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Barra do Garças: Prefeitura inicia campanha de combate ao abuso e exploração sexual infantil, em maio
As atividades da campanha Faça Bonito ocorrerão entre os dias 5 e 16 de maio, com palestras e uma caminhada no Centro da cidade
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A Prefeitura de Barra do Garças, por meio da Secretaria de Inclusão e Assistência Social, realizará em maio a campanha Faça Bonito no Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. Palestras nas escolas e uma caminhada de conscientização sobre o tema estão entre as atividades programadas para este ano.
Barra do Garças aderiu à campanha em 2018 e, anualmente, se junta a essa grande mobilização nacional de enfrentamento que já completa 25 anos. A ação se refere ao 18 de maio, Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual Contra Crianças e Adolescentes.
O objetivo da ação é conscientizar, sensibilizar e informar as pessoas sobre a necessidade de proteger o direito das crianças e dos adolescentes, permitindo que eles alcancem o pleno desenvolvimento de forma segura e livre de abusos. Vale destacar ainda a responsabilidade que cada adulto deve assumir na proteção às crianças e aos adolescentes, atuando como porta voz dos mais vulneráveis.
Na edição de 2025, as atividades desenvolvidas pelo Centro de Referência Especializada de Assistência Social (CREAS) de Barra do Garças terão maiores proporções, com palestras em sete escolas, além da caminhada no Centro da cidade.
Entre 5 e 9 de maio, serão realizadas as palestras nas escolas, destinadas aos alunos do 5º ao 9º ano do ensino fundamental. Serão 5 escolas municipais e 2 estaduais.
No dia 13, às 8h30, a equipe do CREAS fará uma palestra no CRAS da Família, com os grupos de mães e idosos. Já no dia 14, também às 8h30, a palestra acontece no CRAS Construir.
A Caminhada Faça Bonito ocorrerá no dia 16 de maio, das 7h30 às 10h30, com saída da rotatória do Banco do Brasil (Praça dos Garimpeiros) e chegada na rotatória Obelisco, próxima à ponte sobre o rio Garças.

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Chacina do Beco do Candeeiro: mãe de adolescente morto volta ao local do crime 26 anos após assassinatos para pedir justiça; ‘lutar até a morte’
Um policial militar foi o único levado à júri até hoje, mas ele foi inocentado pela Justiça por falta de provas.

10 de julho de 1998, Adileu Santos, Reginaldo Magalhães, Edgard Arruda e um quarto menino que não foi identificado, com idades entre 13 e 16 anos, dormiam em um degrau localizado no Beco do Candeeiro, no Centro de Cuiabá, quando foram surpreendidos com vários disparos de arma de fogo e três deles morreram. Nesta quarta-feira (10), o crime completa 26 anos, e Maria dos Santos Silva, de 74 anos, mãe de Adileu, voltou ao local do crime para pedir, mais um vez, justiça pelo assassinato do filho e seus colegas.
Maria é moradora de Cáceres, a 220 km da capital, mas, desde a morte do filho, ela viaja para Cuiabá para cobrar as autoridades e manifestar a indignação pela perda de Adileu.
“Peguei carona para conseguir chegar até aqui. Todos os anos viajo em busca de justiça e não vou parar. Enquanto eu tiver vida, não vou parar. Vou lutar até a morte. Trabalhei muito para criar ele, era meu filho mais novo, e hoje não tenho ninguém. Meu sofrimento é muito grande”, ressaltou.
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Chacina do Beco do Candeeiro ocorreu em 10 de julho de 1998, no Centro de Cuiabá — Foto: Reprodução/ TVCA
Até hoje não está clara a motivação do crime. O único sobrevivente do grupo alvejado pela polícia participou do julgamento popular, em 2014, e reconheceu o policial militar Adeir de Souza Guedes Filho como o responsável pelas mortes dos garotos. Segundo a denúncia, o militar teria usado uma pistola para matar os garotos na rua. Ele foi o único levado ao julgamento, mas foi inocentado por falta de provas.
“Até hoje nada aconteceu e pra gente que é mãe isso é muito triste. Mataram crianças”, disse Maria dos Santos.
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Livro escrito por jornalista busca entender motivação da chacina no Beco do Candeeiro — Foto: Helena Corezomaé
Um livro escrito pelo jornalista Johnny Marcus, a respeito da chacina, conta que ainvestigação não chegou a lugar algum, pois esse era exatamente o objetivo do Ministério Público e da Polícia Civil e Militar, à época. Os autos do processo, conforme o autor, revelam uma investigação mal conduzida e caótica.
O Beco
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Beco do Candeeiro foi palco de uma chacina em que três adolescentes foram mortos há 26 anos — Foto: Rogério Júnior/ g1 MT
O Beco leva esse nome por causa de um candeeiro na porta da Taverna, à época era chamado de Casa do Truque.
Em 1919, o beco teve a primeira instalação de energia elétrica já que era considerada como a rua mais importante de Cuiabá.
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