampliar o alcance global dos nossos produtos”, reforça o diretor do Imac.

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Agronegócio

Mamona avança na regeneração do solo na BA e MT

Uso dessa cultura em rotação reduz compactação e melhora a retenção de água do solo

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O uso de mamona em sistemas de rotação de culturas tem avançado no Cerrado, principalmente na Bahia e Mato Grosso, e mostra resultados positivos de regeneração do solo, com benefícios em termos de redução da compactação e aumento da retenção de água.

Igor Borges, head de sustentabilidade da ORÍGEO, joint venture entre Bunge e UPL, voltada à agricultura sustentável no MATOPIBAPA, Mato Grosso e Rondônia, explica que a mamona tem sistema radicular desenvolvido, o que ajuda a descompactar o solo e a controlar naturalmente nematoides. “Ela se encaixa bem em programas regenerativos, auxiliando também a recuperação de pastagens degradadas.”

Dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) mostram que o cultivo de mamona no Brasil chegou a 64,2 mil hectares na safra 2024/25, com crescimento de 9,4% em relação ao ciclo anterior. A produtividade média também subiu, passando de 1.484 kg/ha para 1.693 kg/ha. A Bahia se destaca com colheita de 36,3 mil toneladas, seguida por Mato Grosso, com 1.814 toneladas. O mercado também puxa o crescimento da cultura. Em janeiro, a saca de mamona passou de R$ 199,70 para R$ 272,50, valorização de 36%.

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“A mamona demanda menos água para fechamento do seu ciclo em relação a outras culturas utilizadas no cerrado e ainda contribui para uma estruturação mais eficiente do solo e maior retenção hídrica, principalmente em áreas de baixa fertilidade”, explica o head de sustentabilidade da ORÍGEO.

A ORÍGEO tem incentivado o uso dessa oleaginosa como parte de seus programas de agricultura regenerativa, focado na entressafra e com orientação técnica para produtores em estados do MATOPIBAPA, Mato Grosso e Rondônia. “A diversificação com culturas menos tradicionais gera ganhos de produtividade, melhora a saúde do solo, quebra de ciclo de pragas e doenças e proporciona maior estabilidade às mudanças climáticas”, finaliza Igor.

Sobre a Orígeo  

Fundada em 2022, ORÍGEO é uma joint venture de Bunge e UPL e está comprometida com o produtor e o seu legado na terra, oferecendo um conjunto de soluções sustentáveis e técnicas de gestão – antes e depois da porteira. A empresa fornece soluções de ponta a ponta para grandes agricultores de Bahia, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Piauí, Rondônia e Tocantins, valendo-se do conhecimento de equipes técnicas altamente qualificadas, com foco em aumento de produtividade, rentabilidade e sustentabilidade. Para mais informações, acesse origeo.com

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