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“Aposentado”, Elias Neto agora mira publicidade e internet
Jornalista deixou a Centro América no final de 2021; ele diz querer investir nas novas mídias
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Companhia diária dos mato-grossenses que sentavam para assistir ao telejornal da TV Centro América, o jornalista Elias Neto deixou a bancada que por 37 anos fez parte de sua história e agora se prepara para seguir novos rumos na profissão.
Aos 62 anos, sendo 42 deles dedicados ao jornalismo, Elias contou em entrevista ao MidiaNews que a ideia de deixar a emissora já era algo que vinha trabalhando em sua cabeça anos antes de realmente tomar decisão definitiva.
O pensamento de trilhar novos caminhos, na verdade, veio como parte da experiência que o jornalista teve ao desenvolver o projeto “Cuiabá 300 anos”. O ano era 2019 e Elias pôde deixar a correria do jornal diário dentro da redação para se dedicar em buscar e contar as histórias das ruas.

Antes mesmo de sair da Centro América ele já havia feito um trabalho publicitário e confirma que pretende seguir com atividades nessa área. O apresentador também confessou que tem interesse em investir nas novas mídias.
Como começou na comunicação como radialista, ele não descarta a possibilidade de criar um podcast, o formato inicialmente pensado para conteúdo de áudio, mas que hoje em dia faz sucesso no YouTube, com imagens.
Elias, que trabalhou em uma época ainda nem existia internet, disse se adaptar bem às novas ferramentas e acredita que apesar de ser algo diferente do telejornal, não foge da essência do ser jornalista.
“Nada impede que eu volte para fazer um programa de rádio, estou pensando muito nas novas mídias, podcast. Devo montar algo nesse sentido, receber convidados para ter um bate-papo”, explica.
Sobre a possibilidade de voltar a apresentar telejornal, Elias afirma não faz parte de seus planos no momento, mas não descarta a possibilidade de comandar novos formatos de programas de televisão.
Carreira dos sonhos
Arquivo Pessoal
Durante 37 anos Elias foi âncora na TV Centro América
Elias relembra que sua paixão pela comunicação começou quando ele ainda era pequeno. Naquele tempo morava com os pais em sua cidade natal, em Cáceres.
A família mantinha religiosamente a rotina de se reunir a noite para ouvir rádio por horas a fio. Como não tinha acesso à energia em sua casa, foi pelas vozes dos locutores no rádio de pilha que o jornalista teve seu primeiro contato com os noticiários.
Ao pé do rádio, o pequeno Elias ficava atento às grandes emissoras da época, como Globo, Tupi e Bandeirantes. Segundo o apresentador, tudo era encantador para ele, desde as vinhetas dos noticiários, até o jeito e a entonação com que os locutores falavam. Assim, dentro de sua cabeça ainda infantil, o sonho de se tornar um comunicador foi se enraizando.
Apenas na adolescência, com 13 anos, que o jornalista foi ter o primeiro contato com a televisão, justamente na época que a Centro América chegou em Cáceres. Foi ali que ele percebeu que gostaria de apresentar o telejornal, e não apenas trabalhar com sua voz.
Mesmo assim, para ganhar experiência, ele pediu emprego na Rádio Difusora de Cáceres e, a partir daí, começou sua carreira na comunicação.
“Eu saí da rádio já como o cara da notícia. Vim para Cuiabá, para Rádio Cultura, e nunca mais anunciei música. Passei a redigir e apresentar os boletins de hora em hora, assim como em todas as emissoras por que passei”, conta.
Em seus 42 anos de profissão, Elias acompanhou também o início e a evolução do jornalismo em Mato Grosso. Presenciou momentos históricos para o Estado, como a mudança do analógico para o digital e a criação da urna eletrônica. Também viu de perto quando a televisão começou a mudar sua linguagem.
Ele afirma que hoje o telejornal deixou de ser algo tão sério quanto era antigamente e abriu espaço para que comunicador pudesse não só falar para o telespectador, mas sim com o telespectador. Ele concorda que a linguagem mais descontraída aproxima do público, mas apenas nos momentos pontuais, pois acredita que cada assunto deve ser levado com sua devida seriedade.
Geração evoluída
Sou da linha que nós devemos prezar pela informação, mas isso não quer dizer que você deve ser um apresentador carrancudo, isso não existe mais
Elias concluiu o curso de jornalismo no Instituto Varzeagrandense de Educação (IVE), quando já tinha treze anos de carreira. Para o apresentador, a experiência acadêmica fez com que ele entendesse mais da responsabilidade social da profissão.
Enquanto trabalhou na Centro América, Elias afirma que teve muito contato com as novas gerações. Ele conta que ao observá-los percebia que eram pessoas com suas dúvidas, seus problemas, inexperiência e com a cabeça ainda bastante acadêmicas.
“Basta uma mão amiga de quem já está encaminhado para que essas pessoas cresçam. São rapazes e moças que estão muito interessados em desenvolver um bom trabalho”, afirma.
Para finalizar, ele aconselha que aqueles que sonham em ser jornalistas a sempre serem estudiosos, não só jornalisticamente, mas de todos os assuntos. E enfatiza a importância de combinar o ensino acadêmico com a experiência dos estágios.
“É assim que a gente consegue ter uma boa formação profissional e capacidade para transmitir a melhor mensagem possível, para que não sejamos portas-vozes apenas das ideias dos outros”, aconselha.

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Na Justiça, esposa flagrada pede que ex-morador de rua pare de falar dela: “Não vou mais me calar”
Sandra Fernandes disse em entrevista que não traiu o marido, teve um surto psicótico

Sandra Mara Fernandes, a mulher flagrada fazendo sexo com o morador de rua Givaldo Alves em Planaltina, deu sua primeira entrevista nesta quinta-feira ao SBT Brasília e disse que entrou na Justiça para impedir que o ex-mendigo pare de falar dela.
Ele me expôs e eu não aceito mais que ele abra a boca pra falar de mim, eu não aceito que ele acabe com a minha moral e eu tenho o direito de ser preservada. Eu não vou mais me calar”, disse.
Ela voltou a dizer que foi diagnosticada com transtorno afetivo bipolar e que no dia teve um surto psicótico e pensou que o mendigo fosse seu marido, o personal trainer Eduardo Alves. “Eu não trai o meu marido, eu não escolhi passar por um surto”, afirmou.
Sandra aproveitou para também tomar a defesa do marido, que acabou exposto nas redes sociais. Não acreditei que taxaram meu marido como corno nessa situação, que não entenderam o lado dele e por que ele me defendeu tanto, que seria mais fácil pra ele me abandonar. Que mundo é esse que a gente vive em que abandonar a esposa doente, comprovadamente, é mais fácil? Por que não aceitam que foi uma doença?, disse.
Por fim, Sandra disse que o dias que passou internada na ala psiquiátrica foram os piores dias de sua vida, “Eu não queria ver o que estavam falando sobre mim. Doeu muito, eu perdi noites de sono, mesmo tomando remédio. Antes de a Sandra ser aquela mulher que teve relação com o morador de rua, eu sou mãe, eu sou esposa, eu sou um ser humano que merece respeito.”
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