Política
Com 10 votos de frente, Leonardo vence e dá “presente de grego” a Neurilan na AMM
Política

O prefeito de Primavera do Leste, Leonardo Bortolin (MDB), é o novo presidente da AMM (Associação Matogrossense dos Municípios). Ele derrotou o atual presidente da entidade e ex-prefeito de Nortelândia, Neurilan Fraga (PL), na eleição realizada nesta segunda-feira, em Cuiabá.
Dos 129 prefeitos aptos a votação, Leonardo Bortolin conquistou 68 votos contra 58 do adversário que comanda a entidade há três mandatos consecutivos mesmo não tendo mandato atualmente. Curiosamente, Neurilan marcou a eleição para o dia em que completa 69 anos e acabou recebendo literalmente um “presente de grego” com a derrota.
A eleição foi a mais disputada da história da associação que tem orçamento de R$ 25 milhões ao ano. Uma intensa disputa judicial foi travada entre os dois candidatos em todas esferas jurídicas.
Leonardo Bortolin teve como principal apoiadora a deputada estadual Janaína Riva (MDB), que pretende disputar o Senado da República. Em seu primeiro discurso após a vitória, o prefeito de Primavera fez uma fala em tom de conciliação lembrando que conseguiu uma candidatura única de oposição.
Lembrou que o adversário ajudará a nova gestão, mesmo após a derrota. “Sabemos do bom trabalho que AMM sempre prestou aos muncípios por todos presidente. Mas a mudança de ideias é importante na condução de uma entidade de tamanha representatividade”, afirmou.
O novo presidente lembrou que percorreu 126 municípios do Estado levando suas propostas. “A AMM deve ajudar todas cidades para deixar um legado administrativo. Nossa missão é tentar fazer com quem 100% dos prefeitos sejam filiados a AMM”, comentou.
Leonardo Bortolin revelou que fechou hoje um “acordo” com Neurilan a tarde para que os dois encerrassem a disputa jurídica após a abertura da urna. “AMM não pode ser de um grupo, mas de todas cidades”, disse.

Política
Moraes rejeita recurso de Bolsonaro contra decisão do TSE que o deixou inelegível
Para ministro, o recurso não preencheu os requisitos para seu envio ao STF; ainda cabe recurso

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, rejeitou nesta terça-feira (5) um recurso apresentado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra decisão que o deixou inelegível por oito anos, pela reunião com embaixadores em que atacou o sistema de votação.
Bolsonaro foi condenado em junho por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação pelo caso.
Apesar de ser endereçado ao Supremo, o chamado recurso extraordinário precisa ser apresentado ao TSE, que verifica se há requisitos para sua tramitação, antes de remetê-lo ao STF.
Para Moraes, o recurso não preencheu os requisitos para seu envio ao STF. Ainda cabe recurso direto ao Supremo, contra a decisão do ministro.
Moraes disse que aceitar o recurso envolveria revisão de provas levantadas no caso, o que é inviável por meio do recurso. Ele também negou ter havido ofensas a princípios constitucionais na condenação.
“Dessa forma, a controvérsia foi decidida com base nas provas do caso concreto, de modo que alterar a conclusão do acórdão recorrido pressupõe revolvimento do conjunto fático-probatório dos autos, providência que se revela incompatível com o Recurso Extraordinário”, afirmou.
O magistrado também rejeitou a argumentação sobre uso da chamada “minuta o golpe” no processo. O documento, encontrado na casa do ex-ministro da Justiça Anderson Torres, previa uma intervenção no TSE depois das eleições de 2022.
“Saliente-se, ainda, que não assiste razão ao recorrente ao alegar que a condenação foi baseada em ‘documento apócrifo’, pois a suposta minuta de decreto não embasou a condenação do recorrente, tendo sido a responsabilidade do investigado fixada com base nos atos que comprovadamente praticou ao se valer das prerrogativas de Presidente da República e de bens e serviços públicos, com desvio de finalidade em favor de sua candidatura, como destacado nos diversos votos proferidos”, afirmou Moraes.
À CNN, a defesa de Bolsonaro disse respeitar a decisão e que apresentará recurso por não concordar com a fundamentação.
Recurso
No recurso ao STF, que foi rejeitado por Moraes, a defesa argumentou que houve violações à Constituição durante o processo e julgamento do caso pelo TSE.
Um dos pontos questionados é a inclusão no escopo da análise da chamada “minuta do golpe”. O documento, encontrado em janeiro na casa do ex-ministro da Justiça Anderson Torres, previa um decreto de Estado de Defesa na sede do TSE.
A medida, que seria inconstitucional, teria o objetivo de alterar o resultado das eleições de 2022.
Conforme a defesa, a inclusão do documento foi feita depois que a fase de levantamento de provas e de informações já havia se encerrado. Há também contestação sobre a relação entre a minuta e o objeto da ação.
Outro ponto em que a defesa argumenta ter havido ofensa à Constituição é quanto ao fato de o TSE ter rejeitado o recurso contra a condenação sem a completa resolução dos supostos vícios apontados na decisão.
Entenda
Em junho, a Corte eleitoral entendeu que Bolsonaro praticou abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação ao fazer uma reunião com embaixadores no Palácio da Alvorada e disseminar ataques às urnas eletrônicas e ao sistema eleitoral brasileiro.
O placar do julgamento terminou em 5 votos a 2 pela condenação, o que deixa o ex-presidente impedido de disputar eleições por oito anos.
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