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GUERRA NA DIREITA- TRE critica ação em que “queridinha” de Bolsonaro tenta cassar prefeito de Sinop

Roberto Donner derrotou Mirtes com ampla vantagem

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A Coligação “Um Novo Rumo para Sinop”, liderada pela candidata derrotada à prefeitura em Sinop (501 Km de Cuiabá), Mirtes Eni Leitzke Grotta, a “Mirtes da Transterra” (Novo), acusa o prefeito reeleito, Roberto Dorner (PL), de “caixa 2” nas eleições de 2024. Ambos os grupos, que se apresentam como “bolsonaristas”, disputaram a atenção do ex-presidente Jair Bolsonaro, que preferiu apoiar o grupo perdedor no pleito.

A ação de investigação judicial eleitoral (AIJE), onde “Mirtes da Transterra” acusa Roberto Dorner – dentre outros crimes, o de omitir mais de R$ 65 milhões em bens -, foi criticada pelo juiz da 22ª Zona Eleitoral de Sinop, Walter Tomaz da Costa, numa decisão. “É cada situação inacreditável que ocorre nesta ação!”, reclamou o juiz eleitoral, que também “carregou na tinta” quando comentou que a coligação perdedora em Sinop ingressou com o processo para “produção de espetáculos atordoantes e tumultuários”.

O juiz eleitoral se queixou do número de testemunhas arroladas por Mirtes da Transterra, num total de 30 pessoas, segundo ele. O pedido foi negado, o que fez com que Walter Tomaz da Costa diminuísse o número para apenas seis. “É gente demais, que tende a causar mais alaridos e confusões do que coerentes e precisas informações. Ainda mais no ambiente político-eleitoral cheio de emoções e que se esvai lentamente, conforme ilustra esta arraigada ação, com nervos à flor da pele e o tino obnubilado”, refletiu o juiz eleitoral.

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Além de “Caixa 2”, e a suposta omissão de bens de mais de R$ 65 milhões, Mirtes da Transterra acusa Roberto Dorner de abuso de poder econômico, captação ilícita de votos, falsificação ideológica, locação de imóvel com dinheiro público e outros crimes. Nos pedidos, a candidata derrotada pede informações quanto aos servidores que estariam usufruindo licença-prêmio de modo irregular, a juntada dos autos de um processo que encontra-se em sigilo, apresentação de procurações e outros documentos.

Nos autos, o juiz eleitoral Walter Tomaz da Costa sugeriu que o referido processo em sigilo, do qual Mirtes solicitou acesso, contou com mandados de busca e apreensão que teriam motivado a ação contra Dorner. “Se foi com base nos elementos dessa ação cautelar de busca e apreensão que esta AIJE foi movida, segundo as expressas afirmações da própria representante, então é bem possível que teve acesso a ela na íntegra, tirante algum fato novo colhido, e possui ou deveria possuir as informações e a documentação correlata e certamente que já se encontra a suportar esta causa”, divagou o juiz eleitoral.

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O processo que pelo menos uma advogada foi habilitada no processo sem o seu conhecimento, o que fez com que Walter Tomaz Costa a orientasse a buscar a OAB. “Se pediram ao juízo para agir em seus proveitos, por certo enxergando desvios de conduta ou ilicitudes, por algo que dispensa esse passo ou crivo, podem agir diretamente, angariando os louros ou sofrendo os revezes decorrentes. Façam! Não dependem do juízo, que jamais servirá de instrumento para essas escaramuças”, advertiu o magistrado.

Ao final da análise, o juiz intimou as partes para uma audiência de instrução e julgamento no próximo dia 22 de novembro. O vexame experimentado por Roberto Dorner – impedido de subir na carroceria de uma caminhonete, onde Jair Bolsonaro desfilou ao lado de Mirtes da Transterra, em Sinop, a própria cidade onde é prefeito, em abril de 2024 -, não foi em vão. O mandatário se reelegeu com 68,41% dos votos, derrotando a preferida do ex-presidente, que ficou com 31,59%.

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Dois prefeitos da região reclamam de antecessores e afirmam ter pegado ‘bomba-relogio’ pronta para explodir

Os dois gestores andam chorando por aí sobre dívidas e falam que estão arrependidos.

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Eleitos com pompa, circunstância e um empurrãozinho generoso dos antecessores, dois prefeitos da região de Barra do Garças-MT estão, segundo dizem por aí, arrependidos até a última célula de terem sido eleitos. A empolgação das urnas virou chororô de gabinete, “recebi dívidas milionárias”, uma bomba-relógio como dizem. A moda agora é culpar quem os apoiou – porque, aparentemente, ninguém avisou que administrar uma cidade não vinha com tutorial no YouTube.

Com apenas seis meses de gestão, os chefes dos Executivos municipais já estão mais exaustos que betoneira em época de concretagem. Aliás, falando nisso… cadê as obras? Nada de cimento, nada de asfalto, nada de máquina acelerando. A gestão virou um eterno mutirão da limpeza. Só falta criar o slogan: “Prefeitura presente, varrendo o passado”.

Um deles, segundo corre nos bastidores, trocou o terço pela calculadora e ainda assim não entendeu nada. Já o outro resolveu cultivar o talento da lamentação pública. Enquanto isso, assessores seguem felizes, devidamente ‘agasalhados’ em cargos e curtindo o ar-condicionado da esperança. E a pergunta que ecoa pelos corredores das câmaras é: se em seis meses já está essa maravilha, imagina em quatro anos? Melhor não imaginar.

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Pra piorar, um dos municípios resolveu que a solução dos problemas estava em multiplicar secretarias – como quem planta bananeira pra resolver a falta de energia. Resultado? A folha inchou, o caixa esvaziou, e o povo ganhou um festival de cargos com aplausos de quem, obviamente, não corre risco de ser demitido. É ou não é um espetáculo?

Fica a dica: talvez seja hora desses gestores fazerem um city tour pelas cidades vizinhas – de preferência, com caderninho na mão – e descobrirem que administrar é mais do que postar selfie com retroescavadeira.

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