O senador Jayme Campos (União) rebateu o vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos) que criticou a falta de “intelectuais” no Senado. O vice avaliou que políticos se preocupam apenas com negociar emendas parlamentares. Jayme afirmou que atua de maneira resolutiva e traz resultado para o Estado com recursos públicos. O senador ainda classificou as declarações de Pivetta como “asneiras”.

“Falar que falta intelectualidade? Por favor, né, não pode subestimar. Vi as críticas que ele fez pontualmente sobre as emendas. Elas são constitucionais. Ruim é o político como vejo muito em Mato Grosso, não traz nada para o nosso Estado. E praticamente são pessoas surtadas, não têm nada de conteúdo, não têm projetos de Lei e não defendem os interesses de Mato Grosso e dos nossos municípios”, argumentou o legislador durante evento na sexta-feira (11).

O senador ainda lembra que as emendas parlamentares são constitucionais ao nível federal e estadual. “É uma heresia, uma hipocrisia quem faz esse tipo de crítica. Eu acho que o vice-governador foi muito infeliz em sua fala”, pontuou.

Jayme Campos ainda afirmou que as críticas do vice-governador atingem toda bancada federal e os 24 deputados estaduais, e que ele precisa “medir as palavras”. “O homem público não pode falar asneiras, tem que pensar antes de falar, que não é bom”, completou.

“Eu não sou senador para ficar na tribuna criticando e xingando. Su sou um senador de resultado. Só em 2025, já tenho quase R$ 300 milhões em recursos que virão para Mato Grosso para investimento”, finalizou.

No início da semana, Pivetta defendeu a candidatura do governador Mauro Mendes (União) para o Senado, afirmando que falta ao Brasil um quadro de senadores com “alta capacidade intelectual” e que, hoje em dia, muito se discute sobre emendas parlamentares, faltando políticos que, de fato, “mexam com o brasileiro”.

“Eu tenho saudade de ver, no Senado Federal, quadros com alta capacidade intelectual que mexam com o sentimento do brasileiro. Hoje a gente vê muita negociação, emenda parlamentar, distribuição de recursos federais, que tá faltando no caixa do governo, que tá virando inflação, juros. Então, nós precisamos de senadores, de um Congresso Nacional que cuide dos interesses do Brasil”, disse.