O Palmeiras começou melhor, mais organizado, com marcação alta e domínio dos espaços. Mas futebol, em partidas desse nível, é decidido nos detalhes — e o detalhe, desta vez, estava do lado rubro-negro.
O Flamengo foi letal. Pedro, em atuação digna de camisa 9 da Seleção, foi o grande nome da partida. Deu a assistência para Arrascaeta abrir o placar, sofreu o pênalti que Jorginho converteu e ainda marcou o terceiro gol, selando a vitória.
Foi uma exibição de maturidade ofensiva e precisão tática. E é difícil imaginar que Carlo Ancelotti — ou qualquer observador atento — não tenha percebido o que perde ao não testar Pedro na Seleção Brasileira.
A partida também serviu para desmentir o discurso de favorecimento do Palmeiras pela arbitragem neste Brasileirão. Houve lances duvidosos para os dois lados: um empurrão de Jorginho em Gustavo Gómez dentro da área, ignorado pelo juiz, e o pênalti em Pedro, precedido de um leve contato com o próprio zagueiro palmeirense. Nada que sustentasse teorias conspiratórias.
No fim, prevaleceu o espetáculo. Flamengo e Palmeiras mostraram, mais uma vez, por que estão no topo do futebol brasileiro e sul-americano. São as equipes mais bem estruturadas e competitivas do país.
Com o resultado, as duas dividem a liderança do Campeonato Brasileiro com 61 pontos, mas o Palmeiras segue à frente por ter uma vitória a mais. O título segue totalmente em aberto — e o favoritismo, agora, mudou de lado.
O Maracanã foi palco de um jogo monumental. E o Flamengo, letal como poucas vezes se viu, manteve viva a chama do Brasileirão 2025.

