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Armas da Europa, chefe argentino, quadrilha no Paraguai e facções brasileiras: veja detalhes da operação contra venda ilegal de armas no Brasil

Ao todo, 54 pessoas foram alvo de operação da PF brasileira, em conjunto com os governos do Paraguai e dos Estados Unidos. Foram cumpridos mandados de busca e apreensão em 54 endereços nos três países.

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A Polícia Federal desmontou, na terça-feira (5), uma grande organização criminosa responsável pelo tráfico internacional de armas, que fornecia armamento pesado a chefes das maiores facções brasileiras.

Segundo as investigações, as armas vinham de países da Europa e entravam no Brasil pelo Paraguai.

Por trás de todo esse esquema, estavam Diego Hernan Dirísio, de 49 anos, o maior traficante de armas da América do Sul, e Fhillip da Silva Gregório, de 36 anos, conhecido como “Professor”, um traficante de drogas do Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro, e um dos principais clientes de Dirísio.

Segundo a PF, Fhillip só gostava de armas de alto calibre. Em uma de suas negociações, ele recusa, por exemplo, um revólver de 308. “A questão não é preço, até se você quisesse me dar essa pistola, aqui no Rio, a gente não usa mais esse calibre”, diz. “Tem que ser 9, 40, 45!”, completa.

No Alemão, o “Professor” tinha uma vida muito confortável. Ali, ele montou uma estrutura de ostentação e chegou a receber uma equipe médica para fazer lipoaspiração, implante de cabelo e clareamento dos dentes. Em trocas de mensagens, o criminoso brasileiro revelou que não sai do Alemão há três anos.

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Investigação durou 3 anos

 

Na semana passada, 54 pessoas foram alvos de uma operação da PF brasileira, em conjunto com os governos do Paraguai e dos Estados Unidos. Foram cumpridos mandados de busca e apreensão em 54 endereços nos três países – 16 pessoas foram presas até agora.

A investigação durou três anos e se iniciou a partir da apreensão de pistolas e fuzis na Bahia. A PF estima que, de 2020 até aqui, o esquema de Diego Hernan Dirísio tenha movimentado R$ 1 bilhão.

A empresa de Dirísio fazia vendas legais de armas no Paraguai. As compras eram feitas usando a própria empresa dele que, até então, era legalizada no Paraguai.

“Além disso, ele era provedor do estado Paraguaio. Tinha ganhado várias licitações e comprado equipamento para o exército e para a polícia. Era uma empresa que tinha todos os papéis, todos os requisitos para funcionar legalmente”, disse um porta-voz do Ministério Público do Paraguai, que trabalhou em conjunto com a PF brasileira.

O armamento vendido vinha da Croácia, Eslovênia, República Tcheca e Turquia. A Polícia Federal acredita que, em três anos, Dirísio importou mais de 40 mil armas do Leste Europeu.

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Família de MT procura técnica de enfermagem que desapareceu

Michelle Rayssa Martins de Carvalho, de 26 anos, não é vista desde o último sábado

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A família da técnica de enfermagem Michelle Rayssa Martins de Carvalho, de 26 anos, está em busca de qualquer informação que ajude a chegar ao paradeiro dela.

Michelle teria sofrido um surto no último sábado (27), por volta das 16h, em Barra do Garças, e desde então está incomunicável.

De acordo com Eldira Martins Rodrigues, tia de Michelle, a sobrinha pegou a chave de sua motocicleta e saiu de casa sem dizer aonde iria. “Desde sábado que nós não temos mais notícias dela”, afirmou.

Michelle era moradora de Nova Xavantina, mas está há dois meses em Barra, a trabalho.

“Ela cuida de um senhor em Barra do Garças e trabalha como segurança em festas. Ela ia levar a mudança dela para lá nesta quarta”, disse Eldira.

Segundo a familiar, algo similar aconteceu em 2012 e agora ela sofre de depressão.

“Agora ela estava com depressão e ansiedade e tinha pedido ajuda para o pai que ia levar ela hoje ao médico”.

Para contribuir com qualquer tipo de informação sobre o paradeiro da técnica em enfermagem, ligue para a Polícia Civil pelo 197.

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