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Mulher descontrolada entra em escola pública e agride brutalmente criança de apenas 11 anos em Torixoréu

O ato isolado de selvageria ocorreu dentro da sala de aula dos alunos do 6º ano matutino na Escola Estadual Febrônio Rodrigues, uma escola humanizada e de referência em todo o Estado de Mato Grosso, prezada por toda população Torixorina. O caso foi parar na polícia e deverá se estender aos tribunais.

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Na manhã de terça-feira (16) uma senhora de nome, Adriana Santos, adentrou na sala de aula dos alunos do 6º ano, da Escola Estadual Febrônio Rodrigues, em Torixoréu e sem pedir licença para a coordenação da escola ou ao professor, agrediu a estudante E.O.S., de apenas 11 anos com socos no abdômen pontapés e puxões de cabelo, um verdadeiro gesto de selvageria e descontrole emocional por parte da suposta agressora.

A triste cena de violência contra a menor e de família humilde, ocorreu por volta das 06:50h, minutos antes do início da primeira aula do turno matutino e repercutiu em toda cidade.

As agressões constrangedoras contra a criança ocorreram na frente de outros colegas de turma que já estavam no interior da sala de aula, a ação também foi presenciada por alguns funcionários da escola.

Segundo informações, o motivo alegado pela agressora teria sido o fato de que a estudante agredida estaria se sentando no lugar, que diante dos caprichos da acusada, seria de uso exclusivo da sua filha, no entanto, motivo que a levou a arrancar a menor do lugar à força, momento em que o professor ainda não se encontrava em sala de aula.

Segundo informações, a acusada, de forma descontrolada puxou a criança da cadeira pelo braço, e a agrediu com socos na altura do estômago, tapas no rosto, puxões de cabelo e pressionando sua cabeça contra a parede, posteriormente, ao notar a chegada de funcionários da escola a agressora soltou a criança e evadiu-se do local ladeada da sua filha, pivô de toda confusão.

Por ter gerado muita revolta na comunidade escolar, uma mãe de uma estudante da turma da aluna agredida, entrou em contato com a redação do Site Notícia dos Municípios para informar o fato, demonstrando bastante indignação, e alegando também a preocupação com a integridade física da sua filha e de outros alunos.

A mãe que informou os fatos a nossa reportagem não quis se identificar temendo represálias por parte da agressora, mas relatou já ter tido desentendimento com a mesma, envolvendo as filhas de ambas no âmbito escolar.

Após o pai da garota registrar um boletim de ocorrência na Delegacia Municipal de Polícia contra Adriana Santos, na quarta-feira(17) a menor foi encaminhada pelo Conselho Tutelar para Barra do Garças e realizou exame de corpo de delito.

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A REAÇÃO DO PAI

Em entrevista a nossa reportagem o pai da garota, Valter Rodrigues da Silva, disse que após o corrido a direção da Escola Febrônio Rodrigues entrou em contato com ele e o convidou para ir ate a delegacia registrar boletim de ocorrência contra a agressora, ele afirmou ainda que ainda esta semana estará entrando com um processo na justiça criminal contra a acusada Adriana.

O pai da aluna pontuou ainda que irá cobrar da direção da escola mais rigor e providências no sentido de garantir mais segurança para os alunos dentro daquela unidade escolar para evitar novas agressões ou uma tragédia maior envolvendo outros alunos, pelo “simples” fato da pessoa ter entrado direto na sala de aula sem prévia autorização da direção ou de algum professor que estaria assumindo a sala de aula naquele momento.

Valter destacou ainda que mesmo sendo a agressora mãe de uma aluna que estuda na mesma escola e sala de aula da sua filha, e com direito de circular apenas em áreas delimitadas pela escola, ela jamais poderia impor regras e delimitar território ou espaço privilegiado para sua filha, sendo esta uma das prerrogativas exclusiva do professor. “Entendo que ao se tratar de uma escola pública todos os alunos tem direitos iguais, delimitar território não ocorre nem em escola particular”. Desabafou o pai da criança em tom de revolta.

