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AL terá custo de R$ 6,8 mi com seis deputados a mais

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Aumento de seis cadeiras na Assembleia Legislativa de Mato Grosso, decidido pela Câmara Federal, custará R$ 6.801. 839, 28 milhões por ano aos cofres públicos. O montante inclui salários e verbas indenizatórias. Não entram no valor a reforma na Casa de Leis para receber mais parlamentares. As adequações planejadas levam em conta mais dois deputados. A decisão vem após a ampliação do número de deputados federais de 513 para 531, o que reflete na necessidade de ajuste na Assembleias, que, no caso do estado, passará dos atuais 24 para 30.

 

Segundo o presidente da Assembleia Legislativa, Max Russi (PSB), a mudança é inevitável. ‘É um caminho sem volta’, afirmou. Ele diz que o aumento de vagas é fundamental para garantir a representatividade das regiões mais distantes da capital, como o Araguaia e o Nortão. Max reforça que as adequações na infraestrutura da Casa estão sendo feitas para garantir a estrutura necessária para acomodar os novos parlamentares.

 

“A obra já está sendo tocada, e estamos trabalhando para que tudo esteja pronto quando as vagas forem oficialmente criadas’, declarou. O impacto financeiro dessa mudança, com um custo estimado em R$ 6.800 milhões, inclui os salários de R$ 29.469,99 por deputado, verbas indenizatórias de R$ 65 mil para cada. A Assembleia também terá que se ajustar fisicamente para comportar os novos parlamentares. Como explicou Dr. João (MDB), primeiro-secretário, o aumento vai exigir uma redistribuição do orçamento estadual: “Muda bastante. O bolo orçamentário não é pequeno, mas terá que ser dividido ainda mais. O impacto será considerável, mas a lei precisa ser cumprida”, afirmou.

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Carlos Avallone (PSDB) reconheceu o custo, mas reforçou a importância da representatividade regional. ‘Sabemos que há um custo, mas é vital para o crescimento e desenvolvimento do interior do Estado. A equação entre custos e benefícios precisa ser feita, mas é um avanço importante para Mato Grosso.

 

Com a aprovação na Câmara Federal, a ampliação das cadeiras ainda precisa passar pelo Senado, mas a Constituição Federal já prevê que, para cada deputado federal do Estado, haverá três deputados estaduais. A ampliação é uma consequência direta da alteração na composição da Câmara dos Deputados, que passou de 513 para 531.

 

Como destacou Max Russi, ‘a ampliação do número de cadeiras na Assembleia é uma obrigação legal, e seguimos a lei, cumprindo o que foi definido pelo Congresso. Quanto à votação no Senado, é um caminho sem volta’.

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ARAGARÇAS- Prefeito Ricardo Galvão é alvo de novo Acordão do TCM-GO, População aguarda reação dos vereadores

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Tribunal de Contas aponta irregularidades graves em custeio de pós-graduação para servidores comissionados; prejuízo ao erário e afronta aos princípios da administração pública geram débito solidário a Ricardo Galvão e ex-gestora Camilla de Sousa Lima.

O prefeito de Aragarças, Ricardo Galvão de Sousa, acumula mais uma conta rejeitada pelo Tribunal de Contas dos Municípios do Estado de Goiás (TCM-GO), conforme o Acórdão nº 07596/2024, aprovado pelo Pleno do tribunal. O documento revela uma série de irregularidades envolvendo o custeio de cursos de pós-graduação para servidores comissionados da Prefeitura, sem qualquer critério objetivo de seleção e sem respaldo legal.

Segundo o TCM, o benefício educacional foi concedido em desrespeito à Lei Municipal nº 2.015/2023 e em afronta direta aos princípios da moralidade, impessoalidade e economicidade. A decisão do tribunal considerou procedente a denúncia e determinou o julgamento das contas como irregulares, imputando débito solidário ao atual prefeito Ricardo Galvão e à ex-gestora Camilla de Sousa Lima, que chefiou o Executivo entre janeiro de 2022 e setembro de 2024.

As despesas foram realizadas por meio do Contrato nº 312/2023, utilizado para custear mensalidades de cursos de pós-graduação sem previsão de retorno ou prestação de serviço à administração pública. O tribunal entende que houve claro favorecimento, configurando desvio de finalidade.

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Com mais essa conta rejeitada, a Câmara Municipal de Aragarças agora enfrenta pressão para tomar uma atitude. A população e os órgãos de controle esperam uma resposta: o Legislativo local vai cumprir seu papel de fiscalizar o Executivo ou optará por engavetar mais uma denúncia que compromete o dinheiro público?

A sociedade aragarcense aguarda por transparência, responsabilidade e respeito aos cofres municipais. Cabe à Câmara decidir de que lado estará.

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