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Corpus Christi: Fé, Amor e Esperança em Tempos de Incerteza
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Celebramos hoje, com fé e devoção, o Corpus Christi, a festa da presença real de Cristo na Eucaristia.
Em um mundo onde tantos sofrem e vidas são perdidas em conflitos, esta data se reveste de um significado ainda mais profundo. Precisamos de paz, de muita fé, e que Deus acalme o coração daqueles que dominam as nações.
O mundo precisa de empatia e paz. É um convite à reflexão, à união e, acima de tudo, à prática do amor.
Em tempos de conflitos e incertezas, a fé se torna um farol, guiando-nos através da escuridão. A crença em um poder maior, em um Deus que nos ama incondicionalmente, nos fortalece para enfrentar os desafios e nos dá esperança em um futuro melhor.
A Eucaristia, o corpo e sangue de Cristo, é o alimento que nutre nossa alma e nos une em comunhão.
Mas a fé, por si só, não basta. É preciso que ela se traduza em ações, em gestos concretos de amor e solidariedade. O amor é a ferramenta fundamental para construir a paz e superar as divisões.
É através do amor que podemos construir pontes, derrubar muros e transformar a realidade que nos cerca.
Corpus Christi nos lembra que somos todos irmãos, membros de uma mesma família humana. Somos chamados a amar uns aos outros, a perdoar as ofensas e a trabalhar juntos por um mundo mais justo e fraterno.
A Eucaristia nos convida a compartilhar, a doar e a nos colocar a serviço do próximo.
Que a celebração de Corpus Christi nos inspire a renovar nossa fé, a fortalecer o amor em nossos corações e a semear a esperança em um mundo sedento por paz.
Que possamos ser instrumentos da graça divina, levando a luz de Cristo a todos aqueles que precisam.
Virginia Mendes é primeira-dama de Mato Grosso, fiel e devota de Nossa Senhora Aparecida, e reconhece em todas as santas um exemplo de maternidade e intercessão em nossas vidas.

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Por que tantas mulheres se perdem em amores tóxicos?

Meu coração aperta. Dói.
Para cada notícia de feminicídio – o ápice mais brutal da violência contra a mulher – sei que há centenas de histórias silenciosas. Mulheres que respiram diariamente o peso sufocante de relações tóxicas. Elas não ganham espaço nas manchetes, mas têm suas almas feridas dia após dia por humilhações, manipulações e ameaças.
Desde cedo, ouvimos que precisamos ser “escolhidas”. Que nosso valor está em ter e manter um relacionamento. Como se houvesse um vazio que só um “amor” pudesse preencher — mesmo quando esse amor nos aprisiona. Herdamos de uma sociedade machista a ideia de que devemos nos moldar ao desejo do outro e aceitar migalhas para sermos vistas como “boas o suficiente”.
É assim que nos sujeitamos a críticas disfarçadas de cuidado, ao ciúme possessivo travestido de amor, ao afastamento sutil de tudo que nos conecta à nossa essência. Toleramos o intolerável, anulamos nossos limites e sufocamos nossa própria voz.
E a pergunta que tantas mulheres se fazem é: “Por que não saí antes?” O medo paralisa. Ele é um dos principais motivos por trás da permanência. É o peso invisível de uma cultura que nos ensina que nosso papel é aguentar.
E eles sabem como desestabilizar: nos chamam de loucas, exageradas, nos silenciam. Controlam não só nossas emoções, mas também nossas finanças, tratando nosso próprio dinheiro como se não fosse nosso. O silêncio punitivo é usado como arma: isola, confunde e destrói.
Mas é preciso lembrar: não há amor onde há controle. O verdadeiro amor liberta, acolhe, respeita. E ninguém precisa aceitar menos do que merece.
A violência contra a mulher tem muitas faces: física, psicológica, moral, patrimonial. E todas elas são reconhecidas como crime. A Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340/2006) é um instrumento de proteção real. Ela reconhece que a dor emocional também fere, que a ameaça também mata, que o controle também oprime.
Buscar ajuda não é fraqueza, é coragem. É o primeiro passo para retomar sua vida. Se você ou alguém que você conhece precisa de apoio, procure os recursos disponíveis: serviços de acolhimento, delegacias da mulher, defensoria pública, centros de apoio psicológico. Você não está sozinha. Que a dor se transforme em voz. Que o silêncio seja rompido. E que cada mulher saiba: sua liberdade é inegociável.
*Jacqueline Cândido de Souza é advogada e servidora pública dedicada, engajada na defesa dos direitos das mulheres e na promoção da igualdade de gênero.
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