Saúde

Emendas de Jayme Campos garantem mais R$ 5,7 milhões para atenção à saúde

Recursos do PAP são utilizados para a compra de insumos, o funcionamento das unidades de saúde, o custeio de programas e estratégias de saúde

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O Governo Federal acaba de liberar mais R$ 5,7 milhões em recursos do Orçamento Geral da União para mais 8 municípios de Mato Grosso. Os valores, consignados através de emendas apresentadas pelo senador Jayme Campos (União-MT), deverão ser utilizadas nas ações do Piso da Atenção Primária à Saúde (PAP), que é o conjunto de recursos financeiros destinados ao financiamento das ações de saúde básica no Sistema Único de Saúde (SUS).

“Estamos avançando no sentido de garantir aos municípios condições para investir na saúde pública, que é, sem dúvida alguma, uma das mais importantes ações que um político pode oferecer à população” – frisou o senador, que já foi três vezes prefeito de Várzea Grande e agora, como senador, integra a Frente Parlamentar de Defesa dos Municípios Brasileiros no Congresso Nacional.

Os oito municípios que tiveram recursos liberados agora pela União são: Canabrava do Norte, Cláudia, Colíder, Cotriguaçu, Juscimeira, Nova Brasilândia, Nova Ubiratã e Nova Xavantina. Campos havia anunciado, na semana passada, R$ 3,1 milhões para saúde de Várzea Grande – dos quais, já R$ 600 mil liberados. No começo de setembro, foram mais R$ 2,2 milhões para as cidades de Araputanga, Colniza, Nova Canaã do Norte, Santo Antônio de Leverger e São José dos Quatro Marcos.

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Neste ano de 2025, o total pago em emendas individuais para assistência hospitalar e ambulatorial, além do custeio dos serviços de saúde, foi de quase R$ 20 milhões, atendendo mais 40 cidades de Mato Grosso.

Os recursos do PAP são utilizados para a compra de insumos, o funcionamento das unidades de saúde, o custeio de programas e estratégias de saúde, como vacinação e controle de doenças. O financiamento da Atenção Primária a Saúde, através do PAP, é crucial para que os municípios possam prestar uma atenção integral à saúde da população, sendo a principal porta de entrada para o SUS.

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Brasil soma 16 casos e 209 suspeitas de intoxicação por metanol

País registra 225 notificações e São Paulo concentra 192 registros, com 14 confirmações; Bahia e Espírito Santo descartaram os casos

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O Ministério da Saúde confirmou neste domingo (5.out.2025) que o Brasil tem 225 registros de intoxicação por metanol após ingestão de bebida alcoólica, somando 16 casos confirmados e 209 em investigação. Os dados foram enviados pelos Estados e consolidados pelo Cievs (Centro de Informações Estratégicas e Resposta em Vigilância em Saúde Nacional).

O Estado de São Paulo concentra a maior parte das notificações, com 192 registros – sendo 14 confirmações e 178 em investigação. Também há confirmações no Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Pernambuco, Paraná e Bahia.

Segundo o ministério, 13 unidades da Federação notificaram casos: Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pernambuco, Paraná, Rondônia, São Paulo, Piauí, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Paraíba e Ceará. Já Bahia e Espírito Santo tiveram os casos inicialmente registrados descartados.

O país soma ainda 15 mortes notificadas, dos quais 2 já foram confirmados em São Paulo e outras 13 permanecem em investigação (7 em São Paulo, 3 em Pernambuco, 1 no Mato Grosso do Sul, 1 na Paraíba e 1 no Ceará).

As informações divulgadas pelo Ministério da Saúde levam em conta os registros enviados pelos Estados até as 16h de domingo (5.out.2025) e podem ser atualizadas. Leia a íntegra dos dados (PDF- 38 kB).

ANTÍDOTO CONTRA METENOL

Na manhã deste sábado (4.out), o ministro Alexandre Padilha anunciou a compra de 2.500 unidades de fomepizol, medicamento usado como antídoto ao metanol. A aquisição foi feita junto à Organização Panamericana de Saúde a partir de um fornecedor no Japão.

Ele também anunciou a compra de 12.000 novas ampolas do etanol farmacêutico de empresas brasileiras. Elas se somarão às 4.300 adquiridas anteriormente pela pasta para “estoque estratégico” dos centros de saúde.

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Até o momento, a ingestão dos produtos adulterados foi registrada principalmente na Zona Sul de São Paulo e em São Bernardo do Campo. As vítimas consumiram bebidas como gin, vodka e whisky em bares, festas ou em suas casas.

As autoridades de saúde prosseguem com as investigações sobre a origem das bebidas adulteradas e a extensão da contaminação.

O que é metanol?

O metanol, também conhecido como álcool metílico (CH₃OH), é uma substância química altamente tóxica, volátil e inflamável. Trata-se de um álcool simples, incolor, de odor semelhante ao da bebida alcoólica comum. No passado, era chamado de “álcool da madeira” por ser obtido da destilação de toras. Hoje, é produzido em escala industrial, sobretudo a partir do gás natural.

O líquido é usado como matéria-prima para a produção de formaldeído, ácido acético, resinas, solventes e tintas. Também está presente em anticongelantes, limpa-vidros e removedores de tinta. No Brasil, uma das principais aplicações é na produção de biodiesel, por meio da transesterificação.

Dosagem letal

A ingestão de 4 ml a 10 ml de metanol pode causar danos irreversíveis, como a cegueira, segundo o CFQ (Conselho Federal de Química). O conselho alerta que pequenas doses já representam uma ameaça real à vida. Estima que 30 ml de metanol puro podem ser letais.

Efeitos no organismo

O perigo maior da ingestão de metanol aparece nos efeitos tardios, afirma o Conselho Federal de Química. O metanol é metabolizado no organismo em formaldeído e ácido fórmico, este último responsável por causar acidose metabólica — um grave desequilíbrio do pH sanguíneo. Os sintomas incluem:

  • respiração acelerada;
  • aumento da frequência cardíaca;
  • dor abdominal persistente;
  • danos à visão, que podem evoluir para cegueira irreversível.
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Diagnóstico e tratamento

De acordo com a Abno (Associação Brasileira de Neuro-oftalmologia), o diagnóstico deve ser feito a partir da história clínica do paciente e por exames de sangue e de imagem.

Em caso de suspeita de ingestão ou contato prolongado com metanol, não induza o vômito e encaminhe a pessoa com urgência para o hospital. Quanto mais cedo forem realizados o diagnóstico e o tratamento, menor é o risco de morte ou de sequelas graves.

O tratamento é feito com medicamentos intravenosos (fomepizol) que, assim como o etanol, podem inibir o metabolismo do metanol, evitando a formação do ácido fórmico, causador das sequelas mais graves. O paciente pode ser submetido à lavagem gástrica e hemodiálise.

O risco da adulteração

Segundo o Conselho Federal de Química, o problema surge quando o metanol é usado de forma criminosa na adulteração de bebidas alcoólicas.

A ingestão, inalação ou contato prolongado com o metanol pode provocar sintomas imediatos, como náusea, tontura, vômito e depressão do sistema nervoso central.

Prevenção e controle

Para evitar intoxicações, recomenda-se:

  • verificar a procedência das bebidas compradas;
  • desconfiar de preços muito abaixo do mercado;
  • não consumir produtos sem registro oficial.

A fiscalização rigorosa de órgãos governamentais e as análises laboratoriais periódicas feitas por profissionais da química são essenciais para prevenir tragédias. Eles têm o papel de identificar contaminantes, garantir a qualidade dos produtos e conscientizar a população sobre os riscos do consumo de bebidas adulteradas.

 

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