Agronegócio
MT será o estado que mais vai crescer no país em 2025, diz BB
Produção da soja, principal lavoura de Mato Grosso, vai expandir quase 25% no ano
Agronegócio

Mato Grosso deverá ser o estado brasileiro com o maior crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2025, segundo projeções da área da Resenha Regional Banco do Brasil.
A estimativa é de avanço de 5,8% na atividade econômica, resultado impulsionado por uma combinação de fatores climáticos favoráveis, expansão agrícola e melhora na indústria regional.
O agronegócio segue como carro-chefe do desempenho mato-grossense. A safra de soja, principal produto da economia estadual, deve registrar um crescimento de 24,6% em relação a 2024, segundo o IBGE. A produção de algodão também deve crescer 1,9%, consolidando o estado como líder nacional no cultivo do grão.
O Banco do Brasil estima uma alta de 10,8% no PIB agropecuário do Mato Grosso neste ano, diante de uma supersafra de grãos e condições climáticas mais favoráveis.
A indústria estadual, beneficiada pela integração com o setor agroindustrial, deverá crescer 6,7% em 2025 — mais que o triplo da média nacional estimada para o setor (1,9%). Já o setor de serviços deve avançar 3,4%, conforme a resenha, puxado por segmentos como transporte e armazenagem, diretamente ligados ao agro.
O Centro-Oeste, como um todo, aparece com o maior crescimento regional previsto, de 3,9%. Dentro da região, o Mato Grosso se destaca à frente de estados como Goiás (4,2%) e Mato Grosso do Sul (4,7%).
O otimismo com o desempenho econômico contrasta com a desaceleração nacional. A estimativa do Banco do Brasil é que o PIB brasileiro cresça 2,2% em 2025 — queda frente aos 3,4% registrados em 2024.
Veja os números de 2024 e a projeção para 2025:

Agronegócio
TENDÊNCIA- Pecuaristas de MT investem na redução do estresse animal para melhorar a qualidade da carne

Produtores rurais de Mato Grosso têm apostado na adoção de práticas voltadas ao bem-estar animal como estratégia para melhorar a qualidade da carne bovina. A mudança no manejo tem gerado resultados positivos tanto para os animais quanto para os trabalhadores, além de agregar valor ao produto final no mercado nacional e internacional.
O bem-estar animal, baseado em cinco pilares fundamentais — nutrição adequada, ambiente confortável, saúde monitorada, manejo humanizado e liberdade para expressar comportamentos naturais — tem se consolidado como uma tendência crescente no estado. A iniciativa é apoiada por órgãos oficiais, como o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), que incentiva a adoção de boas práticas nas propriedades rurais.
Em Araguaiana, a 563 km de Cuiabá, a pecuarista Carmen Perez transformou a rotina da fazenda ao implementar o manejo racional. A decisão foi tomada após perceber os impactos negativos dos métodos tradicionais.
“Os manejos eram muito violentos, e eu não queria mais trabalhar daquela forma. Iniciamos essa mudança há 18 anos e só colhemos benefícios. Hoje, todos ganham com isso”, afirma Carmen.
Entre as mudanças aplicadas estão a eliminação de gritos e condutas agressivas no trato com os animais. Além disso, a fazenda passou a investir em nutrição balanceada, instalações adequadas e cuidados sanitários rigorosos.
Segundo Bruno de Jesus Andrade, diretor de Projetos do Instituto Mato-grossense da Carne (Imac), o manejo racional contribui significativamente para a eficiência da produção. “É uma ferramenta estratégica que reduz perdas, melhora a qualidade da carne e amplia as oportunidades comerciais, especialmente no mercado internacional”, destaca.
O estresse excessivo nos animais prejudica diretamente a qualidade da carne, pois leva ao consumo das reservas de energia antes do abate, comprometendo o processo de conversão do músculo em carne. Isso resulta em cortes mais duros, secos e escuros.
“O bem-estar animal valorizou muito meus animais no mercado. A carne tem qualidade superior, o que é excelente para os negócios”, complementa a produtora.
World Meat Congress
O tema do bem-estar animal será destaque no World Meat Congress (Congresso Mundial da Carne), que será realizado pela primeira vez no Brasil em outubro, em Cuiabá. O evento, promovido pelo Imac, reunirá líderes e especialistas da indústria da carne de mais de 60 países.
O Congresso abordará tendências globais, inovações tecnológicas, regulamentações e questões ambientais, com foco no fortalecimento da cadeia produtiva e na melhoria contínua da qualidade e segurança da carne.
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