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Mendes cobra deputados: “Não podem ficar em berço esplêndido”

O governador afirmou que é responsabilidade dos deputados montar as chapas proporcionais

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O governador Mauro Mendes (União) cobrou mais engajamento dos deputados estaduais na articulação da chapa proporcional para as eleições de 2026.

Eles não podem ficar deitados ou sentados em berço esplêndido, esperando que o governador vai cuidar de montar uma chapa para eles

Ele rebateu as criticas de parlamentares que disseram estar insatisfeitos com a demora do partido para se movimentar na escolha de candidatos.

El afirmou que os parlamentares não devem esperar que ele, apesar de ser presidente estadual do União Brasil, conduza sozinho esse processo político.

“Os deputados estaduais têm um dever maior do que o meu de cuidar da chapa proporcional. Nós temos quatro deputados, eles não podem ficar deitados ou sentados em berço esplêndido, esperando que o governador vai cuidar de montar uma chapa para eles”, afirmou à imprensa.

As lideranças no União Brasil expressaram preocupação com a montagem das chapas tanto para deputado estadual quanto para federal. Isto porque existe certa dificuldade em trazer novos nomes que queiram disputar o pleito.

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O maior empecilho é o fato do partido atualmente já ter nomes fortes – e com votos consolidados – que já pleiteiam um cargo na Câmara Federal e na Assembleia Legislativa.

A federação entre o União e o Progressistas também contribuiu para aumentar a dificuldade na filiação de novos nomes, já que a maioria prefere ir atrás de partidos menores para viabilizar uma candidatura com mais chances de alcançar uma cadeira nos legislativos.

Mendes afirmou que está disposto a ajudar nesta formação das chapas. No entanto, reiterou que a responsabilidade maior ainda é dos parlamentares.

“Eu posso ajudar? Posso ajudar. E estou disposto a ajudar qualquer um que precise e que essa ajuda esteja ao meu alcance. Seja para montar a chapa, seja para cuidar do Estado ou cuidar do município”, disse.

“Mas não posso ser o responsável e eles se isentarem disso. Eles são os maiores interessados, portanto eles são as pessoas que têm que mexer o corpinho e correr atrás para ajudar a montar essa chapa”.

Reunião

Até o momento, o União Brasil fez apenas uma reunião, no início de maio, para discutir as articulações para as eleições do próximo ano.

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Na ocasião, o governador não pode comparecer a tempo no encontro e os membros do partido combinaram de se reunir novamente para que Mendes possa participar. Porém, ele afirmou que ainda não há uma data marcada.

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Dois prefeitos da região reclamam de antecessores e afirmam ter pegado ‘bomba-relogio’ pronta para explodir

Os dois gestores andam chorando por aí sobre dívidas e falam que estão arrependidos.

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Eleitos com pompa, circunstância e um empurrãozinho generoso dos antecessores, dois prefeitos da região de Barra do Garças-MT estão, segundo dizem por aí, arrependidos até a última célula de terem sido eleitos. A empolgação das urnas virou chororô de gabinete, “recebi dívidas milionárias”, uma bomba-relógio como dizem. A moda agora é culpar quem os apoiou – porque, aparentemente, ninguém avisou que administrar uma cidade não vinha com tutorial no YouTube.

Com apenas seis meses de gestão, os chefes dos Executivos municipais já estão mais exaustos que betoneira em época de concretagem. Aliás, falando nisso… cadê as obras? Nada de cimento, nada de asfalto, nada de máquina acelerando. A gestão virou um eterno mutirão da limpeza. Só falta criar o slogan: “Prefeitura presente, varrendo o passado”.

Um deles, segundo corre nos bastidores, trocou o terço pela calculadora e ainda assim não entendeu nada. Já o outro resolveu cultivar o talento da lamentação pública. Enquanto isso, assessores seguem felizes, devidamente ‘agasalhados’ em cargos e curtindo o ar-condicionado da esperança. E a pergunta que ecoa pelos corredores das câmaras é: se em seis meses já está essa maravilha, imagina em quatro anos? Melhor não imaginar.

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Pra piorar, um dos municípios resolveu que a solução dos problemas estava em multiplicar secretarias – como quem planta bananeira pra resolver a falta de energia. Resultado? A folha inchou, o caixa esvaziou, e o povo ganhou um festival de cargos com aplausos de quem, obviamente, não corre risco de ser demitido. É ou não é um espetáculo?

Fica a dica: talvez seja hora desses gestores fazerem um city tour pelas cidades vizinhas – de preferência, com caderninho na mão – e descobrirem que administrar é mais do que postar selfie com retroescavadeira.

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