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Prefeito e vice cassados terão que custear nova eleição em MT; TRE vai decidir

Eles transformaram um perfil de notícias em página política e desequilibraram a disputa

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A juíza Janaína Rebucci Dezanetti, da 24ª Zona Eleitoral de Alta Floresta, negou recursos propostos pela defesa do prefeito da cidade, Valdemar Gamba e do vice-prefeito Robson Quintino de Oliveira. Eles tiveram os mandatos cassados por fraude e abuso dos meios de comunicação durante a campanha eleitoral de 2024, no final de março. Na decisão, a magistrada apontou que os argumentos contidos nas apelações já haviam sido refutados em decisões anteriores.

A sentença de cassação ainda condenou o prefeito e o vice ao pagamento dos custos da eleição suplementar que vier a ser realizada. Agora, com outro recurso negado, os autos serão remetidos ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MT) para receber uma decisão colegiada. Nesse caso, se a cassação for mantida, a Corte Eleitoral deverá autorizar uma nova eleição e impor o afastamento dos gestores dos cargos. Também foi decretada a inelegibilidade de ambos pelo período de oito anos, a contar de 6 de outubro de 2024.

Reeleito em outubro de 2024 com 82,46% dos votos para seu segundo mandato em Alta Floresta, o prefeito Chico Gamba (UB) teve o mandato cassado sob acusação de compra de votos. A cassação também atinge o vice-prefeito Robson Quintino de Oliveira (MDB), que comanda a Secretaria de Governo, Gestão e Planejamento do município. Também foram denunciados na ação o servidor da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, Alan Benin e o diretor de comunicação da prefeitura de Alta Floresta, Danúbio Ferreira dos Santos.

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ARAGARÇAS- Prefeito Ricardo Galvão é alvo de novo Acordão do TCM-GO, População aguarda reação dos vereadores

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Tribunal de Contas aponta irregularidades graves em custeio de pós-graduação para servidores comissionados; prejuízo ao erário e afronta aos princípios da administração pública geram débito solidário a Ricardo Galvão e ex-gestora Camilla de Sousa Lima.

O prefeito de Aragarças, Ricardo Galvão de Sousa, acumula mais uma conta rejeitada pelo Tribunal de Contas dos Municípios do Estado de Goiás (TCM-GO), conforme o Acórdão nº 07596/2024, aprovado pelo Pleno do tribunal. O documento revela uma série de irregularidades envolvendo o custeio de cursos de pós-graduação para servidores comissionados da Prefeitura, sem qualquer critério objetivo de seleção e sem respaldo legal.

Segundo o TCM, o benefício educacional foi concedido em desrespeito à Lei Municipal nº 2.015/2023 e em afronta direta aos princípios da moralidade, impessoalidade e economicidade. A decisão do tribunal considerou procedente a denúncia e determinou o julgamento das contas como irregulares, imputando débito solidário ao atual prefeito Ricardo Galvão e à ex-gestora Camilla de Sousa Lima, que chefiou o Executivo entre janeiro de 2022 e setembro de 2024.

As despesas foram realizadas por meio do Contrato nº 312/2023, utilizado para custear mensalidades de cursos de pós-graduação sem previsão de retorno ou prestação de serviço à administração pública. O tribunal entende que houve claro favorecimento, configurando desvio de finalidade.

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Com mais essa conta rejeitada, a Câmara Municipal de Aragarças agora enfrenta pressão para tomar uma atitude. A população e os órgãos de controle esperam uma resposta: o Legislativo local vai cumprir seu papel de fiscalizar o Executivo ou optará por engavetar mais uma denúncia que compromete o dinheiro público?

A sociedade aragarcense aguarda por transparência, responsabilidade e respeito aos cofres municipais. Cabe à Câmara decidir de que lado estará.

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