A AÇÃO DO CONSELHO TUTELAR

Em conversa com a reportagem do Notícia dos Municípios, uma das conselheira tutelar que foi ate o local no momento que aconteceu os fatos, disse terem sido acionadas pela direção da Escola Febrônio Rodrigues para acompanhar o caso, e que ao se depararem com a situação atípica, tomou todas as providências cabíveis enquanto órgão de proteção que atua na defesa dos direitos da criança e adolescentes, que preservou a criança de qualquer exposição e esta acompanhando o caso de perto, inclusive a acompanhou para a realização do exame de corpo delito no IML de Barra do Garças.

A conselheira nos informou ainda que o assunto esta sendo encaminhado para as autoridades competentes e esta sendo solicitado acompanhamento psicológico para a vítima, devido à gravidade do ocorrido.

A ATITUDE TOMADA PELA ESCOLA

Por telefone a diretora da Escola Febrônio Rodrigues, Edna Carvalho, de forma educada informou a nossa reportagem que no momento das agressões contra a criança, ela e a coordenadora estavam na portaria acompanhando a realização de procedimentos de biossegurança com os alunos devido a Covid-19 (aferindo pressão e higienizado com álcool em gel) e recepcionando toda a comunidade escolar, momento em que a agressora chegou com sua filha em um procedimento comum e rotineiro e sem ser percebida se dirigiu ate a sala de aula do 6º ano com sua filha, onde ocorreu a triste cena.

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Edna afirmou ainda que imediatamente elas foram chamadas na sala para conter uma confusão, de princípio imaginou ser apenas uma pequena discussão entre alunos, mas que infelizmente acabaram presenciando uma cena lamentável de uma mãe de aluna segurando uma garota pelos cabelos.

A diretora afirmou ainda que de imediato tomou a garota das mãos da agressora, chamou sua atenção e a conduziu para fora da sala de aula.

Segundo a diretora ela chegou a alertar a agressora Adriana Santos de que ela estava completamente errada em adentrar em uma sala de aula sem autorização e ainda agredir uma criança (que não é sua filha), e que imediatamente acionou o Conselho Tutelar para garantir o direito da criança, ocasião em que foi registrado um boletim de ocorrência. 

A Escola Estadual Febrônio Rodrigues, é destaque por ser uma das unidades escolares de Mato Grosso que formou muitas personalidades importantes no estado, possui referência em educação pública e disciplina. Seu corpo docente é formado por alunos e professores de alto rendimento escolar que trabalham com projetos, são competentes e preparados.

“Não será esse fato isolado e violento por parte de uma pessoa descontrolada que irá tirar o brilho da escola dos nossos filhos ou manchar sua biografia”. Disse uma mãe que lamentou profundamente o ocorrido e não quis se identificar.

O OUTRO LADO

Por telefone nossa reportagem entrou em contato com a suposta agressora Adriana Santos, que trabalha em um Sindicato patronal da cidade para ouvir a sua versão, mas ao nos identificarmos a mesma de forma grosseira desligou o telefone na cara do jornalista que assina essa matéria sem dar uma palavra, tentamos mais uma vez contato via aplicativo whatsapp através de mensagens de áudio, mas a mesma se furtou a responder nossos questionamentos e bloqueou nosso numero perdendo a oportunidade de se defender das acusações.

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Família de MT procura técnica de enfermagem que desapareceu

Michelle Rayssa Martins de Carvalho, de 26 anos, não é vista desde o último sábado

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A família da técnica de enfermagem Michelle Rayssa Martins de Carvalho, de 26 anos, está em busca de qualquer informação que ajude a chegar ao paradeiro dela.

Michelle teria sofrido um surto no último sábado (27), por volta das 16h, em Barra do Garças, e desde então está incomunicável.

De acordo com Eldira Martins Rodrigues, tia de Michelle, a sobrinha pegou a chave de sua motocicleta e saiu de casa sem dizer aonde iria. “Desde sábado que nós não temos mais notícias dela”, afirmou.

Michelle era moradora de Nova Xavantina, mas está há dois meses em Barra, a trabalho.

“Ela cuida de um senhor em Barra do Garças e trabalha como segurança em festas. Ela ia levar a mudança dela para lá nesta quarta”, disse Eldira.

Segundo a familiar, algo similar aconteceu em 2012 e agora ela sofre de depressão.

“Agora ela estava com depressão e ansiedade e tinha pedido ajuda para o pai que ia levar ela hoje ao médico”.

Para contribuir com qualquer tipo de informação sobre o paradeiro da técnica em enfermagem, ligue para a Polícia Civil pelo 197.

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