Saúde
Câncer de Fígado: Hospital Santa Rosa realiza procedimento terapêutico inédito em MT
Saúde

O hepatocarcinoma – tumor primário do fígado – ainda é um desafio para a medicina quando se fala nas opções de tratamentos. Sob um novo olhar e com o apoio de uma equipe multidisciplinar, o Hospital Santa Rosa realizou recentemente um procedimento inédito em Mato Grosso. Trata-se da ablação hepática por radiofrequência guiada por tomografia computadorizada em sala híbrida.
O procedimento, que foi efetuado com suporte da estrutura do Santa Rosa Imagem, consiste em um método menos invasivo e seguro, executado com o paciente sob anestesia geral, no qual posiciona-se um pro (espécie de "sonda") de radiofrequência no interior do tumor, que irá gerar calor no local destruindo as células cancerígenas.
Nesta modalidade de tratamento oncológico, o tumor é visualizado por meio de tomografia e o probe é minunciosamente introduzido na pele até atingir a lesão sem a realização de cortes. Vale destacar que, até então, a rotina de radioablação já ocorre em centro cirúrgico guiada por ultrassom, sem tomografia computadorizada, o que não confere tanta precisão.
De acordo com a cirurgiã hepática do Hospital Santa Rosa, Michelli Daltro Coelho Ridolfi, o procedimento foi recomendado para um paciente de 37 anos, sexo masculino, que apresenta uma hepatopatia crônica – quadro de cirrose – complicada pelo câncer de fígado.
“O paciente já exibia insuficiência cardíaca congestiva e arritmias. Logo, indicamos o método por não ser tão invasivo quanto uma cirurgia grande de fígado. Lembrando que o procedimento também pode ser recomendado para o tratamento de tumores presentes nos pulmões, rins ou glândulas adrenais, entre outros. Cabe avaliar cada caso”, destaca.
TREINAMENTO – Conforme explica o coordenador do Departamento de Radiologia Intervencionista do Hospital do Câncer de Barretos e especialista em procedimentos minimamente invasivos, o radiologista intervencionista Mateus Saldanha Cardoso, que foi convidado a realizar o procedimento no Santa Rosa, a ablação por radiofrequência permite tratar tumores pequenos (entre 3-5cm) em que a abordagem minimamente invasiva seja a mais indicada – como em casos em que há tumores recorrentes e/ou pacientes sem condições cirúrgicas, entre outros.
“Poder tratar pacientes que não teriam outra opção é algo que não tem preço. Sem contar que prezamos pela segurança deles acima de tudo. Este é um método minimamente invasivo (sem cortes), rápido e em que você pode tratar, inclusive, a recorrência de tumores no futuro. Fica complicado fazer diversas cirurgias abertas no fígado. Contudo, é possível realizar várias intervenções percutâneas, se necessário. Essa técnica também possui um período de internação breve, geralmente entre 24-48 horas – diferente de procedimentos como a hepatectomia, que exige cerca de sete dias em avaliação”, reforça Cardoso.
ESTRUTURA – O radiologista intervencionista complementa que a realização do procedimento requer uma estrutura organizada, bem como profissionais alinhados. “No caso do Santa Rosa, preparamos uma sala híbrida – trouxemos o centro cirúrgico para o tomógrafo – e treinamos uma equipe multidisciplinar. Isto faz toda a diferença no tratamento. Aliás, promover o debate entre os profissionais é fundamental para que seja feita a indicação e a realização do procedimento por uma equipe/profissional capacitado. No final, quem ganha é o paciente”, pondera.
Cardoso já aguarda aprovação para a realização de outro procedimento semelhante em Cuiabá. Desta vez, por indicação do médico responsável técnico pelo serviço de Oncologia do Santa Rosa Onco, o oncologista clínico Bruno Heringer.
ACREDITAÇÃO – Prestes a completar 20 anos, o Santa Rosa é o único hospital de Mato Grosso certificado pela Acreditação Canadense, nível Diamond – uma das principais certificações de qualidade em saúde no mundo. A instituição também é certificada em Excelência, Nível III, pela Organização Nacional de Acreditação (ONA).

Saúde
Em uma semana, MT registra 9.396 casos de infecção por Covid-19
Entre casos confirmados, suspeitos e descartados para a Covid-19, há 60 internações em UTIs e 81 em enfermarias públicas.

Em uma semana, de segunda-feira (20) a domingo (26), Mato Grosso registrou 9.396 casos de infecção pelo coronavírus.
Nas últimas 24 horas, a taxa de internação em UTI Covid no Estado ficou em 70,79%.
Em enfermarias públicas, a taxa subiu de 16% para 17%, conforme o Painel Epidemiológico da Secretaria de Saúde.
Entre casos confirmados, suspeitos e descartados para a Covid-19, há 60 internações em UTIs públicas e 81 em enfermarias públicas.
Nas últimas 24 horas, foram notificados mais 267 novos casos de Covid-19 em Mato Grosso.
Também nas últimas 24 horas, foram registradas mais duas mortes causadas pela doença.
Até agora, no total, foram registradas 14.979 mortes em decorrência do coronavírus.
A Secretaria de Estado de Saúde notificou, até a tarde deste domingo (26), 757.442 casos confirmados da Covid-19 em Mato Grosso.
Dentre os dez municípios com maior número de casos estão: Cuiabá (135.443), Várzea Grande (53.569), Rondonópolis (44.283), Sinop (34.297), Tangará da Serra (24.341), Sorriso (23.277), Lucas do Rio Verde (23.318), Primavera do Leste (22.633), Cáceres (17.366) e Alta Floresta (16.999).
Dos 757.442 casos confirmados da Covid-19 em Mato Grosso, 8.925 pessoas estão em isolamento domiciliar e 732.846 estão recuperadas.
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