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Barra do Garças bate recorde e incinera 1,5 tonelada de drogas por medida de segurança

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Depois de registrar a maior apreensão de drogas da história recente de Mato Grosso (1.300 quilos de maconha), as forças de segurança da região de Barra do Garças incineraram na quinta-feira (6/12) uma tonelada e meia de entorpecentes. A incineração foi realizada com forte esquema de segurança para justamente evitar qualquer tentativa de resgate da carga por facções criminosas.

A apreensão de 1.300 quilos de maconha aconteceu no sábado (1/12) na cidade de General Carneiro quando a Polícia Militar (PM) abordou um caminhão carregado de ração bovina, mas que trazia o entorpecente no meio. A ação policial foi possível após colaboração do Denarc da Polícia Civil do Paraná e Polícia Rodoviária Federal de Barra do Garças que passaram informações de que o carregamento estaria passando pela Br 070.

Sobre a destruição da droga, a decisão foi discutida pelos comandantes da polícia, Ministério Público e Poder Judiciário conforme explicou o delegado Heródoto Fontenelle (responsável pela ação integrada) que acompanhou o trabalho de incineração na Cerâmica Fênix, na rodovia MT 100 saída de Barra para Araguaiana.

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Outra apreensão grande foi na cidade de Torixoréu na abordagem de um carro com 264 quilos de maconha, no mês de agosto. Foram destruídos 1.573 quilos de entorpecentes apreendidos nas circunscrições de General Carneiro, Torixoréu e Barra do Garças, sendo 1.572,957 kg de maconha e 630 gramas pasta base de cocaína.  

Participaram do ato de incineração diversos policiais, escrivães, o oficial de dia e guarnição PM, policiais rodoviários federais, peritos criminais da Politec, agentes da Vigilância Sanitária e imprensa local.

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Delegado do “gabinete do crime” é indiciado por corrupção passiva, falsidade ideológica e associação criminosa

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O delegado Geordan Fontenelle, o investigador da Polícia Civil Marcos Paulo Angeli, o advogado Gefferson Cavalcanti Paixão e o garimpeiro Thawe Rodrigues Dorta foram indiciados no âmbito da Operação Diaphthora, deflagrada no dia 17 de março para desarticular esquema de cobrança de propina supostamente liderado por Geordan, orquestrado de dentro de sua sala, classificada pelas investigações como “gabinete do crime”.

Geordan foi indiciado por corrupção passiva (seis vezes), associação criminosa, falsidade ideológica e advocacia administrativa. Segundo principal alvo da operação, Marcos Paulo foi acusado de corrupção passiva (4 vezes) e associação criminosa. O advogado por corrupção passiva (3 vezes) e associação criminosa. O garimpeiro por corrupção passiva.

No decorrer das investigações revelou-se que o delegado, junto com o investigador, negociava fiança de R$ 15 mil para liberar custodiado, confessou receber repasse mensal de R$ 2 mil de cooperativa alvo da Polícia Federal por comercio ilegal de mercúrio e cobrava R$ 10 mil de “diária” para que acusados pudessem ficar em alojamento para policiais na delegacia de Peixoto de Azevedo.

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Interceptações no “gabinete do crime” de Geordan, como seu escritório público era chamado, revelaram que ele e o investigador Marcos combinam o valor de R$ 15 mil para reaver uma caminhonete Ford Ranger a uma vítima de golpe de intermediação de compra a venda de veículo.

Para arbitrar fiança em favor de A.P.G., os dois cobraram R$ 10 mil para liberar o custodiado. Deste total, mil foram usados para a soltura, ao passo que os outros 9 mil foram divididos entre eles e a advogada que acompanhou o custodiado.

Não bastasse, a investigação ainda revelou que Geordan temia os desdobramentos da Operação Hermes II, deflagrada pela polícia federal contra esquema milionário de venda ilegal de mercúrio no país.

Fontenelle confessou receber mensalmente R$ 2 mil da Cooperativa Coogavepe, alvo da PF, e, por conta da operação, provavelmente ocorreria o fim do repasse, já que houve o bloqueio de bens e valores.

Há ainda os R$ 10 mil referente às diárias. Em conversa com Marcos, Geordan sugere que cobrou o valor de suspeito identificado como A.J.S.O., também alvo da Operação Hermes II. No diálogo, o delegado disse que manteve o acusado em alojamento exclusivo para policiais plantonistas.

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Fontenelle saiu hoje da prisão, após quase um mês de detenção, por ordem do Tribunal de Justiça. A Quarta Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) concedeu liberdade a ele em sede de habeas corpus. Decisão levou em conta o fim das investigações, conforme parecer do Ministério Público.

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