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Pré-candidato a prefeito de General Carneiro Magnun Rodrigues sofre busca da PC na “Operação La Catedral’

Justiça sequestra RAM, 64 veículos e fazendas de alvos

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A Operação La Catedral, deflagrada Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Primavera do Leste na manhã desta terça-feira (7), teve 19 alvos no total. Entre eles, conforme decisão obtida com absoluta exclusividade pelo FOLHAMAX, está uma das lideranças do Comando Vermelho na cidade, o diretor da Cadeia Pública do município, além de um ex-vereador e pré-candidato a prefeito nas eleições deste ano.

A ação cumpriu 132 ordens judiciais, entre prisões preventivas, buscas e apreensões, bloqueios de contas bancárias, além de sequestro de bens móveis e imóveis dos investigados. A investigação apura os crimes de corrupção passiva, corrupção ativa, lavagem de capitais e facilitação de saída de pessoa presa para atividades ilegais.

 

Os mandados são cumpridos em cidades de quatro estados: Primavera do Leste, Paranatinga e Dom Aquino (MT); Uberlândia (MG); Rio Verde (GO) e Santana do Araguaia (PA). A apuração, de quase um ano, reuniu diversas informações produzidas a partir de relatórios financeiros e investigativos, identificou atividades ilegais envolvendo pessoas presas e o diretor da cadeia pública de Primavera do Leste, Valdeir Zeliz dos Santos.

A Polícia Civil apurou a existência de uma associação criminosa que se formou para comprar facilidades e movimentar dinheiro obtido ilegalmente e promover a lavagem de capitais por meio de empresas de construções e, ainda, ofertar vantagens ilícitas a servidores públicos. Para legitimar os valores recebidos, os investigados utilizaram terceiros e também de pessoas jurídicas para movimentar os valores ilícitos.

Um dos principais alvos da investigação é Janderson dos Santos Lopes, de 30 anos, detido em regime fechado na unidade prisional de Primavera do Leste, após ser condenado a 39 anos de reclusão. Apesar de recluso, a Polícia Civil identificou que ele tinha total liberdade para continuar com suas atividades criminosas lideradas a partir da cadeia pública.

Foram alvos da operação Janderson dos Santos Lopes, Valdeir Zeliz dos Santos, Josué Pereira Santana, Marconi Cesar Magalhães, Alessandro Rodrigues Soares, Damilles Kaely Lima Meira, Gutemberg dos Santos Mesquita, Valdir da Silva Araújo, Adriano da Silva Negreiros, Edimara Farias Neves, Fabio Belfort Costa Filho, Tiago Candido do Amaral, João Francisco da Silva Santos, Marcio Ferreira Sojo, Jeová Vieira de Aguiar, Nathan Gabriel Oliveira dos Santos, Magnun Vinnicios Rodrigues Alves de Araújo, Denilvaldo Gomes de Arruda e José Castro Neto. Também foi cumprido um mandado de busca e apreensão no interior da Cadeia Pública de Primavera do Leste, abrangendo a sala do diretor da unidade, além de todas as celas do estabelecimento prisional.

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A decisão que autorizou a operação também determinou o sequestro de 65 veículos, como caminhonetes Volkswagen Amarok, Chevrolet S10, Ford Ranger, Toyota Hilux, Ford F350 e Dodge Ram Laramie, além de carros, caminhões, reboques e dollies. Foi determinado ainda o sequestro de três imóveis ligados a Janderson dos Santos Lopes, conhecido como “Cowboy” e apontado como uma das lideranças do Comando Vermelho em Primavera do Leste.

Quem também foi alvo do bloqueio, também em três propriedades, foi o diretor da Cadeia Pública de Primavera do Leste, Valdeir Zeliz dos Santos. Além da dupla, outras 17 pessoas foram alvos de mandados judiciais.

Um deles foi o ex-vereador e ex-presidente da Câmara Municipal de General Carneiro, Magnun Vinnicios Rodrigues Alves de Araújo. Ele, que foi preso e agredido em dezembro de 2022 por furto de gado, cumpre pena no regime semiaberto e utiliza tornozeleira eletrônica, e nos últimos dias chegou a anunciar sua pré-candidatura a prefeito da cidade.

Sua família possui um supermercado em Primavera do Leste. A decisão também revogou a permissão do trabalho externo de quatro presos: Janderson dos Santos Lopes, Nathan Gabriel Oliveira dos Santos, Márcio Ferreira Sojo e José Inácio da Silva.

Todos eles também foram alvos de mandados de prisão preventiva, assim como Thais Emilia Siqueira Silva, esposa de “Cowboy” e Gutemberg dos Santos Mesquita. Outros 11 alvos da operação terão que cumprir medidas cautelares.

Entre eles, estão o diretor da Cadeia Pública de Primavera do Leste, Valdeir Zeliz dos Santos, que assim como Josué Pereira Santana, além de serem afastados dos cargos, deverão manter distância mínima de 200 metros das sedes da Cadeia Pública Municipal de Primavera do Leste e do Projeto Segunda Chance, para evitar que influenciem eventuais testemunhas ou prejudiquem a regular investigação e eventual instrução probatória.

