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Artista que começou em Barra do Garças publica livro pela Amazon e concorre prêmio de literatura

Curiango: Amanhã eu vou’ e está inscrito na sexta edição do Prêmio Kindle

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A atriz, professora e escritora, nascida em Caiapônia (GO), mas tendo vivido grande parte da juventude em Barra do Garças (MT), Eliz Brito carrega em sua trajetória costumes goianos e mato-grossenses que resultaram em seu mais recente trabalho, o livro ‘Curiango: Amanhã eu vou’. A obra acaba de ser publicada na Amazon e já concorre a 6ª edição do Prêmio Kindle de Literatura.

Os primeiros escritos da obra começaram ainda em 2016, mas foi só no ano passado, em meio a pandemia da covid-19, que ela conseguiu dedicar-se ao livro, que foi publicado este mês em formato eBook Kindle. “No ano passado o livro possuía apenas 100 páginas escritas, mas daí veio a pandemia, e eu fiz desse período tão difícil para todos nós o mais produtivo da minha vida. Enfiei a cara literatura. Li muito e escrevi muito”, explica a escritora.

Ela conta que a ideia do livro nasceu de um bate-papo com uma amiga sobre procrastinação. “Lembro-me de ter dito a ela a seguinte frase: tenho paciência com gente curiango não. Ela riu e me perguntou o que era curiango. Então eu expliquei a ela que curiango era um passarinho que cantava assim: amanhã eu vou, amanhã eu vou… E a mãe, quando a gente era criança, chamava a gente de curiango quando ela nos mandava ir lavar as vasilhas e a gente ficava “curiangando”, verbo que criei”.

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Curiango: Amanhã eu vou é uma história fictícia, na qual a autora manteve referências geográficas, paisagens e costumes goianos e mato-grossenses. “Os mais reais que minha memória deu conta de relatar. Quero, com este livro, levar a beleza do Centro-Oeste – o jeito interiorano de viver e de falar, o sabor da comida da minha terra –, para o mundo. Pode ser muita pretensão minha, mas quem sabe?”, considerou Eliz.

A autora

Elizângela Pereira Brito Belther é atriz, professora, revisora e escritora. Atualmente mora no Rio de Janeiro. É dramaturga no projeto VestibaEncena de Curitiba-PR há mais de dez anos. Participa como oficineira e jurada no projeto Festival de Teatro e Educação para o Trânsito da Polícia Federal Rodoviária (FETRAN), nos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

Sinopse do Livro

Amanhã eu vou, amanhã eu vou… era o canto procrastinador do curiango a guiar o sonho de Leila. Sonho? Ela já não sabe mais se foi sonho, lembrança ou invenção de sua memória. O que sabe é que, de repente, acorda em uma realidade em que se vê num espelho como uma mulher adulta, enquanto na sua mente ela é apenas uma menina de onze anos. Não são só as lembranças que se embaralham e se confundem, é a realidade e o tempo presente que parecem não fazer mais sentido.

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E é a partir dos retalhos de recordações da sua infância que Leila inicia a busca pelo real motivo que provocou essa lacuna de vinte e dois anos na sua memória capenga, contando também com a ajuda das recordações cravadas na memória do seu corpo, como o aroma do seu shampoo, o gosto da comida goiana ou o cheiro das prantas de Dominique.

Da agitada São Paulo à interiorana Caiapônia, Leila descortina, com detalhes poéticos e simbólicos, as paisagens que propiciam uma reflexão sobre o poder dos espaços na construção das memórias. E, numa prosa rica do dizer do interior de Goiás, ela conduz o leitor por um discurso que é em vários momentos leve e engraçado, em outros denso e pegajoso, e ainda, por vezes, pesado e sufocante.

E, assim, Leila também põe à prova a memória do próprio leitor de Curiango: Amanhã eu vou, convidando-o a conhecer sua história e os rincões do Centro-Oeste, sem adiar para amanhã, sem curiangar na vida.

