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Operação integrada da PF e Gefron leva à apreensão de 552 kg de cocaína em Várzea Grande

Prejuízo estimado para o crime organizado com a apreensão da droga é de R$ 13,8 milhões.

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Uma ação conjunta da Polícia Federal e do Grupo Especial de Fronteira (Gefron), órgão de segurança do Governo do Estado, levou à apreensão de 552 kg de cocaína no final da manhã desta quinta-feira (31.10), em Várzea Grande.

Segundo as forças de segurança, a droga estava armazenada em uma casa no bairro Residencial José Carlos Guimarães, núcleo habitacional da periferia da cidade.

De acordo com os cálculos do Gefron, o prejuízo estimado para o crime organizado com a apreensão da droga é de R$ 13,8 milhões.

No momento da apreensão, não havia ninguém na residência e, por isso, não houve prisão de suspeitos envolvidos com esse caso.

A operação que levou ao local é resultado do trabalho de inteligência das forças federais, troca de informações com o Gefron e contribuições de denúncias da comunidade.

A Polícia Federal prossegue com as investigações para identificar a origem da droga, responsáveis e entre outras questões relacionada ao tráfico desse carregamento de cocaína.

A população pode continuar contribuindo com as ações do Gefron pelos telefones: disque-denúncia 08006461402 e (65) 996687655, com ligações ou mensagens pelo Whatsapp.

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Veja a participação de cada um dos investigados por rombo na Unimed

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Na denúncia contra os 6 alvos da Operação Bilanz, que apura um rombo de R$ 400 milhões na Unimed Cuiabá, o Ministério Público Federal (MPF) detalha a função de casa membro do esquema criminoso. Segundo o órgão, Rubens de Oliveira Júnior, Suzana Aparecida Rodrigues dos Santos Palma, Jaqueline Proença Larrea, Eroaldo de Oliveira, Ana Paula Parizzotto e Tatiana Bassan realizaram ações conjuntas e outras específicas para promover a fraude.carr

Durante o quadriênio 2019/2023, Rubens Carlos de Oliveira foi diretor presidente da Unimed Cuiabá. Junto com Suzana ele teria determinado a gradual implementação de um modelo de “governança” na cooperativa, realizando alterações na estrutura e no organograma da entidade para propiciar a prática de fraudes e desvios patrimoniais. No ano de 2016 ele e Suzana celebraram um contrato de prestação de serviços com a advogada Jaqueline Larrea, para cuidar de todos os assuntos entre a Unimed Cuiabá e a Agência Nacional de Saúde (ANS).

 

Para implantar este novo modelo de “governança” na Unimed, os 3 contrataram Eroaldo de Oliveira como o CEO (Chief Executive Officer). Rubens e os demais ainda designaram a funcionária da Unimed Cuiabá, Tatiana Bassan, para atuar como assessora do CEO. Rubens dava ordens e orientações a Eroaldo e Tatiane sobre como deveriam proceder com relação às informações contábeis e operacionais da Unimed. Ele também assinou ofícios da Unimed Cuiabá com informações econômico-financeiras e documentos falsos, em resposta a questionamentos da ANS. Em uma ocasião ele se irritou com uma contadora que apontava inconsistências.

 

Suzana Aparecida Rodrigues dos Santos Palma foi diretora administrativo-financeira da Unimed Cuiabá durante o quadriênio 2019-2023. Ela teria agido em conjunto com Rubens em diversos atos ilícitos. Suzana participou das contratações de Jaqueline Larrea, Eroaldo de Oliveira e Tatiana Bassan. Foi Suzana quem designou Ana Paula Parizotto para o cargo de superintendente Administrativo Financeiro, com a concordância de Rubens. Ela fazia parte das decisões sobre como as informações deveriam ser registradas pela contabilidade e depois enviadas à ANS. Junto com Rubens, Suzana ainda assiniu o balanço contábil de 2022, que apresentava um falso resultado líquido positivo de R$ 371.866,62.

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Jaqueline Larrea é a advogada que representava o escritório Larréa, Larréa & Associados e foi contratada por Rubens e Suzana para cuidar dos assuntos relacionados à ANS. Ela chefiava o Departamento Jurídico que coordenava o núcleo ANS da Unimed Cuiabá. Ela teria participado ativamente da implantação do novo modelo de “governança”. A nomeação de Ana Paula Parizotto, por exemplo, só ocorreu após ajuste prévio com Jaqueline e Eroaldo.

 

As determinações de Rubens e Suzana eram baseadas nas orientações de Jaqueline. Para o MPF, Jaqueline foi a grande autora intelectual do esquema de fraude contábil da Unimed Cuiabá, pois, além de ser a representante constituída da operadora, era ela quem comandava o departamento jurídico da cooperativa, setor responsável pelo envio dos ofícios à ANS. Ela teria pedido, inclusive, que a ANS “flexibilizasse” o seu entendimento, alegando que a cooperativa estava sendo vítima de “falácias”.

 

Eroaldo de Oliveira é dono da empresa AH2 – Oliveira Assessoria e Consultoria Empresarial. Ele foi contratado para a funçao de CEO, como prestador de serviço. Ele também participou da escolha de Tatiana como sua asessora. Ele passou a controlar a gestão das mais relevantes informações contábeis e operacionais da Unimed. Muitas das decisões que tinham influência sobre a contabilidade passavam por um prévio ajuste com Eroaldo. Junto com Tatiana ele dava a palavra final sobre o resultado que poderia. Segundo o MPF, Eroaldo “foi quem ficou responsável por defender a desobediência da Unimed Cuiabá quanto ao regime de competência para o fechamento das contas médicas”.

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Tatiana Gracielle Bassan Leite foi a funcionária da Unimed nomeada para o cargo de assessora do novo CEO. Ela chefiava o Núcleo de Monitoramento de Normas Legais e Executivas. A área de “controles internos” era subordinada ao núcleo representado por Tatiana. Uma testemunha apontou que o núcleo de Tatiana intervia constumeiramente na Superintendência, com o intuito de manipular os números, especialmente de custos e contas médicas. Em 2021 ela passou a se envolver com mais frequência com a Gerência de Contas Médicas, que estava a cargo de outra funcionária. Segundo o MPT Taviana dava ordens diretas à gerente de contas médicas e realizava pressão psicológica nela. Tatiana também realizava cobranças com bastante eficiência.

 

Ana Paula Parizotto foi nomeada por Suzana para ser a superintendente Administrativo Finencairo. Segundo o MPF ela tinha um papel de grande importância no esquema, já que “o esvaziamento e isolamento ocorrido na área de contabilidade da operadora de saúde, que estava inserida e subordinada à superintendente Ana Paula. Ela era superior hierárquica de uma contadora que apontava inconsistências na contabilidade.

 

Ana Paula ignorava os pareceres da contadora e também exercia pressão psicológica sobre ela, proibindo qualquer tipo de correção na contabilidade sem sua prévia autorização, inclusive com ameaças de demissão. Ela participava de reuniões com Rubens e Suzana e repassava as decisões que tinham influência sobre a contabilidade. Ana Paula também teria determinado outras irregularidades.

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