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PRF apreende 50 kg de skunk escondidos dentro de mesa de sinuca na BR-070 em Barra do Garças (MT)

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Na madrugada desta quinta-feira (9), , a Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu aproximadamente 50 kg de skunk, uma variação de maconha com alto teor de THC, durante fiscalização no km 10 da BR-070, no município de Barra do Garças (MT).

A equipe da PRF abordou uma caminhonete Chevrolet S10 prata, que transportava diversas peças de mesas de sinuca. O condutor informou que realizava o transporte de equipamentos entre os estados de Rondônia e Distrito Federal, atividade que, segundo ele, fazia parte de sua rotina profissional.

Durante a inspeção, uma das peças apresentou peso superior ao normal, o que motivou uma verificação mais detalhada. O veículo foi conduzido até a Unidade Operacional da PRF, onde a estrutura foi aberta, confirmando a presença de 50 tabletes de substância análoga a skunk, totalizando aproximadamente 50,65 kg.

Diante da constatação, o homem foi preso em flagrante por tráfico de drogas, conforme previsto no artigo 33 da Lei nº 11.343/2006. O suspeito, o veículo e o entorpecente foram encaminhados à Polícia Judiciária Civil de Barra do Garças (MT) para os procedimentos cabíveis.

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A ação reforça o compromisso permanente da Polícia Rodoviária Federal com o enfrentamento ao crime organizado e o combate ao tráfico de drogas, contribuindo para a segurança pública e a proteção da vida em todas as rodovias federais do país.

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Ex-diretor da Americanas faz delação e detalha envolvimento da cúpula em fraude bilionária

Márcio Cruz Meirelles, ex-diretor estatutário da companhia, é o quarto ex-executivo da companhia a se tornar delator

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O avanço das investigações sobre fraudes contábeis na Americanas ganhou novo fôlego depois que Márcio Cruz Meirelles, ex-diretor estatutário da companhia, fechou acordo de delação premiada com o Ministério Público Federal. Meirelles passa a ser o quarto ex-executivo a colaborar com as autoridades na investigação de denúncias contra antigos gestores da rede varejista.

conteúdo do depoimento do novo delator será incorporado à denúncia formalizada pelo MPF em março, que já envolve outros 12 ex-executivos — incluindo Meirelles — e ex-funcionários. Segundo o MPF, o grupo é acusado de orquestrar fraudes que chegam a R$ 22,8 bilhões. O órgão afirma que as declarações do ex-diretor complementam provas reunidas até aqui

Entre os acusados na denúncia estão Miguel Gutierrez (ex-CEO da Americanas), Anna Saicali (ex-CEO da B2W), Thimoteo Barros e Marcio Cruz, que foram vice-presidentes da companhia. Outros nomes mencionados são os ex-diretores Carlos Padilha, João Guerra, Murilo Correa, Maria Christina Nascimento, Fabien Picavet, Raoni Fabiano, Luiz Augusto Saraiva Henriques, Jean Pierre Lessa, Santos Ferreira e Anna Chritina da Silva Sotero

O depoimento de Meirelles

A delação de Meirelles foi estruturada em quatro partes. Um dos anexos detalha sua relação patrimonial, que servirá de base para definição de multas, além de abordar seu histórico na empresa, incluindo a venda de ações antes da revelação do escândalo. Outros anexos tratam da cultura de pressão por resultados, das primeiras experiências do ex-diretor com práticas irregulares e da própria fraude, com informações sobre os mecanismos do VPC e risco sacado.

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O VPC, utilizado no setor varejista, consiste em contratos que registram créditos para elevar receitas contábeis, enquanto a prática de risco sacado antecipa pagamentos a fornecedores por meio de crédito bancário. Depois da descoberta das irregularidades, a nova administração da Americanas apontou essas ferramentas como instrumentos usados pela gestão anterior para mascarar resultados.

Delação de Meirelles envolve cúpula da Americanas

Nos trechos do depoimento destacados pelo Ministério Público, Meirelles relata episódios que envolvem Miguel Gutierrez. Questionado se o ex-CEO tinha conhecimento das fraudes na B2W, ele afirmou: “Acho que sabia, porque… aí depende do período, né? Tem períodos que a gente tem certeza que sabia”, disse Meirelles, segundo o MPF.

O ex-presidente da Lojas Americanas Miguel Gutierrez mudou-se para a Espanha depois de eclodir o escândalo financeiro da varejista | Foto: Reprodução/YouTube

O ex-diretor declarou ainda: “Um período mais recente ele sabia, com certeza, porque o Marcelo Nunes mostrava para ele, inclusive, os ajustes que eram feitos e também falava diretamente com ele. Depois da combinação [fusão entre B2W e Lojas Americanas], principalmente, de 2021 para a frente”, conforme consta no depoimento.

Sobre o papel de Gutierrez na condução das fraudes, Meirelles foi direto: afirmou que o ex-CEO “era a última palavra ali na nossa estrutura”. Procurada, a defesa de Gutierrez declarou que não pretende comentar.

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O Ministério Público também questionou se o conselho de administração tinha ciência das manipulações financeiras. Meirelles respondeu: “Do conselho, o que eu posso dizer? Essa foi uma pergunta que eu me fiz durante muito tempo. Se o conselho sabia ou não sabia. O que eu tenho de elemento sobre isso? Todas as informações que a gente gerava que iam para o conselho ou para o acionista de referência, no caso Beto, especificamente, elas iam ajustadas. Que eu tenha conhecimento, todas as informações. Sejam informações que eram apresentadas em reunião de conselho, sejam informações que eram passadas e quando eram solicitadas, gerenciais mesmo, a gente já fazia ela se falar com a versão do conselho. Então, todas as informações — que eu tenha conhecimento — eram passadas e apresentadas em uma reunião de conselho, todos os números já ajustados”.

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