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Joãozinho critica silêncio de Barbudo quanto à situação da MT-100

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O vereador João Rodrigues, o Joãozinho (PDT), comentou a atuação do deputado federal Nelson Barbudo (PSL) diante da situação da MT-100. Para o parlamentar, causa surpresa que melhorias na rodovia não tenha sido objeto de cobrança do único representante da região leste do estado no Congresso Nacional.

O comentário foi feito na última segunda-feira (8), em sessão Legislativa. Ao Semana7, o presidente da Câmara falou com exclusividade sobre a falta que faz um representante nato da região do Araguaia.

“Causa surpresa que ele que é naturalmente um representante, o deputado mais bem votado do estado, se mantenha calado, não realize cobranças, inclusive, junto ao governo do estado, no sentido de veicular soluções”, disse à reportagem. Barbudo é da região de Alto Taquari, um dos extremos da MT-100, e teve mais de 126 mil votos nas eleições de 2018.

Para explicar a expectativa com relação ao deputado, o vereador fez um paralelo com a atuação do senador Wellington Fagundes (PR) na BR-070, comparada ao lado goiano da rodovia federal. “Você anda no Mato Grosso hoje, daqui [Barra do Garças] a Cuiabá, você vai em um tapete. A quem se deve isso? Ao Wellington. Agora atravessa a ponte [sobre o rio Araguaia].”

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“O cara [Barbudo] tem o berço dele aqui na região. Araguainha, Ribeirãozinho, Ponte Branca, são regiões com alta produção de grãos. Aí vem a notícia da criação de uma fábrica de celulose em Alto Araguaia, com potencial para gerar 8 mil empregos. Ora, não existe produção, desenvolvimento, sem possibilidade de escoamento.”


O deputado federal Barbudo não esteve presente na primeira audiência pública sobre a instalação da fábrica de celulose em Alto Araguaia. O evento, que seria uma apresentação técnica sobre os efeitos ambientais e sociais do empreendimento, se tornou uma grande cerimônia, com a presença de autoridades do estado e de Brasília.

Ele também não se apresentou no Fórum de Governo e Prefeituras, que reuniu, entre políticos do estado, também deputados federais. Foi neste evento, ocorrido entre os dias 4 e 5, que o governo lançou um pacote com mais de 100 obras, deixando de fora a MT-100.

Com trechos intransitáveis, a rodovia contempla quatro contratos que atualmente não estão sendo executados. Segundo o secretário adjunto de Obras Rodoviárias, da Secretaria de Infraestrutura e Logística (Sinfra), Nilton Brito, em três situações os contratos estão sendo rescindidos. No outro trecho, o governo deverá negociar uma redução de valores para que a construtora possa concluir a obra.

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Para o vereador Joãozinho, mesmo diante de entraves judiciais para a execução das obras na rodovia, faltaram também representantes a nível de estado para uma articulação política. Ele explica que Barra, Torixoréu, Ribeirãozinho, Araguainha e outras cidades têm interesses comuns e precisam trabalhar em ações conjuntas.

“Nós nos ressentimos em várias decisões políticas, em nível estadual, por essa falta de representantes da nossa região.” O parlamentar explica que nomes de fora, que tiveram votação expressiva no Araguaia não superam a força do vínculo de uma representação nata.

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Deputado federal Coronel Assis amarga lanterna em resultado de pesquisa realizada pelo IDOC

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Muitas críticas ao governo federal e pouco trabalho entregue, Assis pode ficar de fora da reeleição. Vírgínia Mendes e Fábio Gárcia são os favoritos

O bolsonarista raiz deputado federal coronel Assis (UB), com base eleitoral em Cuiabá e Várzea Grande, que se elegeu deputado pelo quociente eleitoral em 2022, enfrenta queda de popularidade e risco de não reeleição em 2026. A falta de entregas concretas e o distanciamento das pautas locais têm contribuído para o enfraquecimento de seu apoio político.

Uma pesquisa realizada pelo Instituto IDOC, divulgada pelo portal O Documento, mostra o coronel Assis na lanterna, na décima primeira posição, com 0,5%, atrás de Vírgínia Mendes, Fábio Gárcia e Gisela Simona do mesmo partido.

O deputado é crítico fervoroso do governo federal, com o mesmo discurso durante quase três anos de mandato, tem colecionado atrasos em suas emendas parlamentares, assim, não sendo possível atender suas bases, deixando a população sem os serviços básicos necessários prometidos durante a campanha.

Ainda segundo fontes, Assis teria perdido um dos seus padrinhos políticos, perdendo força em Várzea Grande.

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O resultado já é o reflexo do abandono e promessas não cumpridas, onde a população já começa a enxergar e cobrar a fatura.

Metodologia

O Instituto IDOC ouviu 600 pessoas de forma presencial entre os dias 11, 12, 13, 14 e 15 de outubro nas cinco regiões da Capital. A pesquisa tem margem de erro de 4% para mais ou para menos. O intervalo de confiança é de 95%.

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