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Terremoto: veja ANTES e DEPOIS do tremor que atingiu Mianmar e Tailândia

Terremoto de magnitude 7,7 atingiu Mianmar nesta sexta-feira (28) e foi fortemente sentido na Tailândia e na China. Mídia local aponta para mais de mil mortos e 2.376 feridos.

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Um terremoto de magnitude 7.7 atingiu a região central de Mianmar nesta sexta-feira (28). O epicentro foi localizado a 16 km a noroeste da cidade de Mandalai, a uma profundidade de apenas 10 km, fator que agravou a intensidade do tremor.

Houve danos e abalos em diversas partes de Mianmar, além de regiões da Tailândia e da China.

Informações da TV estatal de Mianmar calculam mais de mil mortos e 2.376 feridos no país. Na Tailândia, nove mortes já foram confirmadas, mas 117 seguem desaparecidos nos escombros de um arranha-céu que desabou.

Veja fotos de locais antes e depois do terremoto:

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Isolamento, destruição e guerra civil: Mianmar enfrenta obstáculos para resgatar vítimas de terremoto

País asiático governado por junta militar foi fortemente atingido por tremores na sexta-feira (28); mais de 1,7 mil morreram e 3,4 mil ficaram feridos, segundo a mídia estatal. Tailândia e China também sentiram o terremoto.

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Mianmar foi devastado na sexta-feira (28) por um terremoto de magnitude 7,7 — o desastre natural mais mortal da sua história. Mais de 1,7 mil pessoas morreram, 3,4 mil ficaram feridas e mais de 300 estão desaparecidas, de acordo com dados da mídia estatal atualizados até este domingo (30).

Os fortes tremores também atingiram a Tailândia. Na capital Bangkok, um arranha-céu em construção desabou, deixando 18 mortos. Autoridades tailandesas fazem buscas no local por 76 pessoas soterradas.

Governado por uma junta militar desde 2021Mianmar enfrenta atualmente uma guerra civil contra os militares no poder e o isolamento internacional. Além disso, o país tem 40% da população vivendo abaixo da linha da pobreza, segundo o Banco Mundial.

Apesar dos esforços internos e da ajuda externa que o país tem recebido, a destruição causada pelo terremoto dificulta ainda mais o trabalho de resgate. Um exemplo são os aeroportos danificados pelos tremores. Em Naypyitaw, capital do país, o terremoto derrubou a torre de controle do aeroporto, conforme a Associated Press (AP).

Diante das dificuldades no trabalho de resgate, o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS, na sigla em inglês) emitiu um alerta vermelho, estimando que os tremores podem ter deixado mais de 10 mil pessoas mortas.

Sobreviventes em Mandalay, a segunda maior cidade de Mianmar, escavaram os escombros com as próprias mãos na sexta-feira, em tentativas desesperadas de salvar os que ainda estavam presos, enquanto o maquinário e as autoridades não chegavam ao local.

Infraestrutura e aeroportos destruídos

 

Em Mianmar, os esforços de resgate até agora estão focados nas principais cidades atingidas: Mandalay, a segunda maior cidade do país, e Naypyitaw, a capital. Mandalay, antiga capital real e centro do budismo do país, é um dos locais mais afetados pelo terremoto.

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Antes mesmo do desastre natural, o país já sofria com infraestrutura precária e um sistema de saúde debilitado por anos de guerra civil.

O terremoto aconteceu na sexta-feira ao meio-dia — madrugada pelo horário de Brasília —, com o epicentro não muito distante de Mandalay, seguido por vários abalos de menor intensidade. Os tremores derrubaram edifícios, destruíram estradas e provocaram o colapso de pontes.

Em Naypyitaw, equipes trabalharam no sábado (29) para reparar as estradas danificadas, enquanto os serviços de eletricidade, telefone e internet permaneciam fora de operação na maior parte da cidade.

De acordo com um relatório da Organização das Nações Unidas (ONU), houve graves danos ou destruição completa de muitas instalações de saúde.

Uma imagem de satélite mostra a Ponte Inwa, que desabou após um terremoto, em Mandalay, Mianmar, em 29 de março de 2025 — Foto: Maxar Technologies/Divulgação via Reuters

Uma imagem de satélite mostra a Ponte Inwa, que desabou após um terremoto, em Mandalay, Mianmar, em 29 de março de 2025 — Foto: Maxar Technologies/Divulgação via Reuters

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