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Orçamento de 2025 será sancionado até esta sexta-feira (11), afirma Simone Tebet

A proposta foi aprovada pelo Congresso Nacional no último dia 20 de março, com uma previsão de orçamento total de R$ 5,8 trilhões

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A lei que trata do Orçamento para 2025 deverá ser sancionada até esta sexta-feira (11). A previsão foi anunciada pela ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet.

A proposta foi aprovada pelo Congresso Nacional no último dia 20 de março, com uma previsão de orçamento total de R$ 5,8 trilhões. O teto de despesas sujeitas ao arcabouço fiscal ficou em R$ 2,2 trilhões.

O governo tem até o dia 15 para sancionar o texto. A matéria ainda poderá contar com vetos. Segundo Tebet, os técnicos que atuam no ministério tentam agilizar a finalização, já que algumas políticas públicas dependem da sanção.

A matéria prevê um aumento de R$ 11,9 bilhões em despesas com relação ao projeto inicial do governo federal. A quantia total também considera despesas que ficam fora do limite de gastos estipulado pelo arcabouço fiscal, como as do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica, o Fundeb.

Entre as áreas mais beneficiadas com o texto aprovado, o destaque é a Saúde, que contou com um aumento de R$ 24,4 bilhões. O projeto aprovado também apresenta ajustes em alguns programas sociais, como o Bolsa Família, que sofreu um corte de quase R$ 9 bilhões

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Congelamento de gastos

Depois da aprovação do Projeto de Lei Orçamentária Anual, o governo baixou um decreto que visa segurar despesas e ganhar tempo para estabelecer o tamanho do congelamento necessário ao cumprimento da meta fiscal de déficit zero das contas públicas.

Reforma Tributária e anistia seguem em pauta no Congresso

A ideia do Executivo Federal é restringir R$ 128,4 bilhões de gastos discricionários, ou seja, não obrigatórios, até maio. Entre junho e novembro, está prevista outra contenção, de R$ 69,4 bilhões.

O decreto apresenta expectativas de dotações para cada órgão até o fim de 2025. Com isso, o Ministério de Minas e Energia, por exemplo, terá como empenhar R$ 161 milhões até maio e R$ 580 milhões em dezembro.

 

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LÂMINA RASTEIRA- Banqueiro André Esteves tenta sabotar acordo entre Master e BRB

Banqueiro estaria pressionando investidores, usando influência no Banco Central e espalhando boatos para desvalorizar ativos e favorecer o BTG

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O sistema financeiro brasileiro vive mais um episódio que coloca em xeque a ética, a regulação e a independência das instituições. Segundo o site Relatório Reservado, o banqueiro André Esteves, sócio do BTG Pactual, está por trás de uma movimentação para barrar o acordo entre o Banco Master e o BRB (Banco de Brasília). E o motivo seria simples: interesse próprio e sede por lucros com ativos desvalorizados. A denúncia aponta que Esteves, conhecido por suas articulações nos bastidores, estaria usando influência política, institucional e de mercado para prejudicar o negócio. O objetivo seria fazer o Master perder valor e, com isso, permitir que o BTG comprasse ativos do banco por um preço mais baixo.

Reunião suspeita com o Banco Central

O principal sinal de que algo estranho está acontecendo foi uma reunião fora da agenda entre André Esteves e o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, na segunda-feira (1º de abril). O encontro, que não foi tornado público oficialmente, levanta uma série de dúvidas: por que um banqueiro estaria tratando diretamente com o presidente do BC sobre uma fusão entre dois bancos concorrentes? Essa conversa, segundo o Relatório Reservado, pode ter sido um passo importante na tentativa de interferir politicamente na aprovação da associação entre o Master e o BRB.

BTG pressiona seus próprios clientes contra o Master

Além da articulação política, há uma estratégia de mercado ainda mais preocupante. O BTG estaria usando seus próprios assessores de investimentos para espalhar medo entre clientes que têm aplicações no Banco Master. Mensagens obtidas pela reportagem mostram que o banco recomenda a venda de CDBs do Master, alertando sobre o risco de ficar fora da cobertura do FGC (Fundo Garantidor de Créditos), como se o Master estivesse à beira de uma quebra — o que não é verdade, segundo os dados financeiros. Um dos trechos diz: “Percebemos que sua posição em CDBs do Master está um pouco acima do FGC. Encaminho uma opção de investimento para a sua avaliação. Podemos realocar uma parte.” Depois, outra mensagem tenta assustar ainda mais: “Para você não ficar a descoberto caso ocorra algo com o banco (Master) e garantir a cobertura total do FGC.” É uma tática clara de pânico financeiro, onde o BTG levanta suspeitas e oferece ele mesmo as alternativas de “salvação”. O objetivo, segundo analistas, seria forçar a desvalorização do Banco Master no mercado.

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Por que isso interessa ao BTG?

O que está por trás de tudo isso é o interesse do BTG em dois grandes ativos do Master. O primeiro é uma carteira de precatórios estimada em R$ 7 bilhões. Esses precatórios — que são dívidas judiciais do Estado de São Paulo — já têm previsão de pagamento ou estão com dinheiro em juízo, o que torna esse ativo extremamente valioso. O segundo ativo é a operação de crédito consignado do Master, avaliada em quase R$ 1 bilhão. Embora este ponto pareça ser menos central, especialistas acreditam que o principal objetivo de Esteves é mesmo os precatórios. Se o Master for desvalorizado, o BTG pode tentar comprar essa carteira com um grande desconto, o que seria um negócio muito lucrativo para Esteves — mas desleal com os atuais investidores do Master e com o mercado.

Boatos e desinformação política

Outro movimento usado por Esteves, segundo o Relatório Reservado, é espalhar versões conflitantes sobre os supostos padrinhos políticos da operação Master-BRB. Algumas fontes dizem que o acordo é coisa de Ciro Nogueira (PP), outras que é obra de Guido Mantega (PT), passando por Antônio Rueda (União Brasil) e até o governador Ibaneis Rocha (MDB). Essa “confusão proposital” serve para enfraquecer a credibilidade do negócio, ligando-o a uma suposta manobra política, como se fosse uma “operação de resgate” do governo. A intenção seria desmoralizar a operação e afastar investidores.

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Nada indica crise real no Master

O mais grave é que não há nenhuma prova concreta de que o Master esteja em crise. Pelo contrário, o banco teve lucro de R$ 1 bilhão em 2024, segundo seus próprios dados. Portanto, a ideia de que a operação com o BRB representa um risco para o sistema financeiro parece ser criada artificialmente para assustar o mercado.

Manipulação de mercado e risco institucional

Se tudo isso se confirmar, estamos diante de um grave caso de manipulação de mercado, com uso indevido de influência política, institucional e financeira. A postura de André Esteves, conforme relatada, fere a ética bancária, desrespeita a livre concorrência e ameaça a confiança no sistema regulatório brasileiro. Cabe agora aos órgãos de controle — Banco Central, CVM, Cade e até o Ministério Público — analisarem o caso com atenção. Se for comprovado que houve manipulação ou abuso de poder econômico, Esteves e o BTG precisam ser responsabilizados.

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