Política
Senador de MT compõe elite parlamentar do Congresso
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Maior organização de avaliação parlamentar do Brasil, o Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (DIAP) acaba de incluir o senador Jayme Campos (União-MT) entre os 150 mais influentes do Congresso Nacional. A relação conhecida como os “Cabeças” do Congresso Nacional lista parlamentares, que na compreensão do DIAP atuam, influenciam e decidem a agenda do Parlamento.
Ex-governador de Mato Grosso e senador em segundo mandato, Jayme Campos aparece na relação dos 50 parlamentares em ascenção, que são aqueles que vêm desempenhando missões partidárias, políticas ou institucionais e se desincumbindo bem dessas tarefas. A pesquisa inclui apenas os parlamentares que estavam no efetivo exercício do mandato.
De acordo com nota do DIAP, Jayme Campos está entre os senadores que “têm buscado abrir canais de interlocução, criando os próprios espaços e se credenciando para o exercício de lideranças formais ou informais no âmbito do Parlamento”. Ao todo, são avaliados pelo Departamento total de 513 deputados federais e 81 senadores, totalizando 594 parlamentares.
“É uma satisfação imensa ver o trabalho que estamos fazendo ser reconhecido. Especialmente por uma organização de grande respeitabilidade nacional. Isso nos motiva a seguir em frente e mostra que estamos no caminho certo” – disse Jayme Campos.
A publicação “Os “Cabeças” do Congresso Nacional é o acompanhamento permanente, sistemático e orgânico do DIAP e é feito desde 1994, cujo propósito
é fornecer ao movimento social e sindical radiografia dos principais interlocutores e definidores da agenda legislativa do Poder Legislativo. O DIAP é constituído, hoje, por cerca de 900 entidades sindicais de trabalhadores congregando centrais, confederações, federações, sindicatos e associações distribuídas em todos os estados do País, das quais 90 são de Brasília.
No ano passado, Jayme Campos foi agraciado com o Prêmio “Senador de Excelência” do Instituto Brasília Dados por sua atuação na indicação de emendas para o desenvolvimento aos municípios de Mato Grosso. O Prêmio Senador de Excelência é uma honra concedida anualmente a um senador que se destacou por sua atuação em prol do desenvolvimento e bem-estar da sociedade.

Política
Moraes rejeita recurso de Bolsonaro contra decisão do TSE que o deixou inelegível
Para ministro, o recurso não preencheu os requisitos para seu envio ao STF; ainda cabe recurso

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, rejeitou nesta terça-feira (5) um recurso apresentado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra decisão que o deixou inelegível por oito anos, pela reunião com embaixadores em que atacou o sistema de votação.
Bolsonaro foi condenado em junho por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação pelo caso.
Apesar de ser endereçado ao Supremo, o chamado recurso extraordinário precisa ser apresentado ao TSE, que verifica se há requisitos para sua tramitação, antes de remetê-lo ao STF.
Para Moraes, o recurso não preencheu os requisitos para seu envio ao STF. Ainda cabe recurso direto ao Supremo, contra a decisão do ministro.
Moraes disse que aceitar o recurso envolveria revisão de provas levantadas no caso, o que é inviável por meio do recurso. Ele também negou ter havido ofensas a princípios constitucionais na condenação.
“Dessa forma, a controvérsia foi decidida com base nas provas do caso concreto, de modo que alterar a conclusão do acórdão recorrido pressupõe revolvimento do conjunto fático-probatório dos autos, providência que se revela incompatível com o Recurso Extraordinário”, afirmou.
O magistrado também rejeitou a argumentação sobre uso da chamada “minuta o golpe” no processo. O documento, encontrado na casa do ex-ministro da Justiça Anderson Torres, previa uma intervenção no TSE depois das eleições de 2022.
“Saliente-se, ainda, que não assiste razão ao recorrente ao alegar que a condenação foi baseada em ‘documento apócrifo’, pois a suposta minuta de decreto não embasou a condenação do recorrente, tendo sido a responsabilidade do investigado fixada com base nos atos que comprovadamente praticou ao se valer das prerrogativas de Presidente da República e de bens e serviços públicos, com desvio de finalidade em favor de sua candidatura, como destacado nos diversos votos proferidos”, afirmou Moraes.
À CNN, a defesa de Bolsonaro disse respeitar a decisão e que apresentará recurso por não concordar com a fundamentação.
Recurso
No recurso ao STF, que foi rejeitado por Moraes, a defesa argumentou que houve violações à Constituição durante o processo e julgamento do caso pelo TSE.
Um dos pontos questionados é a inclusão no escopo da análise da chamada “minuta do golpe”. O documento, encontrado em janeiro na casa do ex-ministro da Justiça Anderson Torres, previa um decreto de Estado de Defesa na sede do TSE.
A medida, que seria inconstitucional, teria o objetivo de alterar o resultado das eleições de 2022.
Conforme a defesa, a inclusão do documento foi feita depois que a fase de levantamento de provas e de informações já havia se encerrado. Há também contestação sobre a relação entre a minuta e o objeto da ação.
Outro ponto em que a defesa argumenta ter havido ofensa à Constituição é quanto ao fato de o TSE ter rejeitado o recurso contra a condenação sem a completa resolução dos supostos vícios apontados na decisão.
Entenda
Em junho, a Corte eleitoral entendeu que Bolsonaro praticou abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação ao fazer uma reunião com embaixadores no Palácio da Alvorada e disseminar ataques às urnas eletrônicas e ao sistema eleitoral brasileiro.
O placar do julgamento terminou em 5 votos a 2 pela condenação, o que deixa o ex-presidente impedido de disputar eleições por oito anos.
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