Educação

Taxa de analfabetismo em MT cai para 3,8% e atinge menor nível desde 2016, segundo IBGE

Percentual foi registrado entre pessoas com 15 a 59 anos, que deixaram a escola na idade correta; Meta da Seduc era chegar a 4% em 2025

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A taxa de analfabetismo entre pessoas de 15 a 59 anos de Mato Grosso caiu para 3,8% em 2024, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O percentual supera a meta da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), que era reduzir a taxa de analfabetismo entre esse perfil para 4%, já no primeiro semestre do ano. Segundo o IBGE, este é o menor percentual registrado desde 2016, ano em que Mato Grosso registrou 5,9% de analfabetismo entre pessoas com 15 a 59 anos.

O resultado também coloca Mato Grosso abaixo da média nacional, de 5,3%, e como o 9º estado com a menor taxa de analfabetismo.

Em relação a pessoas com 60 anos ou mais, também houve redução do analfabetismo para 15,7% em 2024. Em 2016, o percentual entre este público era de 24,6%.

O secretário de Estado de Educação, Alan Porto, atribuiu a queda no analfabetismo ao programa Mais MT Muxirum, que busca alfabetizar jovens e adultos que deixaram a escola e não aprenderam a ler e escrever na idade correta.

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“Buscamos atingir essa meta desde 2019 e, para isso, a Seduc terá investido R$ 64,1 milhões até o final deste ano. Desde o seu lançamento, em 2021, o Mais MT Muxirum já alfabetizou mais de 62 mil pessoas. Agora, vamos descer a régua e avançar mais ainda”, explicou ele.

Segundo Alan, o programa MT Mais Muxirum tem a meta de alfabetizar mais 17 mil pessoas. “O investimento somente neste ano é de R$ 16,4 milhões e teve adesão de todos os 142 municípios do Estado”, destacou.

Programa Mais MT Muxirum

A nova etapa do programa Mais MT Muxirum conta com 159 coordenadores locais e 1.427 alfabetizadores. Durante os oito meses do curso, eles receberão mensalmente bolsas-auxílio de R$ 1 mil e R$ 1.300, respectivamente.

Com material pedagógico específico, o atendimento aos estudantes é flexibilizado e facilitado em relação ao local, podendo ser realizado em centros comunitários, igrejas ou escolas, escolhidos pela Diretoria Regional de Educação (DRE) nos 13 polos do Estado.

As turmas são reduzidas, de 10 a 12 estudantes no máximo, para que tenham um desempenho melhor. As aulas têm carga horária de 12 horas semanais, totalizando 384 horas anuais.

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O Mais MT Muxirum faz parte da política de Educação de Jovens e Adultos (EJA), uma das 30 políticas educacionais do Plano Educação 10 Anos, do Governo de Mato Grosso, para transformar a educação do Estado.

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Governo do Estado em parceria com a Prefeitura de Barra do Garças investe mais de 12 milhões em novas escolas

Além das duas unidades em construção, ainda estão previstas a execução dos projetos de uma nova escola no bairro Jardim dos Ipês e de uma creche no Nova Barra

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A Prefeitura de Barra do Garças e o Governo de Mato Grosso estão investindo mais de R$ 12 milhões em novas escolas no município. A unidade Dom José Selva, no centro urbano da cidade, e a Dom Felippo Rinaldi, na terra indígena São Marcos, serão entregues ainda este ano, com capacidade para atender juntas cerca de 500 crianças.

A escola Dom José Selva foi uma unidade estadual que estava desativada, apresentando deterioração avançada em sua estrutura. Devido a inviabilidade de uma reforma, o antigo prédio foi demolido, e o município, em parceria com o Governo de Mato Grosso, assumiu a reconstrução da unidade.

Com nove salas de aula, refeitório amplo e quadra poliesportiva, a escola terá capacidade para atender em torno de 300 alunos do ensino fundamental. As obras estão em fase final de construção.

Já a escola Dom Felippo Rinaldi funcionava há mais de 60 anos sem receber reformas estruturais significativas. O alto grau de degradação também inviabilizou uma intervenção estrutural, tornando necessária a construção de um novo espaço para atender com segurança e qualidade a comunidade escolar.

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Também em fase de finalização, a unidade terá capacidade para mais de 200 alunos da comunidade Xavante da terra indígena São Marcos. A estrutura tem o formato de uma colmeia, comportando 14 salas de aula multiuso, biblioteca, refeitório, espaços de recreação e uma quadra poliesportiva.

A escola Dom José Selva é um investimento de R$ 7,9 milhões, enquanto na Dom Felippo Rinaldi são investidos cerca de R$ 4,3 milhões.

Além desses investimentos, será lançada em breve a construção de uma nova unidade escolar no bairro Jardim dos Ipês. Também está prevista a retomada da construção da creche no Nova Barra, uma obra iniciada em 2016 e que não foi concluída

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