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Governador orienta prefeitos a serem eficientes e focarem em resultados para o cidadão

Mauro Mendes destacou que Estado já firmou mais de R$ 5,6 bilhões em convênios com municípios

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Em reunião com mais de 100 prefeitos eleitos e reeleitos em Mato Grosso, o governador Mauro Mendes orientou os gestores a focarem na eficiência para entregar mais obras e ações para a população.

A abertura do evento ocorreu na manhã desta quarta-feira (27.11). A reunião continua durante todo o dia, com alinhamento dos prefeitos e secretarias de Estado para projetos conjuntos.

“Eficiência é fazer mais com menos, eficiência é aplicar corretamente o dinheiro, eficiência é se preocupar com resultados, com índices, com performance. É assim que as grandes companhias do mundo se transformam em grandes empresas e é assim que grandes governos fazem ao redor do planeta. Nós nunca seremos um país de primeiro mundo se tivermos uma gestão pública de terceiro, quarto mundo. Vocês nunca terão uma boa cidade se não aplicarem a eficiência”, afirmou o governador.

Mauro Mendes lembrou que, desde o início da gestão, o Governo do Estado já firmou mais de R$ 5,6 bilhões em convênios, contemplando todos os municípios com obras estruturantes, como asfalto novo, asfalto recuperado, calçadas, pontes, escolas e muitas outras.

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De acordo com o governador, a execução desses convênios têm sido monitoradas pelo Estado para que as obras possam chegar com qualidade e rapidez à população.

Mauro pediu que os prefeitos criem soluções disruptivas para resolver os problemas dos municípios, “com honestidade, transparência e a correta aplicação do dinheiro público”.

“Vocês não vão enfrentar e resolver os problemas se não tiverem eficiência na condução de todos os aspectos e, principalmente, da aplicação do dinheiro que chega até a mão de vocês. O princípio básico da evolução é medir e controlar, premiar e punir. Se vocês fizerem isso, se nós fizermos isso, nós seremos um estado muito mais eficiente”, pontuou.

Também participaram do evento: o vice-governador Otaviano Pivetta; o senador Mauro Carvalho: o presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho; os deputados estaduais Beto Dois a Um, Dilmar Dal Bosco, Paulo Araújo, Nininho, Hugo Garcia e Diego Guimarães; os secretários de Estado Fábio Garcia (Casa Civil), Laice Souza (Comunicação), Rogério Gallo (Fazenda), César Miranda (Desenvolvimento Econômico), Alan Porto (Educação), César Roveri (Segurança), Jordan Espindola (Gabinete de Governo) e o procurador-geral do Estado, Francisco Lopes.

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Juiz de Barra do Garças questiona prioridade de vereadores em aprovar lei para ‘ricos’ e esquecer causa animal

A fala aconteceu durante a audiência pública “Desafios e soluções para a causa animal” realizada na noite de ontem (5) no plenário da Câmara Municipal.

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“Os animais que precisavam de um socorro imediato ontem, estão mortos hoje. E os que precisam de um socorro imediato hoje, estarão mortos amanhã”. Com essa declaração, o juiz Fernando da Fonseca Melo, titular da Vara de Meio Ambiente de Barra do Garças – MT, iniciou sua participação na audiência pública “Desafios e Soluções para a causa animal” realizada na noite de ontem (5) no plenário da Câmara Municipal.

O magistrado fez severas críticas à Câmara de Vereadores, questionando a prioridade dos parlamentares ao comparar o empenho em votar demandas que beneficiam um grupo exclusivo de pessoas da alta sociedade ao invés de propor soluções efetivas para o bem-estar animal ou mesmo cobrar do Executivo a promulgação de leis que foram aprovadas pela Casa.

Em tom de indignação, Fernando estaria se referindo a doação de uma área pública para um condomínio de alto padrão que em suas palavras demorou de 12 a 15 dias para que a lei fosse aprovada e entrasse em vigor.

“Essa lei não teve audiência pública, não observou a Constituição Federal no que tange ao Direito das Cidades e concedeu uma área de uso comum que ultrapassa a cifra de R$ 4 milhões para o uso específico de um grupo de pessoas […] segundo dizem, regularizando um condomínio irregular”.

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Ainda durante sua fala na tribuna, Fernando citou como exemplo uma lei proposta em 2017 pelo ex-vereador Francisco Cândido da Silva, o Garrincha, que estabelecia a microchipagem para o registro de animais.

“Essa lei só foi promulgada após um acionamento no ano de 2023, ficou dormitando no gabinete do Poder Executivo”. Segundo o magistrado, uma outra lei foi proposta em fevereiro deste ano que trata da criação de abrigos para acolhimento de animais, mas que até o momento “não foi objeto de deliberação”.

Fernando fez questão de ressaltar que o estado de Goiás foi o quinto da Federação a reconhecer os animais como sujeitos de direito. A nova legislação goiana destacou a senciência, ou seja, a capacidade de sentir e reagir a estímulos de forma consciente, fazendo com que os animais possam ser objeto de demandas judiciais, com direito a um representante legal, garantindo a dignidade, o direito à saúde e à vida. “Nosso estado é atrasado em termos de legislação”, disse.

O juiz ainda destacou que o Brasil é um dos poucos países que ainda utilizam da eutanásia como forma de controle de leishmaniose. “Quando se fala que vai ofertar a hipótese do tratamento [para a doença] desde que se assine um termo e é proposto que caso você não queira tratar nós [os agentes de endemia] iremos eutanasiar. Geralmente quando a pessoa se depara com o valor do tratamento ela vai para a eutanasia”, afirmou.

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Ele ainda relatou que teve que intervir como mediador da lei em uma campanha realizada em Barra do Garças que fazia a detecção da leishmaniose na casa do cidadão e se a pessoa quisesse, os agentes fariam a eutanasia.

“Você não pode ofertar a morte como uma solução, não pode colocar isso daí. No meu modo de ver você tem que ter uma abordagem muito mais responsiva, dizendo para a pessoa ‘Você não tem condição de fazer o tratamento?’ tem pessoas aqui [na cidade] que tem condições abastadas e elas vão direto para a eutanasia”, finalizou Fernando.

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