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MP tenta barrar que “prefeito derrotado” gaste R$ 2,6 milhões com festa em MT

A 1ª Promotoria de Justiça de Tapurah (a 433km de Cuiabá) ajuizou Ação Civil Pública (ACP) contra o Município e a empresa Associação de Promoção de Eventos Agropecuários, Culturais, Festivos e Esportivos de Tapurah (Aspreat), requerendo liminarmente a suspensão de repasses para custear o evento Réveillon 2024/2025, com cinco dias de festa, no valor de R$ 2,67 milhões. O Ministério Público de Mato Grosso requereu que o repasse não ultrapasse R$ 500 mil até o julgamento definitivo da ação, bem como que seja designada audiência de conciliação para novembro.

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A 1ª Promotoria de Justiça de Tapurah (a 433km de Cuiabá) ajuizou Ação Civil Pública (ACP) contra o Município e a empresa Associação de Promoção de Eventos Agropecuários, Culturais, Festivos e Esportivos de Tapurah (Aspreat), requerendo liminarmente a suspensão de repasses para custear o evento Réveillon 2024/2025, com cinco dias de festa, no valor de R$ 2,67 milhões. O Ministério Público de Mato Grosso requereu que o repasse não ultrapasse R$ 500 mil até o julgamento definitivo da ação, bem como que seja designada audiência de conciliação para novembro.

De acordo com o promotor de Justiça Marlon Pereira Rodrigues, chegou ao conhecimento da Promotoria de Justiça que o Município de Tapurah, na reta final da atual gestão do prefeito de Tapurah, Carlos Alberto Capeletti (União), que não conseguiu a reeleição, iria celebrar um Termo de Fomento com a Aspreat, para realização de atividades de entretenimento e lazer para a população, incluindo um parque de diversões gratuito e uma festa para a virada do ano. O custo total do evento seria de R$ 2,67 milhões, sendo pagos em uma parcela de R$ 805 mil e outra de 1,865 milhão.

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Os valores seriam oriundos da Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente. “A presente administração, em fase de transição e ciente das dificuldades da gestão seguinte, optou por destinar somas excessivas para um único evento festivo, demonstrando possível intenção de comprometer os recursos e a sustentabilidade fiscal da futura gestão. Essa postura sinaliza uma atitude de pouco zelo com as finanças públicas e de descuido com as reais necessidades da população, já que os valores alocados poderiam ser redirecionados a problemas de maior urgência social e econômica”, argumentou o promotor de Justiça.

 

Embora reconheça a importância do evento para a economia e lazer da comunidade local, o Ministério Público alertou para o “flagrante exagero do gasto proposto, o qual não encontra respaldo na situação fiscal do Município nem nos interesses prioritários da população”. Segundo o promotor, a situação se torna mais grave em razão de, nos últimos anos, o Ministério Público estar ajuizando ações civis públicas para sanar problemas sociais profundamente críticos.  “Ignorar as prioridades básicas da população em prol de um evento festivo de curto prazo e elevado custo configura possível desvio de finalidade e falta de comprometimento com os valores essenciais de justiça e probidade administrativa”, enfatizou o MPMT na ação.

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Conheça família alemã que vendeu empresa e viaja ao redor do mundo com motorhome de 36 toneladas

Um dos destinos da família foi Mato Grosso, onde conheceram o Pantanal, fizeram amigos e decidiram personalizar o veículo de viagem com elementos da cultura mato-grossense.

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‘HABLT’, esse é o nome do motorhome de 36 toneladas da família alemã Seigwasser, que decidiu deixar o conforto de uma casa em Hannover, na Alemanha, para morar no veículo e dar a volta ao mundo. O motorhome, cujo nome é formado pelas iniciais de cada integrante da família, chegou em terra mato-grossense em setembro, quando ganhou um grafite que representa o Pantanal mato-grossense

Há pouco mais de seis meses, o empresário Hendrik, de 43 anos, a mulher Anke, de 47 anos, e os três filhos viajam em uma casa móvel. Segundo Hendrik, a ideia de viajar o mundo veio depois de perceber que passava pouco tempo com a família, então, vendeu a empresa em que era dono e investiu o dinheiro na compra de um motorhome.

Anke contou ao g1 que para se organizar para a viagem, a família planejou tudo com antecedência e fez um cronograma. Ben, de 16 anos, estuda de maneira remota com professores da Alemanha. Lucia, de 8 anos, é ensinada pelos pais. Já o pequeno Tommo, de 4 anos, apenas se diverte na viagem.

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Mesmo com todo o planejamento para um ano de viagem, o pai disse que tudo ocorreu de forma inesperada, já que o Brasil não era o destino inicial da família.

“Foi tudo inesperado! Queríamos começar pelos Estados Unidos e Canadá, mas nossos vistos foram negados e optamos pela América do Sul. Viemos de navio pelo Porto de Montevidéu, no Uruguai, e subimos com o motorhome até Mato Grosso, pelo Pantanal”,explicou.

Ao ser questionado sobre a escolha do Pantanal mato-grossense como destino no Brasil, o alemão ressaltou que a educação ambiental para os filhos é o principal fator que orienta suas decisões.

“Já vivemos de uma cidade e vemos cidades em todo lugar. Cidades não são nosso destino preferido. Queremos mostrar a importância da natureza para os nossos filhos, é isso que é importante para nós”, contou.

Pantanal em chamas

 

A família visitou o Pantanal de MT  — Foto: Hendrik Seigwasser/ Arquivo pessoal

A família visitou o Pantanal de MT — Foto: Hendrik Seigwasser/ Arquivo pessoal

Anke e Hendrik contaram que se apaixonaram pelo Pantanal, e que os passeios turísticos na região de Barra do Bugres, a 169 km de Cuiabá, foram inesquecíveis. No entanto, apesar da beleza do bioma, os alemães destacaram que a fumaça dos incêndios era evidente e impossível de ignorar.

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“O Brasil é um dos países que mais enfrentam as consequências das mudanças climáticas. Conversamos com muitos bombeiros e tivemos que mudar os planos por causa da fumaça, mas foi bom para as crianças verem o que acontece quando não tomamos conta do nosso planeta e como isso afeta a natureza”, explicou.

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