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Acusado de financiar e articular assalto em Confresa morre em confronto com a Polícia

Francivaldo Pontes estava escondido em uma ilha; operação ocorreu nesta terça-feira (26).

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O principal suspeito de ser financiador e articulador do assalto em Confresa, em abril do ano passado, identificado como Francivaldo Moreira Pontes, morreu em confronto com a Polícia Civil nesta terça-feira (26), durante operação para capturá-lo. Ele estava escondido em uma ilha no interior do Pará.

Com ele foi apreendida uma arma de uso proibido, um fuzil AK 47, e munições do mesmo calibre.

Com os apelidos de ‘Ban’ ou ‘Sangue Bom’, Francivaldo, que tinha três mandados de prisão em aberto, foi apontado como um dos líderes de uma facção criminosa paulista e envolvido no planejamento de crimes violentos contra o patrimônio na modalidade conhecida como “domínio de cidades”.

Francivaldo foi investigado pela Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) e Delegacia Regional de Vila Rica, que identificaram os envolvidos na organização criminosa responsável pelo ataque contra a filial de uma empresa de segurança e transporte de valores em Confresa, utilizando explosivos de alto poder destrutivo e fuzis de grosso calibre.

Ele foi alvo da Operação Pentágono, em outubro de 2023, que cumpriu 35 mandados contra os investigados pelo ataque criminoso.

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O inquérito da Polícia Civil de Mato Grosso apurou os delitos de organização criminosa, roubo majorado, incêndio, disparo de arma de fogo, porte de arma de fogo e dano qualificado. Parte dos criminosos presos já foi sentenciada pela 7a Vara Criminal de Cuiabá a penas que somam 191 anos de reclusão.

Localização de Francivaldo

Diligências investigativas e troca de informações entre as Polícias Civis dos três estados possibilitaram a localização do foragido, em uma ilha na Comunidade de São Pedro de Viseu, município de Mocajuba, no interior do Pará.

Francivaldo era investigado também pelas Polícias Civis de Minas Gerais e do Pará. Em janeiro de 2007, a quadrilha liderada por ele atacou agências bancárias da cidade de São Gotardo, no interior mineiro, e um policial militar foi morto.

Na ocasião, o grupo criminoso fez reféns o juiz, o delegado e um promotor e policiais militares da cidade, junto com outras vítimas. Para os assaltos, a quadrilha empregou uma arma de altíssimo potencial destrutivo, um fuzil .50, capaz de derrubar helicópteros.

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O criminoso estava foragido do Sistema Penitenciário paraense desde 2015. Em liberdade, ele utilizava diversos nomes falsos, entre eles Renato Barbosa Sousa, Levi Pereira Gonçalves e Ronaldy Leão da Gama.

A operação de recaptura contou com a participação da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) de Mato Grosso, Delegacia de Repressão ao Crime Organizado e de Roubo a Bancos e Antissequestro e a Core da Polícia Civil do Pará e com o apoio da Polícia Rodoviária Federal e Bope de Goiás.

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FARMÁCIA DO TRÁFICO- Estabelecimento em MT movimentou R$ 9 milhões

Comércio era utilizado para lavar dinheiro do tráfico de drogas, aponta investigação

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A Polícia Civil de Mato Grosso apontou que uma farmácia, localizada no bairro de Tijucal, em Cuiabá, foi utilizada por criminosos para lavar dinheiro do tráfico de drogas. Em dois anos o estabelecimento movimentou R$ 9 milhões.

De acordo com as investigações, a farmácia movimentou a quantia entre os anos de 2022 e 2024. Os valores de entrada e saída de capital eram semelhantes, o que para a polícia evidencia a lavagem de dinheiro.

Segundo a polícia, o estabelecimento era usado pelos criminosos para esconder as transações ilegais obtidas com o tráfico de entorpecentes no município de Sinop. A farmácia foi fechada por decisão da justiça.

Os agentes também apreenderam cerca de R$ 190 mil em medicamentos, que posteriormente foram doados à Secretaria Municipal de Saúde de Cuiabá.

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A ação faz parte da operação Follow the Money 2, que teve sua primeira parte deflagrada em março deste ano. Nesta segunda parte, a proprietária da farmácia foi presa.

A polícia também prendeu o irmão e a cunhada do líder da organização criminosa, que está preso em uma penitenciária estadual. Segundo a investigação, o casal recebia as ordens de dentro da penitenciária e realizava a compra de imóveis em nome deles e de laranjas.

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Os estabelecimentos eram utilizados para lavagem de dinheiro proveniente do tráfico de drogas, com isso os criminosos davam aparência de legalidade aos recursos arrecadados com a venda de drogas.

Ao todo, onze imóveis foram apreendidos pela justiça. Entre eles, estão um conjunto de quitinetes, casas em construção e uma chácara à beira de um rio, localizados no município de Sinop.

 

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