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Ministro do STJ revoga liminar e manda Queiroz de volta para prisão

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Decisão atinge também Márcia Aguiar; Casal cumpre prisão domiciliar desde julho por ordem do presidente do STJ, João Otávio de Noronha

O ministro Felix Fischer, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), revogou nesta quinta-feira a prisão domiciliar do ex-assessor de Flávio Bolsonaro Fabrício Queiroz e determinou o retorno dele para a cadeia. A decisão também atinge Márcia Aguiar, mulher dele.

Queiroz e Márcia estão em prisão domiciliar desde julho, após decisão do presidente do STJ, João Otávio de Noronha — responsável pelo plantão durante o recesso do Judiciário. O relator do caso, contudo, é Fischer, que retornou ao tribunal nesta semana após uma internação hospitalar.

Em julho, o Radar antecipou que interlocutores de Fischer no STJ recomendavam a Queiroz e Márcia que aproveitassem o chuveiro quente da prisão domiciliar, já que a hospedaria confortável não iria durar muito tempo. A previsão era de que o ministro analisaria o caso logo após o seu retorno.

Na decisão que revoga a liminar dada por Noronha, Fischer nega o habeas corpus apresentado pela defesa do casal e recomenda “celeridade” para que o Tribunal do Rio se manifeste.

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Neste domingo, antes mesmo que Fischer decidisse, os advogados de Queiroz e Márcia apresentaram um habeas corpus ao Supremo pedindo que a liberdade dos dois seja plenamente restabelecida. O relator é o ministro Gilmar Mendes, que nesta quarta-feira pediu informações ao STJ e ao TJRJ, conforme mostrou VEJA.

Queiroz é investigado no suposto esquema de apropriação de salários de servidores do gabinete de Flávio Bolsonaro na Alerj entre 2007 e 2018 — o caso das “rachadinhas”. Ele foi preso em 18 junho, na Operação Anjo.

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Medida Provisória reduzirá a tarifa de energia elétrica

MP vai estabelecer uma operação financeira em que o governo federal se compromete a usar os recursos da privatização da Eletrobrás para quitar alguns empréstimos, que hoje estão embutidos na conta de luz dos consumidores.

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O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, participou, nesta terça-feira, 9 de abril, no Palácio do Planalto, da cerimônia de assinatura da Medida Provisória das Energias Renováveis e da Redução Tarifária na região Amazônica. O evento também contou com o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin e os ministros Waldez Góes, da Integração e do Desenvolvimento Regional, Alexandre Silveira, de Minas e Energia, Rui Costa, da Casa Civil) e Fernando Haddad (Fazenda).

Também estiveram na cerimônia, os governadores Clécio Luís, do Amapá, Elmano de Freitas, do Ceará, Rafael Fonteles, do Piauí, a governadora de Pernambuco em exercício, Priscila Krause, senadores e prefeitos.

O documento tem um novo foco: a redução dos preços da conta de luz em todo o país. A ideia é reduzir a tarifa de todos os consumidores residenciais em até 5%. Para tanto, a MP vai estabelecer uma operação financeira em que o governo federal se compromete a usar os recursos da privatização da Eletrobrás para quitar alguns empréstimos, que hoje estão embutidos na conta de luz dos consumidores.

O ministro Waldez Góes ressaltou a importância da assinatura da Medida Provisória: “É dia de colheita de bons frutos em nosso país, sob o comando do presidente Lula, que incentiva a geração de energias renováveis no Brasil e atenua o impacto da tarifa de energia em uma das regiões mais vulnerável do nosso país: a Amazônia Legal”. E prosseguiu: ‘É construção de uma nação mais justa socialmente, com mais igualdade entre as pessoas e menos disparidades entre o nível de desenvolvimento nas nossas regiões”.

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Os efeitos da MP, aliás, devem ser sentidos em até 60 dias depois da assinatura da MP. Neste mês de abril, o governo federal vai seguir aplicando os descontos da Tarifa Social de Energia Elétrica. Trata-se de um benefício social que faz abatimentos de até 65% na conta de luz para algumas famílias. O foco do projeto está justamente nas pessoas em situação de vulnerabilidade social.

Investimentos

Durante a cerimônia, o ministro ressaltou: “A Medida  Provisória incentiva a geração de energia renovável para o país e atenua o impacto para os consumidores da tarifa de energia em uma das regiões mais vulneráveis do nosso país, a Amazônia Legal. Por um lado, buscamos atrair investimentos em projetos de geração de energia limpa, para expandir o nosso quadro de transmissão e fortalecer a nova indústria verde, que se estabelece no Brasil, viabilizando a nossa participação proativa na agenda internacional de transição energética. O apagão que sofremos, em 2020, mostrou a gravidade da situação em que vivíamos e a fragilidade a que chegou o nosso sistema energético, sem equipamentos que assegurassem a continuidade do serviço em uma situação emergencial. O Amapá viveu dias de desespero, na escuridão e sem comunicação, em meio à pandemia da Covid.

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E também lembrou um passado ainda muito presente: “O apagão que sofremos, em 2020, mostrou a gravidade da situação em que vivíamos e a fragilidade a que chegou o nosso sistema energético, sem equipamentos que assegurassem a continuidade do serviço em uma situação emergencial. O Amapá viveu dias de desespero, na escuridão e sem comunicação, em meio à pandemia da Covid”. E concluiu: “Estamos colhendo justiça, mais equilíbrio na federação brasileira e estamos, sobretudo, colhendo mais igualdade regional. Essa é missão que me foi confiada pelo presidente Lula, e tenho certeza de que é a direção certa, o rumo certo para o nosso país. Fé no Brasil, fé no presidente Lula. Viva o Amapá, viva a Amazônia”.

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