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Aviação civil brasileira bate recorde e supera 10 milhões de viajantes em março

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Em março de 2025, mais de 10,2 milhões de pessoas utilizaram a aviação comercial em viagens nacionais e internacionais. Essa marca representa um salto de 8% em relação ao mesmo período do ano passado.  O resultado — apontado como um recorde — foi divulgado nesta quarta-feira (23) pelo Ministério de Portos e Aeroportos. Os dados fazem parte do Relatório de Demanda e Oferta, apresentado pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

Em relação ao mercado doméstico, houve um aumento de 6% na movimentação, o que representa 7,9 milhões de viajantes. Quanto ao mercado internacional, o cenário foi ainda mais positivo, com uma elevação de 15,5%, devido a embarques ou desembarques de 2,3 milhões de passageiros.

Segundo o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, o modal tem apresentado uma evolução significativa, o que tem gerado benefícios para a economia do país, principalmente no que diz respeito à geração de emprego e renda.

“Os números são excepcionais e reforçam que o setor aéreo tem crescido de acordo com a economia do país. O resultado representa um acréscimo de quase 800 mil turistas na aviação apenas no mês de março. Se considerarmos os dados do primeiro trimestre, são 2,3 milhões de viajantes a mais inseridos na aviação brasileira. Isso representa mais emprego, desenvolvimento econômico das cidades e aumento da renda do nosso povo”, destacou.

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Para o Secretário Nacional de Aviação Civil, Tomé Franca, os resultados mostram que o setor tem contribuído para o crescimento econômico do país, o que está diretamente relacionado aos investimentos públicos federais realizados nos últimos dois anos.

“São números animadores, que atestam não só a economia brasileira aquecida, como também refletem os investimentos que o Governo Federal vem realizando na aviação civil, com a recuperação de aeroportos e melhorias na infraestrutura do setor. Temos mais brasileiros voando, mais cargas sendo transportadas e maior oferta de assentos, o que gera mais empregos, renda e oportunidades para os brasileiros”, pontuou.

Mercado internacional

De acordo com o levantamento, desde outubro de 2023, a quantidade de passageiros transportados nesse segmento tem alcançado patamares históricos, com recordes registrados mês a mês, desde julho de 2024.

Em março deste ano, o número de decolagens ultrapassou a marca de 13,3 mil. Trata-se da melhor marca para o mês desde o início da série histórica, em 2000. O resultado corresponde a um acréscimo de 15% em relação a março de 2024.

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Rotas internacionais mais operadas

Os dados mostram ainda que as rotas internacionais mais operadas em março se concentraram na América do Sul. Entre as 10 principais, 8 estão localizadas no subcontinente.

rota Guarulhos–Buenos Aires, na Argentina, foi a que registrou o maior fluxo no terceiro mês de 2025, com 746 voos realizados. Na sequência, estão Santiago–Guarulhos, Galeão–Buenos Aires, Santiago–Galeão e novamente Galeão–Buenos Aires.

Transporte de cargas

O transporte de cargas também apresentou o melhor resultado do modal aéreo para um mês de março nos últimos 25 anos – impulsionado pelo mercado internacional.

Ao todo, foram movimentadas 116 mil toneladas. Desse total, 77,3 mil toneladas foram destinadas ao exterior, ou seja, um aumento de 4,5% na comparação com o mesmo período do ano passado. O indicador apresenta variação positiva há 12 meses consecutivos.

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Brasil sobe 5 posições no ranking global de desenvolvimento humano, aponta relatório da ONU

País passou da 89ª para a 84ª colocação com avanço nos indicadores de renda e saúde. Educação segue estagnada.

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O Brasil subiu cinco posições no ranking global do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) divulgado nesta terça-feira (6) pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). O relatório, que analisa dados de 2023, mostra que o país saiu da 89ª para a 84ª colocação entre 193 nações avaliadas.

📊 O IDH é um indicador criado pela ONU que mede o progresso dos países com base em três dimensões: expectativa de vida, acesso à educação e renda per capita.

🇧🇷 A pontuação do Brasil subiu para 0,786, em uma escala que vai de 0 a 1. Em 2022, o país obteve um IDH de 0,760.

📈 Quanto mais próximo de 1, maior o desenvolvimento humano. Um IDH entre 0,700 e 0,799 é considerado “alto”.

O que melhorou no Brasil

Segundo o relatório, a melhoria do Brasil se deve principalmente ao aumento da renda nacional bruta per capita e à recuperação nos indicadores de saúde, com a expectativa de vida voltando a crescer após os impactos da pandemia de Covid-19.

Apesar do avanço, o desempenho na área de educação continua estagnado.

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O tempo médio de estudo da população permanece abaixo da média dos países com IDH alto, o que ajuda a explicar por que o país ainda não figura entre os mais bem colocados do mundo.

Como o Brasil está em relação ao mundo

O Brasil ficou acima da média global de IDH, que é de 0,739, mas ainda está distante dos países com IDH muito alto — grupo liderado por nações como Suíça, Noruega e Irlanda.

Comparação com a América Latina

Na comparação com os países da América Latina e Caribe, o Brasil ocupa uma posição intermediária. Está atrás de Chile (IDH 0,855), Argentina (0,849) e Uruguai (0,809), mas à frente de países como Paraguai (0,728), Bolívia (0,693) e Venezuela (0,691).

Desigualdades internas ainda preocupam

Embora tenha melhorado no ranking, o relatório alerta para as desigualdades internas no Brasil. O IDH municipal, por exemplo, varia muito entre regiões e evidencia disparidades de acesso à saúde, educação e renda dentro do próprio país.

Veja os melhores colocados no ranking:

  • 1º. Islândia – 0,972
  • 2º. Noruega – 0,970
  • 3º. Suíça – 0,970
  • 4º. Dinamarca – 0,962
  • 5º. Alemanha – 0,959
  • 6º. Suécia – 0,959
  • 7º. Austrália – 0,958
  • 8º. Hong Kong (China) – 0,955
  • 9º. Holanda – 0,955
  • 10º. Bélgica – 0,951
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E os piores colocados:

  • 184º. Iêmen – 0,470
  • 185º. Serra Leoa – 0,467
  • 186º. Burquina Faso – 0,459
  • 187º. Burundi – 0,439
  • 188º. Mali – 0,419
  • 188º. Níger – 0,419
  • 190º. Chade – 0,416
  • 191º. República Centro-Africana – 0,414
  • 192º. Somália – 0,404
  • 193º. Sudão do Sul – 0,388
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