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VERGONHOSO- Vereador “Boca Preta” expulsa colega de sessão após questionar licitação duvidosa de R$ 4 milhões em Araguaiana

O presidente da Câmara de Araguaiana, Juarez Gomes, popularmente conhecido por “Boca Preta” expulsou de forma arbitraria o “colega” vereador Albertinho, após o parlamentar tentar usar a tribuna para questionar uma licitação supostamente fraudelenta da Prefeitura no valor de R$ 4 milhões. A arbitrariedade de Boca Preta aconteceu durante uma sessão solene em que o parlamento estava homenageando policiais militares.

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Uma sessão solene da Câmara Municipal de Araguaiana, realizada na noite de segunda-feira (23), terminou em confusão e constrangimento após o vereador Alberto Ribeiro da Costa, conhecido como Albertinho (PP), ser expulso do plenário por ordem do presidente da Casa, Juarez Gomes (PSB). O episódio envolveu troca de acusações, intervenção da Polícia Militar e repercussão nas redes sociais.

A cerimônia tinha como objetivo homenagear integrantes das forças de segurança e educadores por atuações recentes, como o trabalho durante a tempestade que atingiu o bairro Cachoeirinha e o apoio à 32ª Festa de Peão de Araguaiana, além de ações no programa estadual Alfabetiza MT. No entanto, a solenidade foi interrompida por um embate entre Albertinho e o presidente da Câmara.

Segundo Juarez, que é policial militar aposentado, o vereador desrespeitou o Regimento Interno ao se desviar insistentemente do tema da sessão para fazer denúncias e críticas fora da pauta. “Ele foi advertido, mas insistiu em tumultuar a sessão. Por isso, determinei sua retirada para restabelecer a ordem”, afirmou o presidente.

Policiais militares que acompanhavam a solenidade foram acionados para retirar o vereador do plenário. A cena causou desconforto entre os presentes e rapidamente ganhou as redes sociais por meio de vídeos gravados por participantes da sessão.

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Albertinho classificou a medida como “arbitrária” e acusou o presidente de agir por motivação pessoal. “Ele quis mostrar força diante dos colegas de farda, já que é policial militar reformado. Já tivemos embates muito piores. O presidente deveria ter reunido os vereadores antes para esclarecer que a Palavra Livre seria restrita ao tema da sessão solene”, criticou o parlamentar.

Em sua defesa, Albertinho afirmou que abordava questões relevantes para o município, como suspeitas de direcionamento em um pregão presencial de R$ 4 milhões para serviços mecânicos e compra de peças. Segundo ele, o caso já é de conhecimento do Ministério Público Estadual. O vereador também citou o descaso com a valorização dos professores, a falta de implantação do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) para os servidores da saúde e as condições precárias das escolas municipais. “Falei da negligência que vem desde a primeira gestão do atual prefeito. As escolas estão caindo na cabeça dos professores”, declarou, visivelmente indignado.

Albertinho é o mesmo vereador que, no início de 2025, denunciou o uso indevido de máquinas da prefeitura, supostamente em benefício do ex-prefeito Getúlio Dutra. À época, o atual prefeito José Marra afirmou desconhecer o caso e exonerou o secretário responsável.

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A presidência da Câmara ainda não informou se o episódio gerará sanções disciplinares futuras.

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Dois prefeitos da região reclamam de antecessores e afirmam ter pegado ‘bomba-relogio’ pronta para explodir

Os dois gestores andam chorando por aí sobre dívidas e falam que estão arrependidos.

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Eleitos com pompa, circunstância e um empurrãozinho generoso dos antecessores, dois prefeitos da região de Barra do Garças-MT estão, segundo dizem por aí, arrependidos até a última célula de terem sido eleitos. A empolgação das urnas virou chororô de gabinete, “recebi dívidas milionárias”, uma bomba-relógio como dizem. A moda agora é culpar quem os apoiou – porque, aparentemente, ninguém avisou que administrar uma cidade não vinha com tutorial no YouTube.

Com apenas seis meses de gestão, os chefes dos Executivos municipais já estão mais exaustos que betoneira em época de concretagem. Aliás, falando nisso… cadê as obras? Nada de cimento, nada de asfalto, nada de máquina acelerando. A gestão virou um eterno mutirão da limpeza. Só falta criar o slogan: “Prefeitura presente, varrendo o passado”.

Um deles, segundo corre nos bastidores, trocou o terço pela calculadora e ainda assim não entendeu nada. Já o outro resolveu cultivar o talento da lamentação pública. Enquanto isso, assessores seguem felizes, devidamente ‘agasalhados’ em cargos e curtindo o ar-condicionado da esperança. E a pergunta que ecoa pelos corredores das câmaras é: se em seis meses já está essa maravilha, imagina em quatro anos? Melhor não imaginar.

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Pra piorar, um dos municípios resolveu que a solução dos problemas estava em multiplicar secretarias – como quem planta bananeira pra resolver a falta de energia. Resultado? A folha inchou, o caixa esvaziou, e o povo ganhou um festival de cargos com aplausos de quem, obviamente, não corre risco de ser demitido. É ou não é um espetáculo?

Fica a dica: talvez seja hora desses gestores fazerem um city tour pelas cidades vizinhas – de preferência, com caderninho na mão – e descobrirem que administrar é mais do que postar selfie com retroescavadeira.

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