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Mato Grosso “ganhará” mais 3 deputados estaduais e 1 federal em 2027

Mudança ocorre devido a divulgação do último Censo do IBGE, que demonstrou aumento da população do estado

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Com a divulgação do Censo Demográfico 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o número de cadeiras na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) e da bancada federal irá subir devido ao aumento da população do Estado que agora conta com pouco mais de 3,6 milhões de pessoas. A partir de 2026, os mato-grossenses terão que votar em 27 deputados estaduais e nove federais.

A ALMT aguarda a aprovação da lei por parte do Congresso Nacional, que tem até 30 de junho de 2025 para aprovar o projeto e atualizar a distribuição do número de cadeiras na Câmara dos Deputados com base na contagem da população de cada unidade da federação do Censo do IBGE de 2022, conforme determinado, por unanimidade, pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

“O Tribunal Superior Eleitoral confirmou que Mato Grosso ultrapassou o número de habitantes para ter direito a mais uma vaga na Câmara Federal. É automático, é o TSE que define. Alguns estados perderão vaga e outros estados que aumentaram a população ganharão vaga”, explicou o deputado Júlio Campos (UB) à imprensa nesta quarta-feira (03).

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De acordo com a Constituição, o número de vagas no legislativo estadual tem relação direta com o tamanho da bancada do estado na Câmara dos Deputados e foi definido que o mínimo é de oito representantes e o máximo de 70 deputados por unidade da federação. De acordo com o censo, Mato Grosso possui 3.658.813 milhões de habitantes, um aumento de 20,55% em relação aos dados de 2010.

Foi o terceiro estado que mais cresceu no Brasil, ficando atrás de Roraima (41,25%) e Santa Catarina (21,78%). Com isso, a unidade federativa irá ganhar uma vaga a mais na Câmara Federal.

Outro estado do Centro-Oeste beneficiado será o Goiás, que vai receber três novas cadeiras porque a população aumentou. Já o Rio de Janeiro e Alagoas, por exemplo, irão perder. A distribuição não fará com que o número total de deputados federais aumente, ficando em 513.

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Deputado federal Coronel Assis amarga lanterna em resultado de pesquisa realizada pelo IDOC

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Muitas críticas ao governo federal e pouco trabalho entregue, Assis pode ficar de fora da reeleição. Vírgínia Mendes e Fábio Gárcia são os favoritos

O bolsonarista raiz deputado federal coronel Assis (UB), com base eleitoral em Cuiabá e Várzea Grande, que se elegeu deputado pelo quociente eleitoral em 2022, enfrenta queda de popularidade e risco de não reeleição em 2026. A falta de entregas concretas e o distanciamento das pautas locais têm contribuído para o enfraquecimento de seu apoio político.

Uma pesquisa realizada pelo Instituto IDOC, divulgada pelo portal O Documento, mostra o coronel Assis na lanterna, na décima primeira posição, com 0,5%, atrás de Vírgínia Mendes, Fábio Gárcia e Gisela Simona do mesmo partido.

O deputado é crítico fervoroso do governo federal, com o mesmo discurso durante quase três anos de mandato, tem colecionado atrasos em suas emendas parlamentares, assim, não sendo possível atender suas bases, deixando a população sem os serviços básicos necessários prometidos durante a campanha.

Ainda segundo fontes, Assis teria perdido um dos seus padrinhos políticos, perdendo força em Várzea Grande.

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O resultado já é o reflexo do abandono e promessas não cumpridas, onde a população já começa a enxergar e cobrar a fatura.

Metodologia

O Instituto IDOC ouviu 600 pessoas de forma presencial entre os dias 11, 12, 13, 14 e 15 de outubro nas cinco regiões da Capital. A pesquisa tem margem de erro de 4% para mais ou para menos. O intervalo de confiança é de 95%.

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