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Bebê de 5 meses realiza duas cirurgias cardíacas em SP após intervenção da Defensoria Pública

Com apenas um mês de vida, L.V.M. viajou com a mãe via UTI aérea para São José do Rio Preto, onde segue em tratamento

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Após a Justiça acatar o pedido da Defensoria Pública do Estado de Mato Grosso (DPEMT), L.V.M., hoje com 5 meses de vida, foi transferida com a mãe, via UTI aérea, de Sinop (480 km de Cuiabá) para o Hospital da Criança e Maternidade (HCM), em São José do Rio Preto-SP, onde realizou duas cirurgias cardíacas de alta complexidade e ainda está em recuperação.

Desde que chegou ao interior paulista, no dia 26 de agosto do ano passado, com apenas um mês de vida, a bebê já passou por sete procedimentos: duas cirurgias de peito aberto, um cateterismo para colocação de Stent, uma traqueostomia, dois cateterismos de estudo e outra traqueostomia, esta última no dia 2 de dezembro.

A previsão é de que mãe e filha retornem para casa, em Sinop, no início de fevereiro, após a liberação médica, conforme o avanço da recuperação.

“O parto (natural) foi muito difícil. Ela nasceu com mais de 24 horas, teve que fazer pique, com fórceps, nasceu sem respirar, foi reanimada. Ela ficou com a respiração muito cansada”, revelou a mãe, K.P.V.L., de 29 anos.

De acordo com a família, a recém-nascida ficou internada por uma semana na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Santo Antônio, em Sinop, e depois passou mais 17 dias na enfermaria.

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“Eu só descobri que ela tinha cardiopatia com 13 dias de vida. O laudo médico falava que era risco iminente de morte. Demorou uma semana só (para conseguir a transferência) depois que entrei na Defensoria”, contou a pedagoga.

Logo que tomou conhecimento do caso, no dia 21 de agosto, a defensora pública Luciana Barbosa Garcia ingressou com a ação de obrigação de fazer, com pedido de antecipação de tutela provisória de urgência, solicitando a imediata realização do procedimento cirúrgico e demais tratamentos necessários à recém-nascida.

“Quanto ao perigo de dano, não resta demasiado lembrar que a situação atual é insustentável, eis que o aguardo do provimento final importaria em danos gravíssimos à saúde do requerente, haja vista que a evolução do quadro clínico é imprevisível, sob pena de causar malefícios ao seu desenvolvimento, inclusive com risco à vida”, diz trecho da ação.

No mesmo dia, o pedido da Defensoria Pública foi deferido pelo Juízo da Vara Especializada da Infância e Juventude de Sinop, determinando a realização da correção cirúrgica, além dos demais procedimentos necessários para o restabelecimento da saúde da paciente, no prazo de 24 horas, na rede pública de saúde ou, alternativamente, pela rede privada.

Porém, como a determinação judicial não foi cumprida, a Justiça determinou o bloqueio de R$ 355.090,80 na conta do Estado de Mato Grosso, no dia 24, para custear o transporte via UTI aérea e o tratamento necessário no Hospital da Criança e Maternidade, em Rio Preto, noroeste paulista, a 440 km de São Paulo. A transferência ocorreu no dia 26.

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“A gente nunca espera ter um filho com um problema no coração. Quando disse que ia entrar na Justiça, na verdade, fiquei com medo. Saber que ia ter que embora da minha cidade por um tempo, fora do meu estado, foi algo bem assustador. Felizmente, o Estado paga ajuda de custo. Tem casa de apoio aqui na cidade, que ajuda bastante. Aqui não tem diferença de quem é SUS e de quem é convênio. Tratam todo mundo igual”, contou a mãe.

De acordo com os médicos, o quadro de saúde dela é estável, mas a bebê terá que utilizar uma sonda de alimentação por alguns meses ainda, em casa, pois teve paralisia de pregas vocais, o que atrapalha a respiração e a deglutição.

Ela também vai precisar do acompanhamento de uma equipe multidisciplinar de especialistas – fonoaudiólogo, otorrinolaringologista, cardiopediatra, fisioterapeuta, terapeuta ocupacional – para dar continuidade ao tratamento em Mato Grosso.

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PARCERIAS- Prefeitura de General Carneiro e ‘Projeto Aldeia em Foco’ realiza ação transformadora nas comunidades indígenas

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A saúde oftalmológica das comunidades indígenas entre as prioridades da gestão municipal.
Durante quatro dias de muito trabalho amor e dedicação às comunidades indígenas das aldeias Sangradouro (Xavante) e Meruri (Boe Bororo), através do projeto Aldeia Em Foco, idealizado em parceria com a Prefeitura de General Carneiro e o Distrito Sanitário Especial Indígena (Desei), foi possível realizar consultas e exames oftalmológicos para 374 indígenas nas aldeias Sangradouro e Meruri.

O objetivo da administração municipal foi contribuir na realização de tratamento oftalmológicos em pacientes indígenas dessas duas comunidades que necessitam desse tipo de tratamento e atenção, além dos exames também foram realizados 146 encaminhamentos de pacientes que necessitam de cuidados especializados.

Projeto Aldeia em Foco, em parceria com a Prefeitura de General Carneiro.

Segundo Nilson Grimm, coordenador do Projeto Aldeia em Foco, essa foi a 11ª Expedição, e que a expectativa da entidade é atender mais de 1.000 indígenas somente nessa região e em torno de 25 mil em todo o país.

O mutirão de trabalho e atendimento oftalmológico ocorreu entre os dias 10 a 13 de fevereiro nas aldeias Sangradouro e Meruri, e somente foi possível, graças ao apoio do prefeito João Filho e da sua equipe de saúde pública ao Projeto Aldeia em Foco, parceria que não mediu esforços para proporcionar mais saúde e qualidade de vida para a população indígena.

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Durante esse período a ação transformadora foi oferecido serviços e tratamento de saúde visual para população indígena levando inclusive aos locais mais remotos exame de triagem e avaliação subjetiva, focado na qualidade da visão aos pacientes, em alguns casos com tratamento mais aprofundados.

“Nossa gestão estará sempre presente e focada em levar tratamento de saúde com qualidade para toda a população General Carneirense, seja nas comunidades Indígena, em meio aos ribeirinhos, nos assentamentos e no perímetro urbano do nosso município, parcerias como está com o Desei e o Projeto Aldeia em Foco serão sempre bem vindos” Disse o prefeito João Filho.

Foram 374 exames oftalmológicos realizados nesse primeiro momento. 

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