Internacional
Novo regulamento de estrangeiros na Espanha prevê agilizar processos migratórios
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O governo espanhol aprovou, 19/11, o Regulamento de Estrangeiros mais abrangente dos últimos 13 anos. As novas regras prometem transformar a realidade migratória no país, com medidas que simplificam processos, ampliam direitos e criam oportunidades para trabalhadores, estudantes e suas famílias. Estima-se que milhares de pessoas poderão ser regularizadas anualmente, um marco que pode impactar profundamente a economia e a sociedade espanhola.
Segundo a ministra Elma Saiz, com as novas funcionalidades se estima que cerca de 300 mil pessoas possam ser regularizadas todos os anos. Para Renata Barbalho, CEO e fundadora da Espanha Fácil, empresa com 17 anos de experiência em assessoria de imigração, a mudança vem com o objetivo de simplificar os trâmites relacionados à obtenção de vistos, autorizações de residência e processos de regularização, além de alinhar a legislação espanhola às diretrizes da União Europeia no campo de imigração e asilo. “Este regulamento é uma das reformas mais significativas nos últimos anos, com um impacto direto na entrada, permanência e integração dos estrangeiros no país”, explica.
A implementação da reforma surge em um contexto de crescente demanda por processos mais claros e eficientes, à medida que a Espanha continua sendo um dos destinos mais procurados por imigrantes na Europa. Com a intenção de resolver barreiras como a burocracia excessiva e os longos períodos de espera, o novo regulamento visa oferecer soluções mais rápidas e eficazes, além de atrair talentos e profissionais qualificados para impulsionar o desenvolvimento econômico do país.
A especialista destaca que entre os benefícios do novo regulamento, estão a simplificação do processo migratório, que promete reduzir a burocracia e os tempos de espera. A eliminação de documentos duplicados e a redução dos prazos de análise são algumas das mudanças que devem melhorar a experiência para imigrantes que buscam se estabelecer na Espanha. “As novas vias de regularização, como o “arraigo sociolaboral” (vinculado ao trabalho) e o “arraigo de segunda oportunidade”, também visam facilitar a integração social e econômica dos imigrantes que já têm laços com o país”, comenta.
Vale ressaltar, que a introdução dessas vias oferece mais oportunidades para aqueles que contribuem para o desenvolvimento econômico da Espanha, garantindo maior segurança jurídica e estabilidade para os imigrantes. Para Renata Barbalho, as novas regras também têm o potencial de atrair mais talentos qualificados para o país. “Com o novo regulamento, a Espanha se posiciona como um destino mais atrativo para profissionais internacionais, o que pode resultar em um crescimento significativo para diversas áreas da economia”, declara.
No entanto, como toda reforma, o novo regulamento apresenta desafios. A principal preocupação é a restrição para a dependência de familiares idosos, que passou de 65 para 80 anos, dificultando a regularização de imigrantes que desejam trazer seus parentes mais velhos. Além disso, a exigência de ofertas de trabalho formais para algumas modalidades de regularização pode ser um obstáculo, especialmente para aqueles que atuam em setores informais ou ainda não conseguiram um contrato formal.
Contudo, a aprovação do regulamento de estrangeiro representa uma mudança significativa na política migratória do país. Embora ofereça muitos benefícios, como processos mais ágeis e a criação de novas categorias de residência, também apresenta desafios que precisam ser superados para garantir a efetividade da reforma. “Para os brasileiros e outros imigrantes que desejam se beneficiar das novas regras, a orientação especializada será fundamental para navegar com sucesso pelas mudanças”, finaliza.
Sobre a Espanha Fácil
Fundada em 2007 por Renata Barbalho, a Espanha Fácil é referência para brasileiros que desejam realizar o sonho de morar legalmente na Espanha. Credenciada pelo Governo Espanhol e com o selo de qualidade concedido pelo Ilustre Colégio de Gestores Administrativos de Madrid, a empresa oferece mais de 175 serviços personalizados e conta com uma equipe de mais de 65 especialistas e uma impressionante taxa de aprovação de 99% nos processos de vistos e de nacionalidade, que resultaram em mais de 150 mil clientes satisfeitos. Desde o primeiro passo até a obtenção da cidadania, a Espanha Fácil cuida de todos os detalhes, tornando o processo de imigração simples e seguro, ajudando seus clientes a realizarem o sonho de viver na Espanha com tranquilidade.
