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Hábito, persista, não desista!

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Quantas vezes você já tentou aderir a um novo hábito na sua vida, seja começar a estudar, emagrecer, guardar dinheiro, e daí no meio do caminho você não consegue manter este novo hábito e desiste de tudo? Muitas vezes, não é mesmo? Mas realmente não é simples, toda mudança mexe com o nosso organismo, tanto físico como mental. Então não se desespere se você criar um hábito amanhã, mas não conseguir sustentá-lo nem por uma semana, isso é mais comum do que imagina. 

Para ajudar, especialistas sugerem algumas dicas: Uma delas é de que a partir do momento que você adquirir um novo hábito você precisa de pelos menos 21 dias para o seu corpo e mente se adaptarem. Porque todo seu organismo e sistema nervoso caminham na direção contrária para te tirar do foco. Então é preciso se manter firme pelo menos nesses primeiros dias, principalmente quando se trata de adquirir o hábito de estudar. Lembrando que isso não é uma regra, você pode se adaptar antes disso ou até mesmo precisar de um tempo a mais. 

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Quando decidir praticar um novo hábito, mudar algo que está querendo há muito tempo, comece a agir para que as coisas aconteçam, afinal de contas ficar parado não resolve e não muda nada. Mas vá com calma, comece aos poucos e com cuidado. Se já no início você depositar e gastar todas as suas energias não vai conseguir sustenta-lo até o final. Vá aos poucos, sabe aquela frase: devagar e sempre, pois então, é por aí. 

E não confunda hábito com obrigação. O hábito é algo que fazemos no automático, sem pensar, como, por exemplo, escovar os dentes. É algo que faz parte da nossa rotina, por isso adquiri-lo não é tão simples, mas também não é impossível. Não comece pensando negativamente, “isso não vai longe”, mantenha o foco no resultado desejado e seja forte para enfrentar tudo que venha tentar te tirar do caminho. 

Seus pensamentos e os outros vão ficar dizendo: “larga mão de estudar, vamos ao cinema”, “deixar a dieta de lado só hoje e vamos comer um rodízio”, “guardar dinheiro para que, viva o hoje, compra logo”. Ou seja, o tempo todo o seu corpo e os fatores externos irão tentar impedir que a mudança aconteça, porque é mais fácil e cômodo para o corpo se manter fazendo aquilo que tem domínio.

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Aos poucos você vai começar a perceber os resultados, os benefícios da mudança de hábito, as pessoas também vão reparar e comentar. Todo esse “feedback” do mundo e seu, serão fatores determinantes para te impulsionar a continuar. Não pode desistir sem tentar. O primeiro passo é começar!

Mariana Saggin – Jornalista formada na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e Analista de Mídias Sociais.

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Driblando o tempo: a arte de esvaziar a cabeça

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O tempo tem se tornado, a cada dia que passa, um dos mais preciosos recursos das nossas vidas. Quase não temos tempo para nada, já repararam? Muitas vezes, chegamos tão cansados em casa, alimentamo-nos no automático, nem ao menos conversamos com quem está ao nosso lado e já nos preparamos para um novo dia, tudo de novo, cheio de agendas e compromissos! A gente não tem mais tempo para nada!

Aí fica aquele questionamento: o tempo que mudou, nós que estamos mais acelerados, ou antes não percebíamos a mudança do tempo em si? E de fato, sim, estamos vivendo o tempo de forma mais acelerada. Gosto muito de me referir à pesquisa de Schumann para exemplificar esse contexto.

Schumann demonstrou que a Terra é cercada por um imenso campo eletromagnético pulsante, que funciona como se fosse o coração do planeta. Essa frequência de ressonância de 7,83 Hz, medida desde 1952, vem alterando significativamente desde 2014, quando o Observatório Russo do Sistema Espacial (Russian Space Observatory System) exibiu um aumento repentino de até 16,5 Hz. Recentemente, inclusive, a frequência chegou a mais de 30 Hz.

