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Empaer auxilia comunidade Xavante no manuseio de horta para subsistência

Foi firmada parceria com produtores que algodão que disponibilizaram os resíduos da pós-colheita usado como adubo orgânico

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Duas comunidades da Etnia Xavante começaram a colher o resultado de dois anos de trabalho intenso junto a técnicos da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer-MT), em parceria com técnicos da Secretaria de Agricultura Desenvolvimento e Meio ambiente de Poxoréu (a 251 km de Cuiabá). Hoje, os indígenas produzem e consomem alface, rúcula, tomate, couve, cenoura,  beterraba, cebolinha, mandioca, abóbora e pepino.

Os trabalhos começaram depois de visitas as comunidades indígenas pelos especialistas que notaram a dificuldade em produzir alimentos para subsistência. Nisso iniciaram as orientações de manejo, técnico e cientifico de como iniciar a produção de hortaliças nessas comunidades.

José Neto, da secretaria de Poxoréu, junto com o cacique Taciano, da aldeia Santa Tereza, durante plantio de abóbora. Foto: Empaer

O agente extensionista e  técnico Agropecuário da Empaer, Jonathan de Vasconcelos Barros, explica que o primeiro passo foi trabalhar o solo por meio de uma parceria com a Prefeitura de Poxoréu que buscou junto a produtores de Algodão que disponibilizaram os resíduos da pós-colheita do algodão (capulho ou casquinha do algodão) – que após decomposto foi usado como adubo orgânico.

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“Com o solo enriquecido em nutrientes iniciou a montagem de canteiros com os espaçamentos adequados e por fim a semeadura com cada hortaliça”, destaca.
Jonathan pontua que junto do agente extensionista da Empaer e técnico agrícola Fernando Thiago Alves Xavier, e do técnico agrícola José Neto  da Secretaria de Agricultura realizam visitas semanais intercaladas nas comunidades. No inicio, notaram que não havia produção nenhuma de hortaliças nas comunidades Xavantes. Havia  áreas que não eram exploradas e que com o manejo de solo adequado passou a ser produtivas e aptas ao processo de plantio de hortaliças.

Produção de tomate com o solo já enriquecido em nutrientes. Foto: Empaer

“Logo nas primeiras colheitas notamos a mudança de hábito com a inserção na alimentação do tomate, da alface e da rúcula, por exemplo. Eles até preferem mais os tubérculos e a carne, além de aceitaram muito bem esse incremento na alimentação com as verduras. Além do social, ainda garantimos um alimento saudável e diversificado.”, frisa o técnico.

Mais três comunidades Xavantes serão inseridas nos trabalhos desse ano, e com o apoio da Missão Salesiana na divulgação e convencimento sobre a importância de produzir alimentos o técnico agropecuário já traça uma meta bem mais ousada. “O nosso objetivo é atender as 25 comunidades Xavantes de Poxoréu e ajudar a dar qualidade de vida a todos os indígenas ”, conclui ele.

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Professor Wanderley Wasconcelos lança novo livro em Barra do Garças

Romance ambientado no Vale do Araguaia é a nona obra do escritor torixorino

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O escritor torixorino Wanderley Wasconcelos lança, amanhã (23), o livro Beco das Almas, às 19h, no anfiteatro Fernando Peres de Farias, em Barra do Garças. Durante o evento, o autor também irá realizar uma sessão de autógrafos.

Em sua nona obra, professor Wanderley, como é conhecido por suas centenas de alunos na região da ‘Grande Barra’, apresenta um enredo ambientado no Vale do Araguaia, oferecendo ao leitor uma oportunidade de “se reencontrar com o infinito sertão brasileiro que não obedece aos limites geográficos”, conforme descreve o escritor e pesquisador Eduardo Mahon, em texto suplementar nas abas do livro.

Ao Semana7, o autor revela suas expectativas sobre o novo romance que teve processo de desenvolvimento de quase quatro anos. “Espero que os leitores encontrem a eventual beleza que eu tenha colocado no contexto do livro, as tramas, o contexto linguístico da região, os ditos populares que captei e traduzi nas minhas personagens”, diz.

Wasconcelos também afirma não se envaidecer com o lançamento do livro e nem o considera uma conquista isolada. “Um livro, como qualquer outra expressão de arte, é um manifesto da sociedade. […] faço parte da comunidade e acho que isso é uma conquista da sociedade. Aqui mesmo, próximo a Barra do Garças, há comunidades indígenas, por exemplo, que têm a cultura oral como sua construção de cidadania”.

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A obra é distribuída pela Carlini & Carniato Editora, de Cuiabá, com incentivos do edital Estevão de Mendonça de Literatura Mato-grossense, da Secretaria de Estado, Cultura, Esporte e Lazer (Secel-MT) e tem prefácio do mestrando em Estudos Literários pela Unemat e poeta Glauber Lauria.

Ainda no mesmo evento, o escritor Paulo Antônio Filho lançará seu livro “Final de Travessia”, distribuído pela Calendas Editorial, de Cuiabá, também com incentivos da Fundação Estevão de Mendonça de Literatura Mato-grossense e Secel-MT.

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