Internacional
Guerra na Síria: Quem vai governar agora?
Bashar al-Assad, que desde 2011 enfrentava uma insurgência, fugiu do país em uma ofensiva-relâmpago do HTS, um grupo considerado terrorista pelos EUA. Ocidente comemora queda do ditador sírio, mas vê risco.
Após 13 anos de guerra civil e 50 anos de ditadura na Síria, forças rebeldes entraram na capital Damasco e reivindicaram o controle do país no domingo (8).
Ao longo do dia, milhares de pessoas saíram às ruas de Damasco para celebrar. Capitais europeias também registraram comemorações de refugiados sírios. Mas a pergunta sobre o futuro do país ficou no ar:
Afinal, quem governará a Síria agora?
“Hoje (domingo) estamos celebrando, mas amanhã (segunda-feira) começaremos o trabalho duro”, disse Hind Kabawat, professora síria do Centro para Religiões, Diplomacia e Resolução de Conflitos da universidade George Mason, à rede de TV Al-Jazeera.
“Temos que trabalhar juntos para construir um governo democrático. Essa transição só pode ser feita e decidida pelos sírios, mas precisamos do apoio de todo o mundo”.
Os rebeldes que reivindicam vitória pertencem ao HTS, grupo sunita que teve origem na Al-Qaeda e é um dos que vinham tentando derrubar o regime de Assad desde o início da guerra na Síria, em 2011. No domingo, o grupo deu indicações de que vai querer se perpetuar no poder. O líder do HTS, Mohammed al-Golani, disse que “o futuro é nosso”.
Também chamou a conquista de “uma vitória para a nação islâmica” — o HTS é um grupo sunita e religioso, e há o temor de que um eventual governo dos rebeldes resulte em restrições a mulheres e perseguição a fiéis de outras religiões.
Em um discurso feito dentro de uma mesquita em Damasco e sob aplausos de uma plateia formada em maioria esmagadora de homens, Al-Goni disse, entretanto, que protegerá as minorias.
O líder do HTS, entretanto, não deixou claro como será o novo governo. Não explicou, por exemplo, se o grupo vai tentar governar sozinho ou se buscará uma composição com outros rebeldes e demais opositores do regime Assad.
Também não falou sobre eleições na Síria, país que viveu os 50 últimos anos em uma ditadura.
Em uma manifestação por escrito horas antes, al-Golani disse que o atual premiê da Síria, Mohammed Ghazi al-Jalali, iria continuar à frente do governo até que fosse feita a transição para o novo regime.
Mesmo ainda sob o regime de Bashar al-Assad, cada região do país era controlada por um grupo diferente: as tropas de Assad conseguiam governar a região central e a costa mediterrânea, enquanto o controle das outras regiões eram divididos por grupos rebeldes que não são necessariamente aliados.
Existem, ainda, diversos grupos políticos de oposição a Assad que estão exilados no exterior e podem querer voltar ao país e reivindicar participação do poder.
Comunidade internacional comemora e vê risco
Também ainda é uma incógnita como a comunidade internacional vai ser relacionar com o HTS. Mohammed al-Golani, por exemplo, é procurado pelos Estados Unidos, que oferecem US$ 10 milhões por informações que possam levar à sua prisão.
Em manifestação após a tomada do poder pelos rebeldes, o presidente dos EUA, Joe Biden, comemorou o fim do regime, mas expressou cautela.
“Até que enfim, o regime de Assad acabou”, afirmou Biden, para complementar: “Este é um momento de riscos e incertezas. Os EUA trabalharão com parceiros e interessados para ajudá-los a aproveitar esta oportunidade.”
Mais cedo, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, havia dito algo semelhante:
“A ditadura cruel de Assad caiu. Essa mudança histórica na região oferece oportunidades, mas não sem riscos.”
Haid Haid, consultor do instituto de relações internacionais Chatham House, vai no mesmo sentido.
“Pela primeira vez, há a possibilidade de que o que pode vir a seguir possa ser melhor do que hoje. Com certeza, há o risco de que possa ser pior. Mas, pela primeira vez, há mais de uma possibilidade”, disse Haid à agência de notícias Reuters.
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