Onde comprar: https://www.amazon.com.br/dp/B09G21XBFK/ref=cm_sw_r_wa_awdo_D8RBQPV7ADNA9SHS2BH5

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MARCO REGULATÓRIO – Sérgio Ricardo destaca atuação de Max Russi na garantia dos direitos de agentes de saúde

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O presidente do Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE-MT), Sérgio Ricardo, afirmou nesta segunda-feira (29) que o deputado Max Russi (PSB) foi fundamental para a implementação do marco regulatório, que assegura direitos dos agentes comunitários de saúde (ACS) e de combate às endemias (ACE). “O deputado Max foi quem trouxe essa demanda também para o Tribunal de Contas, participou de todas as discussões e hoje o que se colhe é um trabalho conjunto, é um trabalho de parceria”, revelou durante lançamento de cartilha orientativa.

Max Russi foi autor da proposta que criou a Câmara Setorial Temática (CST) dos ACSs e ACEs, hoje denominada Frente Parlamentar, com o intuito de proporcionar qualificação técnica e estudos da legislação. A partir das diretrizes ali discutidas, foi lançado o curso profissional Técnico em Agentes Comunitários de Saúde (TACS) com ênfase em Endemias, que entre 2021 e 2022 formou gratuitamente 3.301 profissionais.

Em seguida, foram diversos encaminhamentos com a Corte de Contas, para a então implantação da mesa técnica, resultando no marco regulatório, que regulamenta as atividades dos ACSs e ACEs, garantindo o cumprimento da Constituição Federal na formalização do vínculo, remuneração, efetivação, pagamento de adicional de insalubridade, dentre outros direitos. Essa é a base legal que já levou a realidade da efetivação para mais de 50% dos agentes de saúde do estado.

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Com isso, o evento realizado no auditório do TCE amplifica o entendimento da unificação dos direitos e garantias dessas categorias, que hoje juntas contam com aproximadamente 7 mil profissionais atuando em todo território mato-grossense. Além do material orientativo na cartilha, o encontro ofereceu palestras e oficinas.

“A cartilha é uma orientação, vinda do tribunal, uma orientação legal para que aquele prefeito, aquele secretário de saúde possa implementar no seu município benefícios como a efetivação, a insalubridade e o plano de cargos e carreiras. Essa é uma orientação de como deve ser feito”, explica o relator Jurídico, Carlos Eduardo.

Jackeline Santana veio de Juína e atua como agente comunitária há mais de sete anos. Ela revela que acompanha todas as tratativas, desde a criação da CST, a pedido do deputado Max, todas as discussões com o tribunal de contas e a implementação legal das garantias das classes.

“A gente que é lá do finalzinho de Mato Grosso sempre diz que tem o antes do deputado Max e o depois do deputado Max. Antes do Max, nós não conhecíamos nossos direitos, não sabíamos o que a gente podia. Agora abrimos os olhos e começamos a ver nossos direitos, assim como cumprimos os nossos deveres”, comemorou.

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Concessão mensal: A criação da concessão mensal de auxílio-alimentação no âmbito do programa Ser Família a agentes comunitários de Saúde (ACSs) e de Endemias (ACEs) foi uma proposta do deputado Max Russi, através do Substitutivo Integral ao Projeto de Lei n° 1/2023 do Executivo Estadual. Com isso, a categoria recebe um auxílio de R$ 200 reais para fortalecer os trabalhos de levantamento das famílias em situação de vulnerabilidade.

“Levar a garantia a esses profissionais que costumo dizer: são a ponta da lança da saúde pública. Assegurar esses direitos é uma luta que venho travando desde quando era prefeito, em 2005. E hoje, como deputado, eu tenho alegria em ter em meu gabinete um setor exclusivo, só para cuidar dos problemas dos agentes de saúde. Essa foi uma decisão acertada que tive e hoje nós coroamos toda essa caminhada, junto ao TCE, com esse marco regulatório”, discursou Max.

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