E é aí que vivenciamos essa aceleração cotidiana. Essa vibração do planeta é o que nos mantém seguros das interferências e velocidades de todo o movimento do universo. Esse anel energético, essa aura ao redor da Terra, nos mantém numa vibração segura. No entanto, essa alteração no sistema energético tem modificado profundamente a vida no planeta, e isso inclui o tempo.

Não há uma resposta científica, ainda, que explique o porquê de a frequência da Terra estar aumentando, mas as consequências podem ser sentidas na velocidade das coisas, como o descongelamento acelerado das geleiras, as estações descompensadas e até os ciclos das chuvas que não obedecem mais a nenhum cenário meteorológico. Enfim, nós temos hoje 24 horas, que não são mais iguais às 24 horas de antes.

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Eu vejo isso no terreno biológico e orgânico. As pessoas estão envelhecendo mais rápido, àquelas que não têm condições de comprar as melhores e mais tecnológicas dietas ou mesmo fazer procedimentos estéticos, estão sim envelhecendo rápido! Estamos em um ritmo tão acelerado que temos visto jovens sofrendo AVCs e outras doenças cardíacas.

Então, o que podemos fazer em relação a esse ritmo? Acho que, primeiramente, temos que ter consciência que se nós continuarmos nessa velocidade, não vamos resistir! Estamos tão envoltos de informação, imersão, atualização, de uma forma tão frenética e assustadora, com um lançamento todo dia, uma novidade a cada minuto e, onde a gente vai guardar tudo isso? Precisamos mesmo guardar?

Este desespero para saber de tudo e ficar antenado com tudo tem enchido a cabeça das pessoas a um nível que ser humano nenhum dá conta, ficamos perdidos, perambulando, sentindo que estamos para trás, defasados, fora do mundo. Na verdade, precisamos é esvaziar a cabeça, precisamos de ócio produtivo, precisamos dar importância às pausas para que as respostas passem pelas sinapses e possam ter um canal para chegar.

Tal como existem adeptos a outros estilos de vida, é necessário adotarmos uma atitude mental diferente, mais pausada. Por exemplo, eu entendo que o burnout dentro da empresa se deve ao fato de que além de trabalhar na empresa, você vive a empresa, mas existe todo um processo de vida que está fora do seu ambiente de trabalho. E podemos analisar se estamos tendo espaço ao que realmente importa nesta vida.

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As pessoas têm acumulado tantas coisas, uma luta incessante para ter sucesso, para ser rentável, para ser “útil” com o objetivo de alcançar uma qualidade de vida. Isso está equivocado, não é a renda maior que vai dar a qualidade de vida, mas sim a simplificação do que é viver.

Do jeito que estamos andando a cabeça não tem pausa, o fígado e o estômago não têm pausa, enfim, estamos afoitos até na hora de falar, parece que estamos falando sem parar, desesperadamente, como se não houvesse mais tempo. A cabeça não está parando no mesmo lugar, ela está ali pensando em centenas de coisas ao mesmo tempo, no que será feito depois do depois. O organismo inteiro descompensa, daí parece que estamos sofrendo um ataque cardíaco.

Aí eu pergunto, que tipo de vida é essa? A gente fala de prisão para quem não tem liberdade, mas que liberdade é essa que estamos criando? Estamos alimentando uma prisão de hábito cotidiano que não é preciso e temos que ter noção que estamos caminhando para o adoecimento.

Tendo consciência disso, eu tenho que olhar para dentro e observar o que eu posso simplificar, o que eu devo valorizar, em que devo “perder” meu tempo. Temos que buscar o estado flow, que é estar presente no presente, que é ouvir a respiração, olhar para o céu, sentar e conversar com alguém, amar. O tempo tem passado acelerado, mas cabe a nós gastá-lo com o que realmente vale a pena viver.

Sonia Mazetto, É Gestora de Potencial Humano, Terapeuta Integrativa, Fonoaudióloga e Palestrante

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