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Judiciário e Prefeitura de General Carneiro formam parceria para 1º Mutirão Fiscal do município

O município enfrenta baixa arrecadação tributária e há muitos anos não se realizava ações efetivas para recuperar créditos fiscais, a Prefeitura estima que o valor total das dívidas do contribuinte passíveis de negociação com pessoas física e jurídica chegue a quase R$ 3 milhões de reais por falta de pagamento de IPTU, ISSQN, ITBI, Alvarás e Água. O não pagamento dos débitos acaba comprometendo a receita e deixa o município praticando ‘engessado’ e sem condições de realizar mais investimentos importantes e essenciais nas áreas de infraestrutura, saúde e educação.

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Reunião do prefeito e assessores com o juiz Carlos Augusto Ferrari para tratativas do Mutirão de Conciliação.

A parceria firmada entre Executivo e Judiciário, com o apoio do legislativo vai garantir o 1º Mutirão Fiscal do município, o evento está programado para acontecer neste mês de novembro, durante a Semana Nacional da Conciliação, promovida pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O objetivo da parceria entre os poderes constituídos é ampliar a arrecadação e estimular a conciliação tributária.

Uma proveitosa reunião ocorrida na manhã de sexta-feira (17), entre o prefeito João Filho Marques Rodrigues (MDB), e o juiz Carlos Augusto Ferrari, coordenador do Centro Judiciário de Soluções e Conflitos (Cejusc) ficou definido o mutirão fiscal. A reunião ocorreu no Fórum de Barra do Garças, o prefeito estava acompanhado pelo assessor jurídico Renato Orro, e pelo secretário de Administração Vanildo Menezes, ocasião em que ficou oficialmente formalizada a parceria entre executivo e judiciário.

De forma inovadora e com foco administrativo a Prefeitura Municipal de General Carneiro caminha a passos largos para dar mais um passo importante rumo a eficiência e responsabilidade com a arrecadação dos recursos públicos realizados pelo município.

Segundo o prefeito João Filho, o objetivo da Prefeitura é proporcionar descontos e condições especiais para aqueles contribuintes que estão em débitos com o tesouro municipal, para que possam quitar seus débitos com o município de General Carneiro.

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“Estamos enfrentando baixa arrecadação tributária e há muitos anos o executivo não realizava ações efetivas para recuperar créditos fiscais, precisamos arrecadar, tendo em vista que essa defasagem acaba comprometendo nossa receita e investimentos importantes em áreas essenciais como infraestrutura, saúde e educação”. Disse o prefeito.

Em um breve levantamento feito pela gestão municipal estima-se que o valor total das dívidas contraídas pelo contribuinte com a Prefeitura de General Carneiro e que são passíveis de negociação, chegue a R$ 3 milhões de reais, abrangendo IPTU, ISSQN, alvarás e consumo de água.

O objetivo do Mutirão Fiscal tem como prerrogativa fiscalizar o cumprimento das obrigações legais, tanto de pessoas físicas quanto jurídicas, e apresenta em caráter coercitivo e ao mesmo tempo educativo e preventivo, orientações que buscam incentivar a regularização amigável dos débitos, fortalecendo a cultura de conciliação e responsabilidade fiscal. A iniciativa pretende mostrar que estar em dia com os tributos é uma atitude cidadã que retorna em benefícios coletivos à população.

Segundo o juiz Carlos Augusto Ferrari, é importante que a prefeitura cumpra essa exigência, pelo fato de a legislação determinar o encaminhamento dessas medidas ao Judiciário, sob pena de o gestor responder na justiça inclusive por omissão e improbidade administrativa, tendo em vista que o diálogo faz parte da eficiência de uma gestão pública compromissada com as legislações pertinentes. Pontuou o magistrado.

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Para o assessor jurídico do município, o advogado Renato Orro, o Mutirão Fiscal que ocorrerá em General Carneiro será uma excelente oportunidade para que os contribuintes regularizem sua situação junto ao fisco municipal com a inspeção conciliadora do judiciário de forma rápida, segura e vantajosa.

“Ao mesmo tempo em o contribuinte estará ajudando o município a recuperar suas receitas, crescer e se desenvolver, estará cumprindo uma exigência do Judiciário, da nossa parte iremos cumprir conforme determina a lei”, destacou o assessor jurídico Renato Orro.

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Minha Casa, Minha Vida puxa crescimento de 18% no mercado imobiliário de Cuiabá; setor movimentou R$ 1,46 bilhão

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O mercado imobiliário de Cuiabá mantém um ritmo aquecido em 2025. Entre julho e setembro, foram comercializadas 3,8 mil unidades, movimentando R$ 1,46 bilhão, segundo levantamento do 3º trimestre dos Indicadores do Mercado Imobiliário, divulgado pelo Sindicato da Habitação de Mato Grosso (Secovi-MT).

De acordo com o presidente do Secovi-MT, Marco Pessoz, o crescimento está fortemente ligado ao programa Minha Casa, Minha Vida, do Governo Federal. “Percebemos que esse movimento está muito relacionado ao programa. Hoje, entre 60% e 70% das 3,8 mil unidades transacionadas envolvem imóveis com valor médio de até R$ 250 mil”, afirmou.

O estudo mostra que, embora o setor continue em expansão, houve uma mudança no perfil das vendas: aumentou o número de unidades comercializadas, mas o valor médio dos imóveis caiu. O ticket médio passou de R$ 410 mil no segundo trimestre para R$ 384,6 mil no terceiro, uma redução de 6,2%. Ainda assim, o volume de transações cresceu 18,7%, o que indica demanda firme, especialmente por imóveis de menor valor.

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As regiões Oeste e Sul da capital concentraram a maior parte das vendas, com unidades mais acessíveis, enquanto as regiões Leste e Norte registraram os imóveis de padrão mais elevado e tickets médios maiores.

Pessoz destacou também o impacto das taxas de juros sobre o desempenho do setor. “As taxas ainda elevadas inviabilizam muitas operações de crédito imobiliário e retraem o segmento de médio e alto padrão. É um cenário bem diferente do Minha Casa, Minha Vida, que oferece condições de financiamento mais acessíveis e segue impulsionando as vendas”, explicou.

A pesquisa, realizada desde 2015 pelo Secovi-MT em parceria com a Secretaria de Fazenda de Cuiabá e com apoio da Fecomércio-MT, utiliza dados do Imposto de Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) municipal.

O Sistema S do Comércio — composto por Fecomércio, Sesc, Senac e IPF-MT — é presidido pelo empresário Wenceslau Júnior (Verdão) e é filiado à Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), presidida por José Roberto Tadros.

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