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O que os óleos essenciais podem fazer por nós mulheres?
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Muita coisa! São inúmeras as utilidades dos óleos essenciais, desde as mais práticas para o dia a dia quanto às questões mais específicas para nós mulheres. Desde a era da pedra polida, civilizações como o Egito, China, Índia e Grécia já utilizavam ervas aromáticas em rituais religiosos e na medicina tradicional, como demonstram registros históricos. Ao longo do tempo, os conhecimentos adquiridos com a extração de essência de raízes, caules, folhas e flores foram aperfeiçoados e resultam em uma grande variedade de extratos de plantas que integram a aromaterapia.
Este néctar poderoso atua na circulação sanguínea de diversas formas. Pela boca quando ingerimos, pela nossa pele com massagens ou banhos, pelo sistema olfativo quando inalamos um óleo, por via retal com supositórios ou vaginal com óvulos vaginais. Eles podem agir em todo o corpo, até mesmo nos órgãos mais profundos, incluindo o cérebro.
É importante ressaltar que os óleos essenciais não possuem um efeito mágico ou apenas um impacto psicológico. A partir da inalação ou aplicação na pele, o óleo envia as moléculas ativas imediatamente para o cérebro e ajudam a regular alguns neurotransmissores – substâncias trocadas pelos neurônios na comunicação.
Além de serem utilizados em produtos de beleza, limpeza e aromaterapia, os óleos essenciais podem ser grandes aliados da saúde feminina. Primeiro que os óleos essenciais de qualidade não possuem conservantes, como o bisfenol A, parabenos ou outros disruptores endócrinos sintéticos utilizados em diversos produtos de beleza. Em vez disso, os óleos essenciais têm moléculas 100% naturais ativas.
Além dos benefícios naturais, os óleos também ajudam com questões ginecológicas como a TPM, endometriose e equilíbrio hormonal, por exemplo. Alguns são antimicóticos, cuidam da flora local para proteger e fortalecer as mucosas, um grande aliado para tratar micoses vaginais.
O apetite em excesso pode ser regulado com os óleos essenciais e ainda servir como um acelerador metabólico. Caso você tenha aquela sensação de medo súbito, tristeza que não dá para engolir, inalar uma mistura de camomila com lavanda e aplicar no plexo solar ajudará a sentir mais calma e tirar aquele nó na garganta.
As ondas de calor são um dos sintomas da menopausa e estão associadas à alteração hormonal. A terapia de reposição hormonal é o mais comum para melhorar esse sintoma tão incômodo. Um estudo publicado no International Journal of Medicine & Health Sciences, conduzido pela Universidade de Shiraz, apontou que o óleo essencial de sálvia pode reduzir as ondas de calor e a transpiração excessiva noturna em mulheres na menopausa.
Quando falamos de cuidado, afetuosidade, sensualidade e amor pensamos na falta dele ou na satisfação por senti-los e eis aqui óleos trazem essas sensações. São óleos que podem ser utilizados para acessar o poder feminino, auxiliar nos sintomas da TPM, dores de parto, traz clareza mental e desenvolve a força e confiança interior. Por exemplo, o óleo essencial de ylang ylang proporciona o resgate do amor-próprio, ele é afrodisíaco e relaxante, estimula a criatividade, desperta a sensualidade e diminui os sintomas de frigidez e perda de libido.
O puro óleo essencial da rosa tem a capacidade de melhorar o humor, assim como quando a cheiramos e logo em seguida sorrimos. O universo dos óleos essenciais é vasto e cheio de possibilidades para a saúde da mulher. Escolher alternativas naturais de forma consciente pode gerar um impacto positivo e duradouro na busca por mais bem-estar e qualidade de vida.
Tabata Mazetto – Psicóloga, Aromaterapeuta e Especialista em óleos essenciais.

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O amor que cura também desconstrói: Por que isso assusta?

Você já se perguntou por que, às vezes, ao nos depararmos com um amor verdadeiro, sentimos medo em vez de paz?
Nem sempre é o amor que assusta — é o que ele desperta. O amor tem o poder de tocar nossas feridas mais profundas, revelar partes de nós que ainda não curamos, e nos convidar a ser vistos por inteiro. E ser visto, de verdade, pode ser desconfortável para quem passou a vida se protegendo da própria dor. Este artigo é um convite para refletir: será que tememos o amor ou tememos a cura que ele nos oferece?
O amor verdadeiro não é confortável. Ele é espelho, revelação, processo. Quando alguém nos ama de forma genuína, não consegue amar apenas as partes que julgamos bonitas — ama também o que escondemos, o que nos envergonha, o que ainda está em construção. E, por isso mesmo, nos sentimos expostos. Sentimos medo. Como bem disse Carl Gustav Jung, “aquilo a que você resiste, persiste”. Resistimos ao amor porque ele nos pede mudança. E mudar, muitas vezes, é doloroso.
Ao amar e ser amado de verdade, somos levados a revisitar nossos traumas, crenças e autoimagens. O amor saudável é incompatível com a zona de conforto do sofrimento conhecido. E é aí que mora o perigo: algumas pessoas preferem continuar em padrões destrutivos — relações tóxicas, rejeições recorrentes, ausências emocionais — porque, de certa forma, aquilo já é familiar. Já sabemos como sobreviver à dor. Mas a cura? A liberdade emocional? Isso é desconhecido, e o desconhecido nos desafia.
O psicólogo John Welwood fala sobre como evitamos o enfrentamento das nossas feridas ao recorrer a fugas inconscientes. No campo do amor, isso se manifesta quando rejeitamos vínculos profundos, sabotamos relações ou nos envolvemos com quem não está emocionalmente disponível. O medo não está no amor — está no que o amor nos obriga a ver.
Freud, por sua vez, chama atenção para a compulsão à repetição: esse movimento inconsciente de reviver experiências dolorosas na tentativa de dominá-las. Assim, muitas vezes escolhemos inconscientemente repetir os mesmos padrões: amar quem não nos ama, insistir em quem nos rejeita, evitar quem nos acolhe. Porque o amor que cura também exige um luto — o luto da identidade que construímos com base na dor.
Clarissa Pinkola Estés escreve que “amar é um ato de coragem”. E é mesmo. Amar é arriscar ser visto, ser tocado, ser transformado. É abrir espaço para uma nova versão de si mesmo — mais inteira, mais sensível, mais honesta. Mas para isso, é preciso atravessar o desconforto da desconstrução.
E como sabemos que encontramos um amor verdadeiro?
Quando atracamos nosso navio em porto seguro e reconhecemos o olhar do amor pelo espelho ao nos olharmos… Ou seja, ao nos ver com amor próprio, autoconhecimento e compaixão, e reconhecer nosso olhar no outro, identificamos quem nos ama. Quem ama, admira. Quem ama, cuida. Quem ama engrandece nossa alma. O amor verdadeiro não nos suprime — ele nos amplia. E sua presença nos dá paz, não medo.
Não é fácil permitir-se amar e ser amado. É uma jornada de cura e coragem. Mas é nesse processo — lento, profundo e muitas vezes silencioso — que nos libertamos das armaduras que nos aprisionam. Amar é o que nos humaniza. E ser amado, de verdade, pode ser o início da nossa mais bela reconstrução.
*Soraya Medeiros é jornalista com mais de 23 anos de experiência, possui pós-graduação em MBA em Gestão de Marketing. Além de sua sólida trajetória no jornalismo, é formada em Gastronomia e certificada como sommelier, trazendo uma combinação única de habilidades em comunicação, marketing e enogastronomia.
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