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ELEIÇÕES OAB- Gestos obscenos e nada republicano praticado pelo presidente eleito da Subseção da OAB de Barra do Garças revolta advogados (Vídeo abaixo)
A eleição foi bastante acirrada, na tarde de segunda-feira (18) ocasião em que o candidato Leonardo da Mata obteve 268 votos (54,36%) contra 225 votos (44,64%) da sua concorrente, a advogada Edith Santos, primeira mulher a concorrer à presidência da Ordem em Barra do Garças, a diferença foi de apenas 43 votos.
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Ao receber o resultado das eleições em que saiu vitorioso com apenas 43 votos de frente da sua concorrente, a advogada Edith Santos, o presidente eleito da subseção da OAB de Barra do Garças, advogado Leonardo da Mata, ao invés de comemorar de forma alegre festiva e democrática com seus colegas de profissão, e porque não de forma republicana com seus “concorrentes”, ele preferiu se dirigir com um pequeno grupo de amigos direto para a porta do escritório dos advogados Paulo Lacerda e Túlio Lacerda, que apoiaram a chapa adversária supostamente no intuito de promover algazarra e muito barulho para irritar os adversários.
Em um vídeo filmado pelos próprios aliados de Leonardo da Mata e que viralizou nas redes sociais, é possível ver claramente o presidente eleito em meio a um barulho ensurdecedor liderado por ele próprio se aproximar da porta do escritório dos advogados gritando “acabou, acabou, acabou” fazendo gestos obscenos e provocadores.
Se não bastasse, Da Mata ainda atravessou uma das pistas da avenida Mato Grosso e foi até uma caminhonete que estava em movimento onde se encontravam algumas crianças em sua carroceria e seguiu com sua “anarquia” desta feita, imprópria aos olhos dos inocentes.
O fato ocorreu por volta das 19.10h de segunda-feira (18) após sair o resultado da eleição.
Gestos obscenos diante de crianças postado em redes sociais revoltam alguns advogados.
Para alguns juristas e populares que assistiram o vídeo que foi postado em uma das páginas sociais do próprio presidente eleito (oabinclusivalorizada bg e damata adv), a atitude do jurista que inclusive ainda ocupa a função de conselheiro estadual da OAB é lamentável, pelo fato da profissão ter como principal objetivo defender os interesses do cidadão de acordo com as leis do país em que atua, além da necessidade de se comunicar de forma adequada respeitosa e saudável.
Ao ser procurado pela redação do Notícia dos Municípios, o advogado Paulo Lacerda disse lamentar a atitude do advogado que venceu as eleições da subseção de Barra do Garças.
“O que aconteceu ontem no início da noite em frente ao meu escritório foi imoral e antiético, pelo visto esse ‘rapaz’ vai atender apenas seus interesses pessoais e do seu grupo, estaremos protocolando uma representação contra ele no Conselho de ética e disciplina da seccional de Mato Grosso e iremos aguardar o resultado com bastante expectativa, queremos saber que resultado vai dar, esperamos que sejam aplicadas as sanções devidas”. Pontuou Lacerda.
Leonardo da Mata já havia sido presidente da subseção nas gestões entre 2013 e 2015 e de 2016 a 2018, e assume agora pela terceira vez.
O OUTRO LADO
No fechamento desta edição, após várias insistência, Leonardo da Mata entrou em contato com nossa redação através de mensagem de texto, ao invés de se defender dando a sua versão, preferiu Julgar nossa reportagem afirmando ser “parcial”, pelo simples fato do editor na condição de cidadão ter opinado anteriormente no referido vídeo que circula nas redes sociais a palavra VERGONHOSO, doravante afirmando ter sido vergonhosa a atitude do advogado, sendo apenas uma opinião pessoal do editor na condição de cidadão e não opinião do site Notícia dos Municípios.
VÍDEO ABAIXO:

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Juiz concede medidas protetivas a advogado ameaçado em Barra do Garças
A decisão foi proferida na noite de ontem (23) e o processo segue em sigilo

O juiz Marcelo Sousa Melo Bento de Resende, titular da 2ª Vara Criminal de Barra do Garças (MT), impôs medidas protetivas em favor de um advogado que foi ameaçado, perseguido e teve o veículo danificado na cidade. De acordo com o magistrado, a documentação e os registros de câmeras de segurança indicaram a possível situação de constrangimento, risco à integridade física e patrimonial, além de abalo psicológico praticados por um suspeito contra a vítima. A decisão foi proferida na noite de ontem (23) e o processo segue em sigilo.
Dentre as medidas está a proibição de aproximação da parte requerente, familiares e testemunhas, no limite mínimo de 300 metros, a impossibilidade de contato com a vítima, seus familiares e testemunhas, por qualquer meio de comunicação e o impedimento de frequentação da residência do advogado ou de seu local de trabalho em um período mínimo de 6 meses.
Para o presidente da subseção da Ordem dos Advogados do Brasil em Barra do Garças (OAB/BG), Leonardo da Mata, que acompanhou de perto a situação, a decisão – inédita na região – representa um avanço na defesa da advocacia e abre precedente a ser utilizado em nível estadual e também nacional. “Ficamos muito satisfeitos e esperamos que não precisar mais disso. A OAB não vai medir esforços para, havendo qualquer situação nesse sentido, atuar como agora. A categoria cresce muito a partir de decisões assim que mostram o quanto o advogado é indispensável para todo o sistema de justiça”, disse.
Da Mata também parabenizou a resposta rápida das autoridades de Barra do Garças e ressaltou que a decisão garante medidas contra quem ameaça o exercício da profissão. “Não somos parte, nós somos um instrumento que a Constituição nos garantiu de atuação em todo o território nacional, sem sofrer nenhuma ameaça, constrangimento ou coação. O advogado tem que estar livre quando ele aceita trabalhar em um caso, ele não é parte daquele caso, ele é o instrumento que a sociedade precisa”, afirmou.
Kayo Dias, colega de profissão e responsável também pela representação da vítima, frisou que em casos que envolvem ameaças a advogados, medidas cabíveis com o máximo rigor devem ser tomadas, acionando a OAB, os órgãos de segurança pública e o Poder Judiciário, para que tais condutas sejam firmemente coibidas e os responsáveis respondam nos termos da lei. “A advocacia infelizmente se tornou uma profissão de risco e esta decisão é uma vitória para toda a classe. Quero agradecer a Polícia Judiciária Civil, em especial ao delegado Pablo Borges Rigo, na condução célere da investigação que contribuiu para a concessão da medida cautelar em tempo hábil, bem como ao Ministério Público que exarou parecer favorável, com a promotora Luciana Rocha e ao Poder Judiciário, na pessoa do magistrado Marcelo Bento”, declarou.
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