Policial
BARRA DO GARÇAS- Grupo de travestis é investigado por gravar vídeos de sexo e extorquir clientes
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A Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf) e da 2ª Delegacia de Polícia de Barra do Garças (509 km a leste de Cuiabá), deflagrou tarde de segunda-feira (6), a Operação Arco-íris, com foco na desarticulação de um esquema criminoso, voltado para extorsão de vítimas que eram filmadas durante programas sexuais. A operação deu cumprimento a seis mandados de busca e apreensão domiciliar com alvo em integrantes do grupo de travestis envolvido no crime.
Os mandados foram cumpridos em seis quitinetes de um residencial, onde cada um dos investigados residia. As investigações apontam que o esquema era coordenado por um grupo de travestis, que usava um menor de idade como isca para atrair homens para programas sexuais, sendo as vítimas abordadas durante a noite, em postos de combustíveis no trevo da cidade.
Durante a realização do programa contratado, a vítima era filmada por uma das travestis integrantes do grupo e as imagens eram posteriormente utilizadas para ameaçar e extorquir as vítimas, sob a acusação de pedofilia. Em um dos vídeos feito pelo grupo, a vítima aparece amarrada e amordaçada, sendo agredida com tapas e socos, enquanto a integrante do grupo o acusa de pedofilia.
Com base nas investigações, foi representado pelos mandados de busca e apreensão contra os envolvidos, sendo as ordens judiciais cumpridas em residências e locais utilizados para os atos sexuais. As buscas resultaram na apreensão de documentos pessoais, cartões de contas bancárias de terceiros (possivelmente clientes) e instrumentos de procedimentos cirúrgicos.
Os delegados responsáveis pelas investigações, Welber Batista Franco, Joaquim Leitão Júnior e Nelder Martins Pereira, ressaltam que a operação tem o objetivo de cessar essa modalidade criminosa de extorsão e combater a exploração sexual, principalmente de menores, que são utilizados como meio de auferir vantagens ilícitas. As investigações seguem em andamento para levantamento de outros elementos, assim como para identificação de outras vítimas e pessoas envolvidas no crime.
Policial
Desembargadora cai em golpe no Whatsapp e perde R$ 45 mil
Criminosos se passaram pelo filho de Maria Helena Póvoas e solicitaram valor para comprar carro
A desembargadora Maria Helena Póvoas, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, perdeu R$ 45 mil em um golpe aplicado por meio do Whatsapp.
Três pessoas foram presas em Várzea Grande por envolvimento no crime.
De acordo com o boletim de ocorrência, registrado por um assessor da desembargadora, o golpe ocorreu no dia 7 de maio.
Os criminosos clonaram o WhatsApp do filho da magistrada e obtiveram informações privilegiadas de que ele estava comprando um veículo.
Em seguida, os bandidos criaram um perfil falso com a foto do filho e passaram a mandar mensagens para ela, solicitando um Pix no valor de R$ 12 mil para realizar a compra do veículo.
Os criminosos informaram uma chave Pix e disseram que seria do gerente da concessionária.
Posteriormente, eles pediram mais dois valores, no total de R$ 11 mil.
No dia seguinte, conforme o B.O., os criminosos – ainda se passando pelo filho da magistrada – enviaram uma foto do comprovante de um suposto TED no valor de R$ 45 mil que teriam feito para a conta dela
Depois, encaminharam uma mensagem dizendo que o valor seria para lhe pagar os R$ 23 mil que ela enviara do dia anterior. E o restante que sobrou, no valor de R$ 22 mil, solicitaram que ela encaminhasse para uma nova chave Pix.
Após encaminhar mais um Pix, a desembargadora entrou em contato com o filho e só então descobriu que se tratava de um golpe.
As prisões
Com base nas informações do boletim de ocorrência, os policiais da Delegacia de Roubos e Furtos de Várzea Grande iniciaram as diligências, conseguindo realizar a prisão em flagrante dos três suspeitos, dois homens e uma mulher, responsáveis pelas contas bancárias que receberam os valores dos golpes.
Segundo a delegada titular da Derf-VG, Elaine Fernandes de Souza, os presos integram uma associação criminosa constituída por no mínimo oito integrantes e que, desde a última semana, vinham fazendo diversas vítimas.
Uma delas procurou a delegacia para relatar que teve o WhatsApp clonado, ocasião em que amigos seus fizeram transferências aos criminosos nos valores de até R$ 20 mil.
“Apesar de os conduzidos alegarem que simplesmente venderam suas contas bancárias, ficou claro que eles integram a associação criminosa, a qual se dedica a prática de estelionatos e lavagem de dinheiro, sendo a conduta dos autuados imprescindível para que o grupo criminoso consiga o lucro do crime”, disse a delegada.
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