Política

Wilson critica livro de Cattani e manda colega estudar; ‘perda de tempo’

Publicados

Política

Professor de história, o deputado Wilson Santos (PSD) disse ter “perdido tempo” ao ler o livro de autoria do colega de plenário, Gilberto Cattani (PL), que traz como tema: “A Socialização da Reforma Agrária e a Distribuição da Miséria”.

Cattani, que se apresenta como crítico do atual modelo de reforma agrária, utiliza o livro para elogiar sistemas aplicados durante o regime militar e a gestão Bolsonaro, contrapondo-os ao que chama de “socialização” do processo na redemocratização. Para Wilson, no entanto, a publicação só reforça as incoerências do colega, que ele classificou como “cliente e beneficiário da reforma agrária” enquanto mantém postura contrária ao tema.

Wilson não escondeu a decepção com a obra e orientou que o colega “estude mais sobre o assunto”. “Ele [Cattani] escreveu um livro. Eu fiz questão de ler o livro e, olha, é uma perda de tempo total. Ele precisa conhecer um pouco a história”, comentou durante entrevista ao Jornal da Cultura 90.7 nesta terça-feira (2).

COMENTE ABAIXO:
Leia Também:  Vou indicar quem toma cerveja comigo”, diz Bolsonaro sobre indicação ao Supremo
Propaganda

Política

Ação popular quer suspender aumento salarial de prefeito e vereadores em Campinápolis

De acordo com o pedido ajuizado por Misael Luiz Inácio, advogado responsável pela ação, reajuste realizado não seguiu a norma indicada

Publicados

em

Jeovan Faria, prefeito de Campinápolis.

Uma ação popular com pedido de tutela de urgência pede a suspensão do aumento salarial para o cargo de prefeito, vice-prefeito, secretários e vereadores no município de Campinápolis. O pedido de suspensão foi ajuizado pelo advogado Misael Luiz Inácio em face do ex-prefeito José Bueno Vilela e de todos os parlamentares da última legislatura, que aprovaram a lei que concedeu o reajuste.

Na última gestão, o prefeito de Campinápolis recebia um salário de R$ 18.107,31, enquanto o vice R$ 9.126,09. Já os secretários recebiam mensalmente R$ 6.898,05. Com o reajuste, os vencimentos passaram a ser de R$ 28,5 mil para o gestor e de R$ 9,3 mil para os outros cargos da administração municipal.

Para o advogado Misael, o reajuste é desproporcional. “Na minha opinião, não merece receber nem 10% disso aí”, disse.

De acordo com os autos do processo, o aumento salarial dos agentes políticos foi realizado em um período inferior a 180 dias do término do mandato político, prazo exigido pela Lei Eleitoral nº 9.504/97, para afastar os efeitos da inflação. Ainda de acordo com o documento, quando o prazo é excedido, o índice de reajuste não pode superar a perda inflacionária que ocorreu ao longo do próprio ano de eleição e, segundo o advogado, o reajuste realizado não seguiu a norma indicada.

Leia Também:  Prefeito em MT e ministro trocam xingamentos: "safado e malandro"; veja vídeo

Como exemplo, Misael Inácio explica no processo que, entre outubro de 2020 e dezembro de 2024, a inflação aumentou em 31,02% (IPCA-IBGE). No entanto, segundo ele, os aumentos salariais foram, em sua maioria, em percentuais superiores. Entre os aumentos que beneficiaram os agentes políticos estão o de R$ 12.303,75 (75,96%) para o prefeito, R$ 6.087,09 (74,57%) para o vice-prefeito, R$ 3.896,82 (72,12%) para as 15 secretarias do município, R$ 5.000,00
(116,27%) para os nove vereadores, entre outros.

A declaração aponta um valor de R$ 6.366.870,72 como dano ao patrimônio público, pelo ajuste salarial da legislatura de 2025/2028, sem incluir eventual 13º salário ou outras verbas decorrentes.

Ao Semana7, Misael afirma que a população é a principal lesada pelas ações dos políticos. “Eles indicam parente e amigo para trabalhar no município e recebem o clamor popular. Ainda, por certo, quase todos eles recebem por fora alguma coisa, por aprovar projeto […] Eu não tenho como provar, mas isso é muito constante, principalmente no Brasil”, disse.

Leia Também:  Venda da dívida dolarizada

A ação popular é direcionada à Vara Única de Campinápolis.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

POLICIAL

CIDADES

POLÍTICA

MAIS LIDAS DA SEMANA