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Parlamento do Irã aprova fechamento do Estreito de Ormuz após ofensiva dos EUA, diz mídia local

Protegido pelos EUA, o estreito é a principal rota marítima para navios petroleiros no mundo — e responsável por cerca de 20% do transporte global da commodity. Medida ainda precisa passar pelo Conselho de Segurança e pelo aiatolá Khamenei para entrar em vigor.

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Após o bombardeio ordenado por Donald Trump contra instalações nucleares no Irã, o Parlamento do Irã aprovou fechamento do Estreito de Ormuz, segundo a mídia local.

A medida ainda precisa passar pelo Conselho Supremo de Segurança Nacional e pelo aiatolá Khamenei para entrar em vigor.

O bloqueio interrompe o fluxo de cerca de 20% de todo o petróleo comercializado globalmente.

O bloqueio da via marítima, localizada entre Omã e o Irã, é considerado uma retaliação do governo iraniano aos ataques dos EUA a três instalações nucleares do país.

A disparada já no primeiro dia de conflito representou um dos maiores movimentos intradiários (que acontecem no mesmo dia) para ambos os contratos desde 2022, quando a invasão da Ucrânia pela Rússia provocou um salto nos preços da energia.

Analistas do JPMorgan afirmaram que, no pior cenário, o fechamento do estreito ou uma retaliação por parte dos principais produtores de petróleo da região poderia elevar os preços para a faixa de US$ 120 a US$ 130 por barril.

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RELAÇÕES EXTERIORES- Com primeiro-ministro da China, Lula enfatiza excelente momento da relação bilateral

Representante da China afirma que o país asiático vai intensificar trâmites para reconhecer o Brasil como livre da gripe aviária e da febre aftosa sem vacinação

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O primeiro-ministro da China, Li Qiang, e o presidente Lula: projetos bilaterais na área de ciência e tecnologia, inteligência artificial, semicondutores e energias renováveis, e novos memorandos de entendimento. Foto: Ricardo Stuckert / PR

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva realizou uma reunião de trabalho com o primeiro-ministro da China, Li Qiang, na tarde deste sábado, 5 de julho, no contexto da 17ª Cúpula do BRICS.
O encontro ocorreu dois meses após a visita de Estado do presidente Lula a Pequim, onde foram assinados mais de 30 acordos. Os dois líderes destacaram o excelente momento das relações bilaterais e passaram em revista a implementação das sinergias entre os projetos nacionais de desenvolvimento.
Destacaram a intensificação de projetos bilaterais na área de ciência e tecnologia, inteligência artificial, semicondutores e energias renováveis. Reconheceram, ainda, o estreitamento da cooperação entre estaleiros chineses e brasileiros.
AGRO – Na pauta de comércio agrícola, a parte chinesa se comprometeu a intensificar os trâmites para reconhecimento do Brasil como livre da gripe aviária e livre de febre aftosa sem vacinação. Também deverá analisar proposta brasileira de regionalização dos certificados de origem animal brasileiros. O Brasil enfatizou interesse em ampliar a cooperação técnica em agricultura e pecuária e telecomunicações.
MULTILATERALISMO – O presidente Lula e o primeiro-ministro Li Qiang reafirmaram o compromisso com o multilateralismo e com a paz. Concordaram a respeito do papel do BRICS na defesa dos regimes multilaterais de comércio e de clima.
COP 30 – Ao reafirmar o princípio das responsabilidades comuns, porém diferenciadas, Brasil e China reiteraram a necessidade de aumentar a ambição climática em preparação para a COP-30 em Belém. Nesse contexto, o Brasil solicitou apoio da China para o lançamento do Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF, na sigla em inglês) na COP 30, com a finalidade de remunerar os serviços ecossistêmicos prestados por esse bioma.
MEMORANDOS – Durante a reunião foram assinados o Memorando de Entendimento sobre Cooperação Estratégica Financeira e o Memorando de Entendimento sobre o Estabelecimento do Centro China-Brasil em Aplicação em Inteligência Artificial. Também foram anunciadas a conclusão das negociações do Protocolo Adicional para desenvolvimento Conjunto do Satélite Geoestacionário Metereológico CBERS-5 e do Memorando de Entendimento sobre a Segunda Fase da Sinergia entre os Programas Nacionais de Desenvolvimento.

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Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República

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