Política
José Medeiros tem apenas um projeto de lei aprovado em 7 anos de mandato como deputado federal em Brasília
Política

Eleito deputado federal pela primeira vez em 2018, José Medeiros, filiado ao Partido Liberal (PL) e apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), tem apenas um projeto de lei de sua autoria aprovado nesta reta final do seu sétimo ano de mandato representando Mato Grosso em Brasília. Atualmente, o parlamentar tem um salário mensal fixado em R$ 46.366,19.
A proposta, que é exclusivamente de sua autoria, foi aprovada em 2020 no contexto da pandemia de covid-19, alterando uma lei de 2011 que regula o acesso a informações, para vedar a classificação dos valores e da destinação dada aos recursos públicos usados no enfrentamento de pandemias como informação sigilosa.
Desde então, o deputado teve três proposições aprovadas nesse período, sendo duas propostas de emenda à constituição (uma em 2022 e outra em 2023) e um projeto de lei (de 2023). No entanto, ele figura apenas como coautor dessas propostas, ou seja, nenhuma delas é de sua autoria exclusiva.
Entre suas propostas, constam projetos de lei, projetos de decreto legislativo e propostas de emenda à Constituição (PEC). Muitas dessas propostas estão aguardando análise, aguardando parecer, ou prontas para pauta, entre outros.
Após se eleger em 2018, foi reeleito em 2022 e é pré-candidato ao Senado Federal para concorrer a uma das duas vagas para a Câmara Alta nas eleições do próximo ano. Nesse meio período, em 2022, tentou concorrer à vaga ao senado na eleição suplementar daquele ano, mas sem sucesso.
O deputado tem forte atuação nas redes sociais e é classificado um bolsonarista ferrenho, mirando em pautas de costumes, como ideologia de gênero, aborto, drogas. Também tem como alvo o Supremo Tribunal Federal (STF) e, por último, apoia a investida da Família Bolsonaro a favor da tarifa dos Estados Unidos sobre as exportações brasileiras.
Entre o final de setembro e o início de outubro, o deputado esteve no Parlamento Europeu, em Bruxelas, na Bélgica, fazendo denúncias contra supostos excessos da Corte Brasileira. Ele citou o processo do ex-presidente Jair Bolsonaro, supostas perseguições a jornalistas exilados e as condenações aos golpistas de 8 de janeiro, a quem clama por anistia.

Política
Cinco de MT votam para não taxar bets, bancos e bilionários
Parlamentares são alinhados ao ex-presidente Jair Bolsonaro

Enquanto a população brasileiro segue pagando até 27% de imposto sobre o consumo, os mais ricos escaparam mais uma vez de contribuir. Com o apoio da bancada bolsonarista de Mato Grosso, formada por Rodrigo da Zaeli, Coronel Fernanda e José Medeiros (todos do PL), além de Coronel Assis e Gisela Simona (ambos do União), que votou nesta quarta-feira (8) para retirar de pauta a Medida Provisória 1303/2025, que previa taxação maior sobre bancos, casas de apostas (bets) e bilionários (BBB). Com 251 votos a favor e 193 contra, a Câmara aprovou o requerimento da oposição ao presidente Lula (PT) que enterrou a proposta antes mesmo de ser votada.
Como a MP perdeu validade à meia-noite de quinta-feira (9), não haveria tempo hábil para nova análise. Se tivesse sido aprovada pelos deputados, o texto ainda precisaria passar pelo Senado.
A medida, considerada essencial para o equilíbrio fiscal de 2026, previa unificar em 18% a tributação sobre aplicações financeiras e aumentar a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) de instituições financeiras. O governo estimava arrecadar R$ 10,5 bilhões em 2025 e R$ 21 bilhões em 2026, valor reduzido para R$ 17 bilhões após negociações no Congresso.
Sem esses recursos extras, o Palácio do Planalto deverá bloquear novas despesas, principalmente as emendas parlamentares já em 2025. Para o ano seguinte, será necessário encontrar cerca de R$ 35 bilhões por meio de cortes ou aumento de outros tributos, como o IPI e o IOF.
Enquanto a oposição comemorou a vitória, o relator da MP, Deputado Carlos Zarattini (PT-CE) que criticou a atuação do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), que, segundo ele, articulou a rejeição com presidentes de partidos de direita e o ‘centrão’, de olho na eventual candidatura para presidente da República em 2026.
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