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Preço da carne bovina dispara em MT e bate maior valor da série histórica; entenda

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Dados do Instituto de Pesquisa e Análise da Fecomércio Mato Grosso (IPF-MT) apontam que houve aumento de 29% no preço da carne em Mato Grosso neste ano. O aumento do custo pode influenciar o consumo da proteína no final do ano.

Segundo o instituto, o quilo da carne continua subindo, apesar de atingir o maior valor da série histórica. No início deste mês, o quilo da proteína estava em R$ 44,85. No mês de novembro, o quilo da carne era de R$ 42.

A redução da oferta de gado, especialmente de fêmeas e matrizes, é um dos fatores que contribui para o aumento do preço do boi gordo.

 

De acordo com o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), a arroba do boi gordo atingiu R$ 322,87. Este é o maior preço da série histórica.O atual aumento nos preços do boi gordo reflete o início da inversão do ciclo pecuário, impulsionado pela redução da participação de fêmeas nos abates e pelos elevados preços do bezerro ao longo do período.

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Esse cenário é ainda impactado pela crescente demanda pela proteína, que tem superado a oferta estadual. “Vale ressaltar, também, que a demanda internacional, durante este ano, tem sido um fator fundamental na sustentação dos preços da arroba do boi gordo ao longo da cadeia produtiva”, diz relatório do Imea.

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Mamona avança na regeneração do solo na BA e MT

Uso dessa cultura em rotação reduz compactação e melhora a retenção de água do solo

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O uso de mamona em sistemas de rotação de culturas tem avançado no Cerrado, principalmente na Bahia e Mato Grosso, e mostra resultados positivos de regeneração do solo, com benefícios em termos de redução da compactação e aumento da retenção de água.

Igor Borges, head de sustentabilidade da ORÍGEO, joint venture entre Bunge e UPL, voltada à agricultura sustentável no MATOPIBAPA, Mato Grosso e Rondônia, explica que a mamona tem sistema radicular desenvolvido, o que ajuda a descompactar o solo e a controlar naturalmente nematoides. “Ela se encaixa bem em programas regenerativos, auxiliando também a recuperação de pastagens degradadas.”

Dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) mostram que o cultivo de mamona no Brasil chegou a 64,2 mil hectares na safra 2024/25, com crescimento de 9,4% em relação ao ciclo anterior. A produtividade média também subiu, passando de 1.484 kg/ha para 1.693 kg/ha. A Bahia se destaca com colheita de 36,3 mil toneladas, seguida por Mato Grosso, com 1.814 toneladas. O mercado também puxa o crescimento da cultura. Em janeiro, a saca de mamona passou de R$ 199,70 para R$ 272,50, valorização de 36%.

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“A mamona demanda menos água para fechamento do seu ciclo em relação a outras culturas utilizadas no cerrado e ainda contribui para uma estruturação mais eficiente do solo e maior retenção hídrica, principalmente em áreas de baixa fertilidade”, explica o head de sustentabilidade da ORÍGEO.

A ORÍGEO tem incentivado o uso dessa oleaginosa como parte de seus programas de agricultura regenerativa, focado na entressafra e com orientação técnica para produtores em estados do MATOPIBAPA, Mato Grosso e Rondônia. “A diversificação com culturas menos tradicionais gera ganhos de produtividade, melhora a saúde do solo, quebra de ciclo de pragas e doenças e proporciona maior estabilidade às mudanças climáticas”, finaliza Igor.

Sobre a Orígeo  

Fundada em 2022, ORÍGEO é uma joint venture de Bunge e UPL e está comprometida com o produtor e o seu legado na terra, oferecendo um conjunto de soluções sustentáveis e técnicas de gestão – antes e depois da porteira. A empresa fornece soluções de ponta a ponta para grandes agricultores de Bahia, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Piauí, Rondônia e Tocantins, valendo-se do conhecimento de equipes técnicas altamente qualificadas, com foco em aumento de produtividade, rentabilidade e sustentabilidade. Para mais informações, acesse origeo.com

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