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Governo prorroga por 15 dias data para companhias aéreas apresentarem plano para redução de tarifas

O prazo para apresentar propostas terminaria hoje, mas as operadores solicitaram mais tempo

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O Ministério de Portos e Aeroportos (MPor)deu mais 15 dias para as empresas aéreas apresentarem uma proposta de redução no preço das passagens. A divulgação do novo prazo foi feita por meio de nota divulgada pela pasta no fim da tarde desta sexta-feira (24).

A decisão pela prorrogação aconteceu após o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, se reunir com os representantes das principais companhias aéreas brasileiras. O objetivo da reunião era encontrar medidas para baratear os valores das passagens.

A nota divulgada pelo ministério afirma que partiu das companhias o pedido para adiamento da apresentação do plano de ações com medidas que visam diminuir os valores das tarifas. Procurado pela CNN para explicar o motivo da prorrogação, o ministro afirmou:

[As companhias] estão trabalhando internamente para apresentar algumas propostas que visem à redução do preço das passagens que vem preocupando a todos nós. Estamos torcendo que as companhias aéreas façam esse gesto com a sociedade brasileira, que vem sendo penalizada com algumas passagens que chegam a ser abusivas”.

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No último dia 14 de novembro, o ministro divulgou que havia se reunido com representantes das empresas operadoras, da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) e da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para discutir a alta de preços e a situação do setor no Brasil.

Ficou acordado que as empresas elaborariam um plano de ação para tentar reduzir os valores. A proposta deveria ser apresentada hoje. Na ocasião, Silvio Costa reafirmou que o mercado é livre, não pode impor nada, mas que é um trabalho de convencimento, de diálogo, entre o governo e as companhias.

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Missões comerciais do Governo de MT na Índia abriram caminho para oportunidades promissoras, afirma embaixador

Cinco meses após missão na Ásia, evento busca estreitar relações internacionais entre os países

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As missões comerciais lideradas pelo Governo de Mato Grosso para outros países, como Índia e China, têm estreitado as relações internacionais e aberto oportunidades promissoras para a expansão do comércio exterior em diversos setores. A avaliação foi feita pelo embaixador do Brasil na Índia, Kenneth Nóbrega, durante o evento “Fazendo Negócios com a Índia”, promovido pelo Sistema Federação das Indústrias no Estado de Mato Grosso (Fiemt) e a Câmara de Comércio Índia-Brasil nesta quinta-feira (11.04).

O evento é um desdobramento da missão à Ásia liderada pelo governador Mauro Mendes, em novembro de 2023.

De acordo com o embaixador, que participou do evento de forma remota, a missão promovida pelo Governo de Mato Grosso, com empresários e produtores rurais, chamou a atenção dos indianos para o Estado, que é um dos principais produtores de alimentos do mundo.

“A missão contou com o apoio da Embaixada do Brasil e da Câmara de Comércio Brasil-Índia e foi uma empreitada importante no quadro de esforço consistente que vem sendo feito pela Embaixada, em conjunto com representantes de governos e empresas. As reuniões e contatos realizados nessa missão abriram caminho para uma série de oportunidades promissoras em diversos setores. Eu recordo que os interlocutores indianos frequentemente se surpreendiam com a pujança do agronegócio mato-grossense e com os dados de produtividade. Então, este evento de agora é uma oportunidade para dar seguimento às tratativas realizadas durante a missão, com foco em resultados no curto prazo, mas também com os olhos postos em oportunidades de longo prazo”, afirmou.

Atualmente, Mato Grosso é o terceiro maior exportador brasileiro de produtos para Índia. Dentre os principais itens estão o ouro e o óleo de soja. Em 2023, a madeira bruta e serrada, além de sementes e frutos oleaginosos, também foram destaques nas exportações mato-grossenses para o mercado indiano, ainda que os pulses (grão de bico, feijão, ervilha e o gergelim) sejam um dos principais potenciais econômicos.

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A Índia é o país mais populoso do mundo, com 1,4 bilhão de habitantes, e possui uma população predominantemente vegetariana. Assim, as leguminosas são um alimento básico para satisfazer as necessidades proteicas.

“A missão à Índia no ano passado foi um divisor de águas pela convergência, similaridade, e pelos propósitos entre o que se faz em Mato Grosso e o que está acontecendo na Índia. Nós ainda estamos muito aquém da potencialidade do que podemos construir juntos. Mato Grosso sabe produzir e a Índia é um país fantástico, com expressivo crescimento anual. Então, nós podemos contribuir com a segurança alimentar deles, e, por outro lado, receber tecnologia e investimentos da Índia”, destacou o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, César Miranda.

Para auxiliar no fortalecimento das relações comerciais, a Embaixada do Brasil na Índia vai trabalhar em três linhas de ação. Uma delas é apoiar missões empresariais e governamentais como as de Mato Grosso. A segunda linha é entender os esforços concretos de fechar negócio no contexto maior das relações bilaterais Brasil-Índia e como os dois países podem ser parceiros para enfrentar os desafios da segurança alimentar, energética e os desafios das cadeias produtivas estratégicas globais. Por último, a última linha visa contribuir para identificar complementaridades econômicas, juntamente com os atores públicos e empresariais brasileiros em setores como agricultura, energia, defesa, tecnologia da informação e saúde.

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O presidente da Câmara de Comércio Brasil-Índia, Leonardo Ananda, destacou que as missões e os eventos como o da Fiemt são importantes para apresentar o potencial de uma parceria mais consistente para ambos os lados.

“Eventos como esse fazem com que a gente possa de fato vencer essa barreira e que a relação Índia-Brasil cresça. A Índia está vivenciando a mais rápida e a maior transformação que um país livre já viveu na história da humanidade. O país cresce no ritmo de 7% ao ano, é a 5ª maior economia do mundo e chegará à 3ª em pouco tempo. O crescimento se compara o que ocorre em Mato Grosso. A Índia é o maior consumidor de maçã brasileira e do gergelim de Mato Grosso”, apontou.

O presidente da Fiemt, Sílvio Rangel, destacou que Mato Grosso cresceu muito na parte agrícola, sendo campeão na produção de soja, milho, pecuária, algodão, gergelim, dentre outros produtos, e avaliou que agora o Estado passa por um momento de verticalização da produção, com a industrialização dos produtos primários.

“Isso agrega valor aos produtos e temos grandes oportunidades para que isso avance e sempre precisamos destacar essas oportunidades de parcerias com outros estados e países, e temos um grande campo de trabalho para desenvolver. Temos um trabalho importante para fazer com a agroindústria e possamos trazer mais industriais ao nosso Estado”, disse.

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