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Os outros que sofreram medidas cautelares foram Rafael Cardoso de Moraes, Edimara Farias Neves, Rafael Moraes Dias, Fabio Belfort Costa Filho, Marconi Cesar Magalhães, Alessandro Soares Rodrigues, Damilles Kaely Lima Meira, Valdir da Silva Araújo e Adriano da Silva Negreiros. Eles foram proibidos de se ausentarem da cidade, sem autorização judicial, além de não poderem também se aproximar da Cadeia Pública Municipal de Primavera do Leste e do Projeto Segunda Chance, e também não podem manter contato com os envolvidos na investigação.

ALVOS DA PC

PRISÃO

JANDERSON DOS SANTOS LOPES

THAIS EMILIA SIQUEIRA SILVA

JOSÉ INÁCIO DA SILVA

NATHAN GABRIEL OLIVEIRA DOS SANTOS

GUTEMBERG DOS SANTOS MESQUITA

MARCIO FERREIRA SOJO

 

MEDIDAS CAUTELARES

VALDEIR ZELIZ DOS SANTOS

RAFAEL CARDOSO DE MORAES

EDIMARA FARIAS NEVES

RAFAEL MORAES DIAS

FABIO BELFORT COSTA FILHO

JOSUE PEREIRA SANTANA

MARCONI CESAR MAGALHÃES

ALESSANDRO SOARES RODRIGUES

DAMILLES KAELY LIMA MEIRA

VALDIR DA SILVA ARAÚJO

ADRIANO DA SILVA NEGREIROS

 

BUSCA E APREENSÃO

CADEIA DE PRIMAVERA DO LESTE

JANDERSON DOS SANTOS LOPES

VALDEIR ZELIZ DOS SANTOS

JOSUE PEREIRA SANTANA

MARCONI CESAR MAGALHAES

ALESSANDRO RODRIGUES SOARES

DAMILLES KAELY LIMA MEIRA

GUTEMBERG DOS SANTOS MESQUITA

VALDIR DA SILVA ARAÚJO

ADRIANO DA SILVA NEGREIROS

EDIMARA FARIAS NEVES

FABIO BELFORT COSTA FILHO

TIAGO CANDIDO DO AMARAL

JOÃO FRANCISCO DA SILVA SANTOS

MARCIO FERREIRA SOJO

JEOVÁ VIERA DE AGUIAR

NATHAN GABRIEL OLIVEIRA DOS SANTOS

MAGNUN VINNICIOS RODRIGUES ALVES DE ARAÚJO

DENILVALDO GOMES DE ARRUDA

JOSÉ CASTRO NETO

 

 

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Desembargadora cai em golpe no Whatsapp e perde R$ 45 mil

Criminosos se passaram pelo filho de Maria Helena Póvoas e solicitaram valor para comprar carro

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A desembargadora Maria Helena Póvoas, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, perdeu R$ 45 mil em um golpe aplicado por meio do Whatsapp.

Três pessoas foram presas em Várzea Grande por envolvimento no crime.

De acordo com o boletim de ocorrência, registrado por um assessor da desembargadora, o golpe ocorreu no dia 7 de maio.

Os criminosos clonaram o WhatsApp do filho da magistrada e obtiveram informações privilegiadas de que ele estava comprando um veículo.

Em seguida, os bandidos criaram um perfil falso com a foto do filho e passaram a mandar mensagens para ela, solicitando um Pix no valor de R$ 12 mil para realizar a compra do veículo.

Os criminosos informaram uma chave Pix e disseram que seria do gerente da concessionária.

Posteriormente, eles pediram mais dois valores, no total de R$ 11 mil.

No dia seguinte, conforme o B.O., os criminosos – ainda se passando pelo filho da magistrada –  enviaram uma foto do comprovante de um suposto TED no valor de R$ 45 mil que teriam feito para a conta dela

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Depois, encaminharam uma mensagem dizendo que o valor seria para lhe pagar os R$ 23 mil que ela enviara do dia anterior. E o restante que sobrou, no valor de R$ 22 mil, solicitaram que ela encaminhasse para uma nova chave Pix.

 

Após encaminhar mais um Pix, a desembargadora entrou em contato com o filho e só então descobriu que se tratava de um golpe.

As prisões 

Com base nas informações do boletim de ocorrência, os policiais da Delegacia de Roubos e Furtos de Várzea Grande iniciaram as diligências, conseguindo realizar a prisão em flagrante dos três suspeitos, dois homens e uma mulher, responsáveis pelas contas bancárias que receberam os valores dos golpes.

Segundo a delegada titular da Derf-VG, Elaine Fernandes de Souza, os presos integram uma associação criminosa constituída por no mínimo oito integrantes e que, desde a última semana, vinham fazendo diversas vítimas.

 

Uma delas procurou a delegacia para relatar que teve o WhatsApp clonado, ocasião em que amigos seus fizeram transferências aos criminosos nos valores de até R$ 20 mil.

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“Apesar de os conduzidos alegarem que simplesmente venderam suas contas bancárias, ficou claro que eles integram a associação criminosa, a qual se dedica a prática de estelionatos e lavagem de dinheiro, sendo a conduta dos autuados imprescindível para que o grupo criminoso consiga o lucro do crime”, disse a delegada.

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