Política
ROLOU UMA QUÍMICA- Após Trump elogiar Lula, bolsonaristas de MT somem das redes sociais
Presidente americano sinaliza abertura de diálogo com brasileiro
Política

Após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, dizer que teve “química excelente” com o presidente Lula (PT) e afirmou que os dois irão se reunir na semana que vem, apenas dois deputados federais bolsonaristas de Mato Grosso correram para as redes sociais na tentativa para minimizar o discurso do republicano na Assembleia Geral da ONU feito nesta terça-feira (23). A expectativa era que o tom adotado contra o brasileiro fosse mais duro.
Os dois trocaram abraços. “Eu estava entrando (no plenário da ONU) e o líder do Brasil estava saindo. Eu o vi, ele me viu, e nos abraçamos. Na verdade, concordamos que nos encontraríamos na semana que vem. Ele parece um cara muito legal, ele gosta de mim e eu gostei dele. E eu só faço negócio com gente de quem eu gosto. Quando não gosto deles, eu não faço. Quando eu não gosto, eu não gosto. Por 39 segundos, nós tivemos uma ótima química e isso é um bom sinal”, discursou Trump.
Para a maioria dos políticos e eleitores bolsonaristas, Trump é visto como “salvador” do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) da prisão por tentativa de Golpe de Estado e outros cinco crimes. Nos últimos meses, o filho ‘03’ de Jair, deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) ‘fugiu’ para os EUA para pedir ajuda do governo americano para impedir o julgamento do pai, com a aplicação da Lei Magnitsky contra o ministro do STF, Alexandre de Moraes.
José Medeiros (PL) usou as redes sociais para publicar um trecho do discurso do estadunidense e cobrar o petista para se encontrar com ele e debater sobre o tarifaço de 50% imposto nas importações brasileiras. “Vai agir, pelo menos em uma reunião, como presidente ou vai preferir manter a narrativa sem sentido?”, perguntou.
Já o Coronel Assis (União) publicou um trecho onde Trump afirma que impôs as tarifas ao Brasil porque o país estaria “perseguindo cidadãos americanos”. O bolsonarista então questionou os seguidores se eles concordam com a atitude do presidente americano.
Os demais deputados mato-grossenses bolsonaristas como Coronel Fernanda (PL) e Nelson Barbudo (PL) não se manifestaram. O senador Wellington Fagundes (PL) e o prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL) também não.
Enquanto isso, Eduardo Bolsonaro acredita que a fala norte-americano combinou “firmeza estratégica” com “inteligência política”. Ele citou que na segunda-feira (22) a esposa do ministro Alexandre de Moraes, Viviani Barci de Moraes, também foi sancionada. “Ele fez exatamente o que sempre praticou: elevou a tensão, aplicou pressão e, em seguida, reposicionou-se com ainda mais força à mesa de negociações. Ontem mesmo, sancionou a esposa do maior violador de direitos humanos da história do Brasil, um recado claro e direto”, publicou nas redes sociais.

Política
De olho no Governo, senador busca apoio em Brasília: “coisa de gente grande”
Jayme Campos afirma que só Deus pode impedi-lo de disputar o Paiaguás

O senador Jayme Campos (UB) deixou claro que não aceita imposição dentro do partido em relação à eleição de 2026 e sinalizou que pode ser candidato ao Governo do Estado, mesmo após o governador Mauro Mendes (UB) declarar apoio ao vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos). As declarações de Jayme escancaram um racha dentro da base governista e foram feitas à TV Vila Real, nesta sexta-feira (26).
Segundo o congressista, o União Brasil em Mato Grosso não foi consultado oficialmente sobre apoiar Pivetta. Para ele, a decisão anunciada por Mendes não reflete a vontade do partido e precisa ser debatida com todos os filiados, lideranças regionais e prefeitos. “As decisões, muitas vezes tomadas pelo governador, não prevalecem. Para isso, nós temos o Diretório Nacional”, afirmou.
Jayme ressaltou que, diferente de Mendes, ele defende que a escolha seja construída de forma democrática e coletiva, ouvindo a base do partido. “Eu, pessoalmente, tenho a sensação de que o partido deseja uma candidatura própria. Partido que lança candidato majoritário sai fortalecido”, disse, indicando disposição para encabeçar a disputa.
Ao ser questionado se poderia sofrer veto interno, o senador foi taxativo: “Quem vai me impedir de ser candidato? Ninguém, só Deus! As tratativas que estou fazendo em Brasília são coisas de gente grande e respeitosa, até pela minha trajetória”, afirmou, em tom de desafio à liderança do governador.
O senador também destacou sua longa trajetória dentro da sigla, lembrando que é fundador do PDS, que depois se tornou PFL, DEM e, por fim, União Brasil. Ele ressaltou que, ao longo de seis mandatos, sempre permaneceu no mesmo grupo partidário, reforçando sua legitimidade para pleitear espaço na disputa estadual.
“Eu faço política dessa maneira. Agora, o ruim é que eu não faço política de imposição. Toda e qualquer imposição com certeza está empatada de sucesso. Eu tenho que fazer a minha parte, o que estou fazendo, ouvindo, conversando, e focado no meu mandato de senador da República. Trabalhando, passando os meus investimentos, aprovando, como agora, rejeitando a PEC da vergonha, que é essa PEC da bandidagem”, disparou.
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