Agronegócio
Preço da carne bovina dispara em MT e bate maior valor da série histórica; entenda
Agronegócio
Dados do Instituto de Pesquisa e Análise da Fecomércio Mato Grosso (IPF-MT) apontam que houve aumento de 29% no preço da carne em Mato Grosso neste ano. O aumento do custo pode influenciar o consumo da proteína no final do ano.
Segundo o instituto, o quilo da carne continua subindo, apesar de atingir o maior valor da série histórica. No início deste mês, o quilo da proteína estava em R$ 44,85. No mês de novembro, o quilo da carne era de R$ 42.
A redução da oferta de gado, especialmente de fêmeas e matrizes, é um dos fatores que contribui para o aumento do preço do boi gordo.
De acordo com o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), a arroba do boi gordo atingiu R$ 322,87. Este é o maior preço da série histórica.O atual aumento nos preços do boi gordo reflete o início da inversão do ciclo pecuário, impulsionado pela redução da participação de fêmeas nos abates e pelos elevados preços do bezerro ao longo do período.
Esse cenário é ainda impactado pela crescente demanda pela proteína, que tem superado a oferta estadual. “Vale ressaltar, também, que a demanda internacional, durante este ano, tem sido um fator fundamental na sustentação dos preços da arroba do boi gordo ao longo da cadeia produtiva”, diz relatório do Imea.
Agronegócio
Supersafra de grãos 2024/25: Por que a armazenagem será o grande desafio?
Segundo estimativa, do Conab, a temporada de 2024/25 deve produzir 322,47 milhões de toneladas e CEO da Rayflex destaca a necessidade de cuidados com a estocagem
De acordo com o 1º levantamento feito pela Conab – Companhia Nacional de Abastecimento, a produção de grãos da temporada 2024/25 deve alcançar o total de 322,47 milhões de toneladas, batendo em 0,8% o recorde da supersafra de 2022/23. Embora a projeção seja animadora para a economia brasileira, dados divulgados no último ano pela Abimaq – Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos, acendem um importante alerta: a capacidade de estoque de grãos no Brasil não acompanhou o crescimento da produção. Segundo a entidade, de 2017 para 2023, o déficit de estocagem expandiu de 59 milhões de toneladas para 119 milhões, um aumento de 101,6%.
Neste cenário, em que a produção de sementes como arroz, feijão, soja e milho, devem apresentar aumento em relação à safra anterior, Giordania Tavares, CEO da Rayflex, referência nacional na fabricação de portas rápidas para a indústria no Brasil e América Latina, alerta para o fato de que a ausência da armazenagem correta pode ampliar os prejuízos relacionados à perda de qualidade e ao desperdício de grãos.
“A falta de armazéns qualificados gera estresse nas cooperativas, agricultores e cerealistas, de modo que a solução mais rápida acaba sendo os piscinões a céu aberto, que aumentam o custo extra e são mais propícios à proliferação de microorganismos”, comenta Giordania.
Para a executiva, o descompasso entre o tamanho da produção e a capacidade de armazenagem não permite o controle correto como nos silos, instalações que são devidamente projetadas para a gestão adequada de situações relacionadas à fungos e insetos que chegam da lavoura e podem afetar diretamente as sementes. “Após a colheita, grãos como a soja continuam vivos e, por respirarem, aquecem. Em determinados gradientes de temperatura, há a proliferação acentuada de fungos e o aumento da ação de insetos. Hoje, sabe-se que grãos submetidos a temperaturas abaixo de 17°C têm maior resistência quanto à deterioração provocada por esses tipos de agentes contaminantes, por isso, é crucial ter um armazém onde pode-se controlar a temperatura”, explica.
Ainda no que diz respeito à temperatura e umidade do ambiente de estocagem, a CEO da Rayflex, alerta que o feijão também possui características que necessitam de atenção no processo de estocagem. “No caso do feijão, a variação da qualidade é bem sensível ao armazenamento, pois, em sua composição há dois tipos de água, sendo elas a livre e constituída. A primeira é facilmente eliminada pelo calor, enquanto a segunda está fortemente ligada às células. Devido à capacidade de ceder e reter água com o ar que envolve o grão, a variação no ambiente em que está estocado interfere diretamente na qualidade final do produto, que pode sofrer modificações na cor e até tornar-se mais duro. A recomendação é que a umidade do ar não ultrapasse 13%”, esclarece Giordania.
Segundo Tavares, a armazenagem do pós-colheita pode ser ainda mais segura e funcional nos silos por meio do uso de equipamentos tecnológicos como portas rápidas, que são ideais para a movimentação eficaz, reduzindo a vulnerabilidade aos ventos, chuvas e outros agentes contaminantes. “Esse tipo de solução oferece vedação completa e, além de contribuir com a higiene do estoque, auxilia na redução da contaminação biológica de produtos alimentícios como os grãos”, comenta.
Giordania destaca que a agricultura brasileira é uma das mais prósperas do mundo e por isso, o uso de tecnologias e programas como o PCA – Plano de Construção de Armazenagem e o Moderinfra, que podem ser usados para instalação de novos armazéns, devem ser ainda mais incentivados pelo desenvolvimento no setor. “Ampliar a capacidade estática, a recepção e a expedição de produtos, além de melhorar o sistema de pesagem, amostragem e segurança, fazem parte dos próximos desafios para valorizar ainda mais o nosso produto de exportação mais importante”, finaliza.
Sobre a Rayflex
Criada em 1988, a Rayflex é líder do mercado nacional de portas industriais com fabricação nacional. Atua em todos os estados do Brasil e na América Latina nas indústrias alimentícias, farmacêuticas, automobilísticas, metalúrgicas, no agronegócio, além de galpões e centros logísticos de distribuição. É especializada em portas rápidas, abrigos e niveladoras para docas, desenvolvidos especialmente para isolamento e segurança dos mais variados ambientes industriais e logísticos.
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